Chegamos em casa e minha tia já esperava ansiosa pela filha, Serena e Giovanni já estavam em casa e assim que a larguei ali voltei para o galpão, eu não deixaria de participar dessa tortura, Giovanni me encontrou no caminho e avisou que iria comigo, como eu já disse, todos os homens da família tem asco de estupradores, sei que as mulheres irão dar o suporte necessário para a menina e nós cuidaremos desse verme.
__ Enrico? Deixou minha sobrinha em casa? — perguntou meu pai assim que me viu.
__ Sim, não ia deixar de participar, só uma mão está ruim, a outra pode dar um bom amasso nesse cara — falei e vi que o cara já estava bem machucado, peguei uma faca e pensei em logo arrancar seu pau fora, mas fui surpreendido quando outra faca fincou onde eu queria arrancar, virei para trás de mim e vi ali o infeliz que eu queria matar.
__ Quem te disse que poderia acabar com a minha diversão? — questionei me aproximando, o infeliz tinha um sorriso largo no rosto e eu estava louco para arrancar dele.
__ Relaxa aí futuro primo, o seu tio me convidou, eu posso participar e não tinha seu nome naquele pau segura a onda — ele disse debochando e não aguentei, pulei em cima dele e o acertei no rosto, ele logo revidou batendo na minha costela, meu pai pediu que os soldados parassem nos dois e assim aconteceu.
__ VOCÊ NÃO VAI TOCAR NELA — gritei e ele respondeu:
__ Que isso cara, primas e irmãs crescem, são infelizmente criadas para isso — nessa hora meu tio o socou.
__ Minha filha não foi criada para isso, e se depender de mim você não sai com ela não — ele disse e agradeci por ter ele como tio.
__ Ainda bem que são elas quem escolhem né — falou o abusado e voei nele mais uma vez.
__ Enrico chega — falou meu pai e me afastei furioso, acabei quebrando o gesso da mão, mas já era acostumado com a dor, ele falou que estaria no horário na casa do meu tio e saiu, o cara era muito abusado.
__ Luca, Julian, vocês terminam aí, Enrico e Fernando vem comigo — meu pai disse.
Fomos até o tatame que tinha ali no galpão e meu pai mandou que subisse ali, pegou um copo de bebida e vi meu tio se preparando, que droga, será que ele quer lutar?
__ Enrico eu criei um homem de caráter, então diga ao seu tio o que me falou — meu pai disse e meu tio arqueou a sobrancelha.
__ Tio, eu não vou lutar com você, e sinto muito por isso, mas eu não posso mais resistir, eu amo a Lavínia mesmo achando super errado isso — falei e ele avançou em um soco.
__ Você não lutará, vai apanhar, ama a Lavínia? Não estranho afinal são primos né — ele reclamou.
__ Conte ao seu tio o que fez com ela ontem — meu pai falou e fechei os olhos por um minuto, tentando acreditar que meu pai estava me jogando aos leões.
__ O que fez com a minha filha Enrico? — questionou ele e me acertou outro soco.
__ Enrico se defende, assim não tem graça — meu pai falou.
__ Eu amo do jeito que você ama a tia, não posso mais ficar longe dela — falei desviando do soco.
__ A é? Porque então sinto que fez algo pelas minhas costas? — questionou me fazendo sentir um traidor.
__ Eu a beijei, me desculpa tio, mas não me arrependo — no momento que baixei a guarda ele me derrubou.
__ Se gosta da minha filha de verdade eu não serei contra, mas minha princesa não é menina de ficar agarrando por aí, não recebi outro pedido de casamento que não fosse o do Connor, que eu não vou aceitar, e se ela nutre sentimentos por você acho que tem que se aligeirar, porque hoje pela manhã ela aceitou jantar com o Connor na nossa casa, mesmo sabendo o homem que é, agora que entendi, ela quer te castigar, por isso eu amo a minha filha, não é uma boba, é tão vingativa quanto a mãe — ele falou deixando claro que aceitava nosso relacionamento, agora preciso fazer que ela aceite.
Lavínia ...
Cheguei em casa acompanhada do Enrico, meu irmão e minha prima estavam ali, minha mãe logo me abraçou e fomos para dentro.
Me diz que você socou aquele infeliz — perguntou Serena e eu ri, ela era feminina e delicada, mas odiava essas coisas assim como eu.
Sim não consegui resistir, mas não foi nem perto do que ele merecia, tenho certeza que os homens da família farão justiça — respondi.
Tenha certeza sim, Oliver, Fabrizio e Julian assim como os meninos sentiram na pele isso com sua tia Marisa, Fernando me disse que eles fizeram picadinho do cara — minha mãe respondeu, olhei no relógio e já eram 18:30, Connor estaria aqui as 19, vou desmarcar com ele o jantar, não estou no clima de jantinhas, peguei meu celular e enviei uma mensagem cancelando, subi as escadas e fui tomar um banho, a noite hoje estava quente e não tinha neve então me hidratei, coloquei um vestidinho leve, deixei meu cabelo solto e peguei um vinho, sentei no jardim central e fiquei observando a grande piscina, geralmente era ali que a família toda se reunia, nosso complexo era como um bairro residencial, as casas ficavam lado a lado, tinham calçadas, flores e cada casa tinha sua piscina aquecida e tínhamos a central que era bem grande, no jardim tinha uma mesa de lanches, luzes e várias cadeiras, geralmente nessa parte da casa quase não vinham soldados por ser o lugar onde ficávamos mais a vontade.
Que delicia — ouço uma voz e vejo Enrico se aproximando.
O que quer? — perguntei sem paciência.
Falar com você, abaixa a guarda para mim vai — ele falou sentando na minha frente, logo peguei a manta e cobri as pernas, ele olhou sério e sorriu de forma cafajeste, mas uma presença no lugar o fez ficar furioso e eu sabia que ele logo explodiria.
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Atualizado até capítulo 61
Comments
Márcia Jungken
Dante é um dedo duro 🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣🤣
2025-02-19
1
Summer 🔥
Que verme, sem respeito nenhum.
Será que a sonsa ainda vai dar chance???
2024-12-16
1
Maria Zelia
eita que Enrico é muito ciumento, mas a Lavínia provoca. kkkkkkkkk
2024-09-24
2