Capítulo 12

Ele me observa atentamente, como se estivesse prestes a sair sem se vestir. Ao passar por mim, ele se dirige à porta, mas eu o puxo de volta e o lanço de volta na cama.

João_Saia... já que você não se importa comigo, vou procurar alguém que realmente me deseje para me provocar para algo.

Rodrigo_ Então, você queria que eu estivesse dentro de você, te penetrando até você não conseguir mais andar.

Vejo que ele fica ruborizado, sem saber como reagir. Viro-o de costas para Sima e começo a beijar suavemente suas costas, até chegar perto de sua bunda. Dou um tapa leve, e minhas mãos deslizam suavemente por sua pele. Ele solta um gemido baixo, e eu me aproximo de seu ouvido.

Rodrigo_espere... Eu ainda vou saborear essa bunda deliciosa e vou dar mais tapas, mas isso só vai acontecer se você se comportar. Não me tire do sério, minha flor.

Dou mais um tapa na bunda dele e o viro de frente para mim. Então, o beijo intensamente, e ele retribui com paixão. Não posso negar que desejo estar completamente entregue a ele, mas, ao mesmo tempo, anseio por algo que vá além do físico. Quero que ele seja só meu, que nossa relação seja fundamentada no amor e não se limite apenas a sexo. Eu sinto algo profundo pelo João; eu o amo de verdade.

Se para ele a relação fosse apenas uma troca física, para mim isso não seria suficiente. Sexo é algo que ele pode ter com qualquer um, mas eu busco algo mais significativo. Eu quero uma conexão emocional com ele, e tenho certeza de que, ao ver ele se entregando a mim, ao sentir seu corpo relaxando em minhas mãos, estou no caminho certo para conquistar esse desejo maior que tenho por nós.

Rodrigo_se vista... não saia do quarto, vou ao banheiro e já volto.

João_ Você vai se aliviar? Posso ajudar com isso.

Eu me aproximo dele e puxo suavemente o seu cabelo. Ele geme, e só de ouvir aquele som, percebo como ele é safado. Aquela carinha de anjo dele nunca me engana. Ele me olha com os olhos brilhando, demonstrando uma mistura de inocência e malícia.

Rodrigo_Faça...

Ele se ajoelha e coloca a boca dele imediatamente no meu membro. Ele suga com tanta vontade que eu seguro seu cabelo e empurro tudo na boca dele. Sinto ele bater na minha coxa e, então, eu solto preocupado:

João_ cof, cof, cof, e... muito... eu...

Rodrigo_desculpa...

Ele volta a chupar até eu me desfazer na boca dele, que imediatamente engole toda a minha ejaculação. Vou até ele e o beijo, sentindo meu próprio gosto. Ele me olha e dá um sorriso atrevido.

Rodrigo_com um tom divertido, disse: Rodrigo, se comporte... hoje eu vou te levar a um lugar especial.

João_ respondeu, com um leve tom de desafio: Olha, não sou sua marionete, não!

Rodrigo_com um sorriso compreensivo, afirmou: Eu sei disso...

João_ então, mudou de assunto de forma descontraída, questionando: Então, você sabe onde vai ser o meu quarto e o da minha irmã?

Enquanto ele falava, percebo que Rodrigo estava se arrumando, colocando um short e uma camiseta. Um sutil sorriso surgiu em meu rosto, e decidi provocar um pouco a situação, aproveitando o momento descontraído entre nós.

Rodrigo_A sua irmã, eu não sei muito sobre ela. Na verdade, a responsabilidade dela é do meu irmão. O cara só está interessado nela por causa dele, então eu não quero me envolver com essa situação. Já você...

João_E eu, o que? Agora preciso ter uma conversa com seu irmão? Isso é tudo o que faltava!

Rodrigo_ Exatamente! Mas, no caso dela, ela já é maior de idade e pode cuidar de si mesma. Agora, voltando ao que estávamos falando, você dorme comigo. Afinal, já vi tudo o que precisava ver nessa situação.

Estava eu tranquilo, quando de repente vejo o João se aproximar. Antes que eu pudesse me preparar ou entender o que estava acontecendo, fui surpreendido por um tapa forte na minha cara. Ele ficou parado, com os braços cruzados, como se estivesse esperando uma justificativa para o que havia feito. Eu não conseguia entender por que ele estava agindo daquela maneira e muito menos por que ele tinha aquela intenção de passar a noite comigo. O que sei é que, agora, a situação dele está bem complicada.

Rodrigo_ Que diabos foi isso? Por que você me bateu?

João_ Olha, Rodrigo, só porque você me viu nu, isso não te dá o direito de se achar meu proprietário. Você não pode simplesmente mandar em mim. É importante que você entenda isso e consiga controlar seu ego. Se você realmente quer algo de mim, precisa merecer, e não achar que tem direito apenas por causa do que aconteceu. Eu estou aqui para sobreviver, e isso é tudo o que importa para mim.

Rodrigo_Só isso? Você agora é meu, João. E não, você não vai se deitar com outras pessoas. Você pertence a mim, minha flor. A partir de hoje, você vai dormir ao meu lado.

João_ eu não faria isso nem que você me amarrasse. Aqui tem muitos quartos, não é só o seu. Às vezes, me pergunto se foi uma boa ideia ter vindo para cá.

Quando chego perto, puxo-o pela cintura. Já aprendi como acalmar essa fera que há dentro dele. Ele me olha com uma intensidade que me faz tremer; se eu o irritar, ele pode me bater, mas logo depois fica me encarando, segurando o queixo com a mão, como se estivesse avaliando o que fazer a seguir.

Rodrigo_ por favor, não me bata sem nenhum motivo. Sei que essa situação é nova para você, mas vamos nos esforçar para fazer dar certo. Eu já te vi nu, então o que isso realmente mudaria em relação a nós ficarmos no mesmo quarto? Me responda, João.

João_ tudo isso está me deixando incomodado. Agora, você não vai me deixar ter minha privacidade? Por favor, me solte.

Rodrigo_ Quanto à privacidade, eu não fico em casa 24 horas, então você não vai me ver.

João_Como você pode esquecer o que aconteceu aqui? Agora vamos voltar para o seu escritório, e você vai me dizer o que eu quero. Quero descansar.

Rodrigo_ Deite na minha cama e descanse. Eu não vou repetir. Vou para o escritório. Suas roupas vão chegar a qualquer momento, as empregadas vão arrumar no armário. Não se preocupe.

João saiu do quarto e eu percebi que ele estava chateado. A situação é complexa, pois eu sinto que com ele as coisas são diferentes. A verdade é que me sinto diferente em relação a ele, e não consigo explicar exatamente o motivo disso. Talvez seja porque nem sempre conseguimos nos entender e discordamos em muitas coisas, o que acaba me levando a tentar controlar algumas situações. Por outro lado, também pode ser que o que eu sinto por ele envolva um amor profundo, o que torna tudo ainda mais complicado. O que eu realmente desejo é que ele possa sentir o mesmo por mim. É um sentimento confuso e difícil de compreender, mas que me acompanha constantemente.

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