Estava com minha mãe quando meu pai entrou apressado em meu quarto, ele veio correndo e me abraçou forte, meu pai era assim, ele sempre foi carinhoso, fui extremamente mimada por eles, meu pai me deixou iniciar a faculdade, colocar um piercing, fiz uma tatuagem bem delicada, ele não queria de jeito nenhum, fiz a palavra família no meu pulso, fiz felicidade no outro pulso e um coração com o nome Rossi abaixo da linha da calcinha, essa ninguém sabe só a minha mãe, ela é pequena e fica na lateral próxima à virilha, essa será uma surpresa para meu futuro marido, o meu sobrenome é uma verdadeira força para mim e tem também o significado que ninguém sabe, o homem pelo qual carrego grande excitação, Enrico Rossi.
Pai estou bem — falei retribuindo seu carinho.
Minha bambina, por isso não quero que você vá para esse lugares, olha só é tão bom ficar assim, juntinhos, dividindo sorvete e vendo tv — meu pai falou.
Fernando, sua filha tem 19 anos, ela não é uma menina mais, acha que vai deixar de ir dançar e se divertir para ficar assim? — minha mãe me defendeu.
Olha eu gosto de ficar assim — abri o cobertor e meu pai sentou ao meu lado, minha mãe lhe deu a colher e ficamos os três juntos.
Amanheceu e resolvi que não ia deixar nada me abalar, a Serena me disse que falaram que passei mal na festa e pegarei o Taylor pessoalmente hoje, ele me paga, fui realmente ingenua achando que estaria tudo bem, nem só pessoas da máfia fazem isso, às vezes os civis também não prestam.
Bom dia! Mãe e pai, bom dia fedelho — falei rindo para meu irmão que estava com cara de sono — hoje eu quero ir para a faculdade com meu carro, e quero que o soldado vá no dele por favor — finalizei.
Qual a razão para isso? — perguntou meu pai.
Não precisa disso, tem a segurança e o trânsito da cidade é perigoso — meu irmão respondeu, ele não ia dirigindo carro porque não tinha a carteira ainda, mas a moto ele já dirigia, ele está na mesma escola da Serena e vai com a moto.
Você não é o pai Giovanni, deixe que converso com a sua irmã, vocês já tem liberdade demais e ela nenhuma — virou para mim e disse — me dê um único motivo plausível — questionou.
Pai eu tenho 19 anos, tenho carteira, fui aprovada em quase todas as matérias com mérito, nunca dei trabalho algum, só quero o direito de ir para a faculdade sozinha, o meu soldado vai com o carro dele atrás e eu não me importo, já faço, tiros, dança, academia, luta tudo aqui no complexo, só saímos para salão e faculdade, enfim eu mereço — falei e ele sorriu, minha mãe estava orgulhosa dos meus argumentos e eu também.
Tudo bem, está liberada desde que vá dois soldados com você, leva Nick e o Carlo — falou ele e corri para o abraçar.
Mãe, a festa do aniversário do Enrico é amanhã, vamos a tarde comprar as roupas? Já combinei com as meninas, pensei em fechar uma das lojas do shopping e atender todas juntas — falei e ela concordou.
Vamos a tarde né? — perguntou e concordei, beijei ela e meu pai e mostrei a língua para o meu irmão, sai feliz da vida que finalmente sairia de casa com o meu carro.
__ Bom dia senhorita Lavínia — falou o soldado quando me viu, eu sorri em resposta, vi que Enrico se aproximou e resolvi entrar direto, ele ficou olhando sério, e vi que perguntou algo para Nick que respondeu e entrou no carro para seguir o meu, sentir a liberdade fora dos portões era incrível, logo o carro do Enrico parou ao meu lado e em um rompante de adrenalina acelerei, cansei de ver meu pai fazer isso, não deve ser tão difícil, nas idas com meu pai e o meu irmão na pista que sempre treinavam juntos ele dava dicas para o Giovanni e eu marcava tudo, logo com a velocidade aumentando meu celular logo tocou, atendi no display do carro e sabia que era ele.
Enrico: Você está ficando louca?
Lavínia: Bom dia querido primo, como foi sua noite?
Enrico: Lavínia, isso não é brincadeira, para esse carro vai.
Lavínia: Você não é meu pai, vai logo foder alguém e me deixa.
Desliguei o telefone decidida a despistar ele, mas eu não conseguiria, Enrico dirige muito bem, então decidi só ignorar, voltei minha atenção a dirigir devagar e com cautela, se meu pai sonha que estou correndo ele me proíbe.
Enrico...
Quando vi minha prima saindo sozinha em seu carro pergunto ao soldado que disse que ela estava liberada para ir sozinha, ele iria no outro carro e ela nem me cumprimentou, só saiu dirigindo, decidi ir atrás e ver como seria, mas a safadinha começou a correr, é uma maluca mesmo:
Você não é meu pai, vai logo foder alguém e me deixa — quando ela desligou eu estava de pau duro, nem acreditei que sua ousadia me excitou, pelo menos a maluca diminuiu a velocidade e vou ter tempo de administrar essa porra e abaixar essa ereção.
Quando chego na faculdade vejo seu carro parando, ela está usando um vestido preto mais justo e uma bota de cano longo, esse visual preto deixava ela mais linda, me aproximei e ela bufou para mim.
Porque está na defensiva comigo? — perguntei e ela continuou andando.
Lavínia? Qual é, me fala porque está brava? — perguntei segurando seu braço.
Enrico por favor, me entende uma só vez, eu quero ser livre, namorar, dançar, beber sem ter nenhum primo rabugento me impedindo, acha justo eu ter que ir para casa enquanto você por ser homem fode quem quer — ela disse e mais uma vez meu amigo aqui ganhou vida, essa palavra sair da boca dela deveria ser proibido.
Sei que parece ser muito injusto, mas sou treinado desde os meus 15 anos, tenho experiência com coisas como a que aconteceu ontem, assim que pus meus olhos em você vi que estava drogada, na nossa boate duas meninas foram drogadas ontem, mesma droga para a mesma finalidade, abusar delas — falei e ela sentou em um banco, acenei para que o soldado dela se afastasse um pouco e ele deu alguns passos para trás.
Eu vou matar aquele infeliz, por causa dele meu pai não vai me deixar sair tão cedo — falou parecendo mais calma, logo Nicole passou por nós e chamou ela que saiu sem mal se despedir, fiquei olhando ela saindo e perdi a noção do tempo, voltei a realidade quando meu celular tocou:
Dante: Enrico, quero saber porque ainda está indo para a faculdade?
Enrico: Vim resolver uns assuntos da última matéria.
Dante: Preciso de você aqui, agora.
Enrico: Estou indo pai.
Entrei no carro e fui em direção à empresa, mas antes passei na frente da escola da Serena, ela conversava com um homem e uma menina então me vi obrigado a parar o carro:
Serena? Porque não entrou? — perguntei vendo que o homem aparentava ter mais de 18 anos, minha irmã aparentava ter mais de 18 anos, era encorpada para nossa loucura e bem sapeca, um prato cheio para todos os marginais.
Meu soldado foi no carro pegar meu celular que esqueci, estava parada esperando — ela disse e avistei ele voltando, entregou a ela o celular e me olhou sério.
__ Soldado não deixe mais minha irmã sozinha, e você vá embora — falei ao homem que de imediato não se afastou, mas bastou ameaçar sair do meu carro que ele tomou um caminho, falarei com meu pai sobre o deslize desse soldado, mas em outro momento, assim que Serena entrou pelo portão fui trabalhar.
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Atualizado até capítulo 61
Comments
Adriana Pessanha
Essas duas estão doida pra serem estrupadas só pode ,porra só dando mole pro azar
2024-12-24
2
Maria Zelia
Enrico é um chiclete no pé das meninas mais ele é muito lindo e ciumento deveria ter uma conversa com Lavínia e dizer que é apaixonado por ela.
2024-09-12
3
jeovana❤
essas 2 sao sem noção
2024-08-20
2