Saí da cama por volta das 3 horas da manhã, tínhamos um lugar onde ficávamos brincando quando eramos crianças, uma casa na árvore que virou meu refúgio depois, vesti um roupão e fui até ela, o soldado não se aproximava muito, pois sabia que ali era meu lugar de ficar em paz, ele estava comigo desde nova e sempre foi muito correto e respeitoso, ninguém desconfiava que ali era onde eu tinha minhas bebidinhas, a casa era rodeada de árvores e ficava bem privada.
Sentei e como estava frio deixei tudo fechado tinha uma cama de casal e um beliche ali e me sentei, servi um copo e liguei a TV, o teto da casa era de vidro e fiquei contemplando a beleza do nosso céu italiano.
Mandei uma mensagem para minha mãe por desencargo de confiança e avisei que estava ali na casa, ela mandou logo em seguida uma resposta de coração, minha mãe com certeza estava transando, ui, eca, ainda bem que vim para cá, já tinha tomado uns dois copos quando ouço barulho na porta, será que é a Serena?
Quem eu vejo entrar é ele, Enrico, com seu ar imponente e seu perfume forte, ele não estava com cara de bravo com antes, e perguntou:
Posso entrar?
A casa é nossa, pode sim, estou vendo Tom e Jerry como nos velhos tempos — falei erguendo a coberta e ele tirou o tênis sentando do meu lado.
Você está bebendo? — perguntou olhando a garrafa quase pela metade.
Tenho mais de 18 anos, eu posso beber — respondi olhando outra mensagem chegar no celular.
Quem está te enviando mensagem? — perguntei.
Um pretendente — respondi despretensiosa e ele arrancou da minha mão o celular.
Ei, me devolve — falei tentando tirar o celular de sua mão, mesmo sabendo que era quase impossível.
Esse infeliz quer morrer né, eu vou matar ele — ele falou bloqueando o número e me entregando.
Você não tem direito de se envolver, eu escolho quem quero conhecer — falei e pareceu pegar ele de surpresa.
Você quer conhecer ele? — perguntou.
__ Aí Enrico, me diz o que quer de mim? Você me confunde, sei que me vê como uma criança, mas eu não sou, estou com sentimentos que quero conhecer, o primeiro beijo que eu finalmente quero dar, por que você insiste em me prender? Todo mundo cresce e eu também cresci — falei sem imaginar que ele faria isso.
Enrico...
Quando cheguei em casa e vi o soldado da Lavínia perto da árvore, logo me aproximei e ele me disse que minha prima estava ali, assim que me viu ela logo sorriu, ela estava deitada vendo desenho e me chamou para sentar ao seu lado, Lavínia estava bebendo e falando por mensagens, mas fiquei furioso quando vi com quem ela falava, tirei o celular da sua mão e vi que era o Connor, como ele tem o número dela? A mais ele descobrirá para que mais serve a boca dela sim, eu matarei esse cara.
Lavínia começou a me confrontar, se aproximou perigosamente e seu perfume misturado ao cheiro do álcool no ambiente que estávamos era um perigo real.
Quando ela me questionou sobre o motivo de a prender joguei todo meu controle para o espaço, ela queria dar um primeiro beijo, eu não tinha como permitir que fosse com outro.
Puxei Lavínia para mim e a peguei no colo, ela logo enroscou as pernas na minha cintura e no momento que seus lábios tocaram os meus perdi o restante de prudência que eu tinha.
Lavínia...
Enrico me pegou no colo e meu único instinto foi enroscar minhas pernas em sua cintura, seu aperto forte me mantinha firme em seus braços e seu olhar penetrante me faria realizar todos os pedidos dele naquela noite, eu ansiava pelo momento que nossos lábios se juntariam, ansiava sentir seu gosto, e então aconteceu, ele me beijou com veemência, sua língua duelava com a minha e no meio das minhas pernas a sensação de calor crescia, Enrico me deitou na cama e ficou sobre mim, parecia que ele havia jogado todo o medo para o espaço, e naquele momento eu queria tudo que ele iria me dar.
Enrico...
Deitei Lavínia na cama e continuei a beijando, sentia seu corpo e seu cheiro e isso era combustível para minha loucura, minha ereção já estava impossível e eu não poderia fazer isso, droga estou perdendo a cabeça.
Me levantei deixando Lavínia ali deitada, cabelo bagunçado e a boca deliciosamente inchada, seu olhar suplicava que eu não parasse, mas eu não poderia fazer isso.
Enrico? — ela me chamou, mas eu não conseguiria a encarar, me virei em direção à porta e ela chamou mais uma vez.
ENRICO? — dessa vez ela chamou mais alto e eu saí dali, segui em direção a minha casa e entrei no meu quarto, soquei a parede de raiva, soquei a minha porta e quebrei algumas coisas, meu pai entrou no meu quarto e minha mãe veio atrás, quando ele viu o meu quarto e meu pulso torto disse que me levaria ao hospital.
__ Seu pulso está fraturado, vamos ao hospital e você vai me dizer bem certinho o que aconteceu — falou e assenti, eu não esconderia isso dele, mesmo que o decepcionasse.
Lavínia...
Não acreditei que ele me deixou ali sozinha, não permitirei que ele me faça de boba outra vez, fiquei deitada extasiada pela sensação do beijo, seu gosto perfeito, seu perfume que parecia uma nova camada de roupa em mim, meus lábios que ardiam levemente e meu rosto arranhado pela sua barba, tinham rastros do Enrico em cada milimetro do meu corpo, não conseguiria esconder nada de ninguém se me vissem assim, então fiquei ali deitada sentindo minha intimidade latejar pela ânsia do que poderia acontecer a seguir.
__ Eu juro Enrico Rossi que você pagará por me fazer de boba, não quer que eu saia com o Connor? Então será com ele que irei sair, vou esfregar na sua cara quantos homens me querem — falei sozinha ali e deitada logo o sono me ganhou.
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Atualizado até capítulo 61
Comments
Jucileide Gonçalves
Como sempre vai fazer merda e se arrepender depois.
2024-11-02
4
Elenir Lima
A lavinia vai fazer merda
2024-10-14
1
Anonymous
vai dar merda kkkkkk
2024-09-23
0