Capítulo 13 Atena

Conforme o conselho da minha irmã, acordei as quatro e quarenta da manhã troquei minha roupa e bati uma vitamina de morango e banana e sai de casa juntamente com o sol que estava começando a nascer, fui para a estrada próxima para começar a minha corrida fiz um pequeno alongamento e iniciei bem lentamente já que eu não fazia isso a alguns anos e estava um tanto quanto enferrujada, coloquei meus fones de ouvidos e comecei lentamente dando trotes de corrida e caminhada rápida treinando minha respiração inspira pelo nariz e soltar pela boca, e assim com esse pensamento e ao som de Coldplay nos fones.

Não era dacil mais logo meus pensamentos foram inundados e perdi a noção do tempo, avistei a frente alguém vindo mais não dei importância conforme fomos nos aproximando fui reconhecendo o monumento que estava terrivelmente sexy na minha direção.

 — Só pode ser brincadeira!

Foi o meu primeiro pensamento devido o total de possibilidades de encontra-lo tantas vezes por acaso!

Ele sorriu ao me ver e então paramos assim que estávamos frente a frente.

Nico tirou os óculos escuros e me lançou aquele sorriso malandro e eu apenas abaixei a cabeça em negativa sorrindo me recordado das palavras da minha irmã no dia anterior sobre nós dois.

— Sempre me surpreendendo!

Ele diz me analisando e não posso deixar de fazer o mesmo, ele estava sem camisa e foi a primeira vez que vi aquele peitoral esculpido a mão diante dos meus olhos, ele era delicioso e o pior é que sabia disso, depois de uma bela análise fico envergonhada quando percebo que ele estava com uma das sobrancelhas levantada e de sorriso largo me pegando em flagrante, Droga!

— É a minha primeira vez!

Digo com a voz falha sentindo meu rosto pínicando, certeza que estou vermelha.

— Hummm entendi, precisa de ajuda?

— Para correr?

Falo assutada

— Sim, para o que mais seria ?

Ele fala se aproximando e dou um passo para trás.

— A...acredito que não tenha como me ajudar nesse tipo de esporte!

— apenas com o ritmo e a respiração.

Ele coloca uma mexa suada do meu cabelo que soltou atrás da orelha e isso me causa arrepios.

— Obrigado, mais não precisa você já me ajudou muito nesses últimos dias com o trabalho não quero atrapalhar mais!

 — Até parece Atena, é irmã da Kira portanto é minha também vamos lá, estou correndo de volta para casa seguimos juntos até lá e depois você segue sozinha até a sua, não pode forçar muito no início ou amanhã não irá conseguir colocar o pé no chão de dor!

Por algum motivo incerto ouvi-lo dizer que me vê como irmã depois do nosso quase beijo me incomodou um pouco, mais fico feliz em saber que ele levou nossa amizade para esse patamar assim não preciso me preocupar com nossa ralação depois de tudo.

— Ok!

Concordo com ele que sorri triunfante e então segura em meus ombros me virando para a direção contrária que estava indo, percebi enfim que estava distante da cidade, não sei por quanto tempo corri nesse ritmo para ficar tão longe de casa já em uma área não habitada.

Ele começou a correr e eu fiquei parada observando, ele vira para trás sem para de se movimentar e grita.

— Vai ficar aí parada ?!

Óbvio que não! respondo em pensamento e então corro em sua direção pegando velocidade para alcanca-lo, Nico vira para frente assim que me aproximo e corremos lado a lado por cerca de quinze minutos até que chegamos na entrada de um condomínio de luxo no estilo de chácaras e ele para me fazendo fazer o mesmo, estou ofegante e abaixo colocando as mãos nos joelhos tentando me recuperar, Nico tinha costume e seu ritmo era acelerado diferente do meu, minhas pernas tremiam involuntariamente e acabo caindo na gargalhada da minha situação me sentando no chão sendo observada por um Nico curioso.

Ele estende a mão em minha direção para me ajudar a levantar e a seguro sendo puxada por ele ficando de pé.

—Obrigado!

— Desculpa, forcei de mais ?

— A verdade é que suas pernas são maiores que as minhas, então um passo seu são dois ou mais dos meus, mais está tudo bem!

— Vamos entrar, te levo de carro para casa.

— Você mora aqui?

— Sim, por que a supresa ?

— Achei que morasse na cidade, jamais imaginei que gostasse da tranquilidade assim....

— Aqui é o meu refúgio, tenho um lugar na cidade para os dias que estou cansado de mais, porém aqui é o meu lugar.

Ele diz me surpreendendo e então percebo que sei muito pouco sobre ele e que a imagem que criei dele de nada parece com o que de fato é!

— Obrigada, deixa que eu sigo daqui.

— Tem mais ou menos quatro km até a cidade mais o que levará para chegar a sua casa, não seja teimosa e vem logo.

Ele me puxa pelo braço me levando para dentro da portaria e seguimos para a sua casa, sigo ao seu lado em silêncio até que ele para em frente a uma casa linda e me conduz para dentro.

— Fique a vontade, quer alguma coisa?

— Água!

Falo e ele sorri, desaparece da minha vista e retorna com com copo cheio de água gelada e me entrega, pego e tomo tudo de uma vez me trazendo um pouco de alívio.

— Quer mais?

ele pergunta e eu entrego o copo em suas mãos.

— Não, obrigada!

— Certo, se importa de espera um pouco vou tomar um banho e então te levo e já vou para o restaurante.

— Tranquilo, se puder só não demorar muito ou meu chefe me mata caso chegue atrasada no trabalho.

Dou uma piscadela para ele que solta uam risada alta.

— Que carrasco, o que são uns minutinhos de atraso não é?! fique tranquila.

Ele saí e então eu observo sua sala, bem ampla e arejada, com janelas grandes que dão uma vista a entrada da casa com uma grama verdinha milimetricamente cortada, não quero me sentar em seu sofá pois estou molhada por isso abro a porta e me sento na escada da entrada observando em volta até que ele aparece já todo vestido com calça jeans e camiseta preta e um colar com uma chave pendurada, não é a primeira vez que o vejo usando e tenho curiosidade do que ela abre mais não tenho a ousadia de perguntar.

— O que faz aqui fora?

— Não queria sujar sua casa...Vamos?

— Sim!

Sigo ele até o carro que abre a porta para que eu entre e então a fecha dando a volta e tomando seu lugar dando partida e saindo da garagem.

— Sua casa é linda...

Falo quebrando o silêncio.

— Obrigado, eu gosto muito desse lugar.

— Da para ver o porque!

Pouco tempo depois e um pouco de conversa fiada ele para em frente ao meu condomínio nada parecido com o seu.

— Mais uma vez obrigada, e desculpa ter atrapalhado você.

— Não foi nenhum incômodo, te espero no restaurante mais tarde!

Saio do carro e aceno enquanto ele sai seguindo o seu caminho, entro em casa morta e deito no sofá tirando o tênis e respirando enfim aliviada, o que foi

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