briga

  Boa noite meu anjo — Falou Connor e Enrico assim que o olhou já levantou enfurecido.

O que faz aqui? — perguntou ele enfurecido, tratei logo de me levantar e fui para a frente dos dois.

Vim jantar com minha futura esposa, me diz Enrico, por qual motivo isso te incomoda tanto? — ele provocou e meu primo sem muito controle avançou nele.

Você não vai sair com ela, eu já te disse — Enrico disse explodindo.

Não é você quem decide — respondi mandando que os dois se afastassem, nesse momento fiquei na frente do Enrico e quando ele viu que os olhos do Connor percorriam meu corpo ficou louco e avançou nele.

PAI, PAI — gritei porque sabia que eu não ia conseguir segurar nenhum deles, meu pai e meu tio apareceram e logo conseguiram separar eles.

Que porra está acontecendo? — perguntou meu tio enquanto meu pai me esticava seu casaco porque meu vestido era curto e deveriam ter pelo menos 50 soldados ali.

Eu vim para o jantar, ele avançou em mim — Connor falou e desmenti.

Você provocou e eu te avisei que não estava em condições hoje, te mandei uma mensagem cancelando — respondi.

Vocês não podem desrespeitar minha casa, Enrico entra agora mesmo, Lavínia meu bem vá para sua casa, Connor, se minha sobrinha desmarcou você não deveria ter vindo, por favor vá embora e não a procure mais — falou meu tio e fiz o que ele disse, vi Enrico sair também e percebi o olhar de ódio e fúria que tinha no rosto de Connor antes que ele fosse embora.

  Entrei na minha casa e me sentei sem acreditar, isso estava saindo do meu controle, meu pai veio logo atrás de mim, mas fui surpreendida pela tia Samira, tio Dante, Serena e Enrico entrando logo atrás dele.

Enrico ou você fala de uma vez com sua prima e seu tio, ou eu te proíbo de seguir com esse descontrole, já passou dos limites e logo alguém se machuca sério — meu tio falou e ele me olhou sério, então começou a falar:

Lavínia, eu tentei lutar contra isso a muito tempo, esse sentimento que só cresceu dentro de mim, a proteção de irmão se tornou uma obsessão de homem, acredite que lutei muito, mas isso não pode mais me matar dessa forma — na medida que ele ia falando meu coração palpitava mais, sentia que tudo girava ao meu redor, sentia que ia sucumbir, o clima ao nosso redor era tenso e ele ajoelhou na minha frente me deixando zonza.

__ Lavínia, case comigo — ele disse e cai para trás sentada no sofá, fiquei constrangida de início e não consegui responder, parecia que ele estava me pedindo para a família e isso era uma conversa que deveríamos ter a sós.

Perdi a noção do tempo e vi que todos me olhavam, me levantei e pedi licença a todos, sai dali e deixei ele ajoelhado na sala, mas eu sabia que ele viria atrás de mim, ele sabia onde eu estaria.

Enrico ...

  Com o aparecimento do Connor e com o que ele me disse eu sabia que ali teria problemas, a forma como ele a olhou me fez querer arrancar seus olhos, ela assustada com nossa briga chamou ajuda e logo meu tio e meu pai nos separaram.

Enrico entra — meu pai falou e entrei furioso, vi que Lavínia também entrou e minha mãe me disse:

Que isso meu filho, assume logo que a ama — quando ela disse isso percebi que todo mundo já sabia, eu tentava esconder, mas provavelmente estava na minha cara o tempo todo.

 Entendi que eu precisava assumir, assim que meu pai entrou eu disse que fossemos para a casa do meu tio, eu resolverei isso de uma vez por todas, sem precisar mais esconder, então seguimos eu, meus pais e minha irmã até a casa do meu tio que estava na porta, parecia que ele me esperava então falei:

Vou fazer as coisas certas tio, posso falar com a sua filha? — perguntei e ele abriu a porta e entrou, Lavínia pareceu perdida e confusa ao me ver, quando ajoelhei a pedindo em casamento com o anel da nossa vó ela se perdeu no tempo, meu avô me entregou esse anel no momento que soube dos meus sentimentos, minha prima saiu desnorteada e nem me respondeu, ela me deixou ali sozinho ajoelhado, meu tio estava louco para rir, mas graças a tia Luna ele segurou a onda, fiquei de pé e disse:

Eu vou falar com ela, acho que antes de fazer isso eu deveria ter ouvido ela — assim saí dali e segui em direção ao único lugar que a acalmava, a casa na árvore.

  Quando entrei ali ela estava sentada na cama com uma taça de vinho na mão, seu olhar estava neutro e não entregava nada, Lavínia era boa nisso, mascarar os sentimentos, seria uma advogada e tanto e daria trabalho, ela olhava para o céu estrelado daquela noite atípica, uma noite quente em meio ao inverno da Itália.

Você não deveria ter feito isso assim me pegou de surpresa, afinal queria casar comigo ou com a família? — questionou.

Lavínia, eu sou homem Porra, estava traindo meu tio dessa forma, eu precisava ser honesto, eu amo você, ver a forma como aquele infeliz te olhou me deixou louco, assim como ver a forma como seu pai me socou com raiva também — falei e ela me olhou confusa.

Meu pai te socou? — perguntou preocupada e sorri, então ela voltou a sua indiferença.

Eu gosto de você, gosto muito, mas você me deixou sozinha após meu primeiro beijo, agora quando viu o Connor interessado em mim resolveu que quer casar? Eu sou o que além de uma obsessão Enrico? — ela questionou e percebi que a deixar sozinha deixou seu coração com uma marca.

Me perdoa por isso, eu nunca mais vou te deixar sozinha Lavínia, case comigo — falei a puxando pela cintura ansiando sentir seu gosto mais uma vez, o gosto que me deixava excitado e alucinado, então quando a beijei ela sorriu e retribuiu, depois me olhou e disse:

Eu aceito sim, não vou me esconder dos meus sentimentos Enrico, eu também amo você.

***Esta obra está sob contrato com a NovelToon, e a pirataria, como a reimpressão sem permissão, é estritamente proibida.***

***Faça o download do NovelToon para desfrutar de uma experiência de leitura melhor!***