17 - Mentiras Ocultas aos Santos (4)

Às vezes, os humanos, querem tentar entender o que seria e como ele seria, consigo lembrar todas as representações de Deus, ou algo desse tipo dentro daquela biblioteca que nos trancaram. 

Foi divertido ver o quando os humanos tentam entender o que seria “Deus”.

Não diga como se soubesse de tudo que acontece aqui, Ariel Patil.

Você sabe também, não é como se soubesse tudo que acontece nesse lugar, numa dessas histo—

Um barulho alto vindo da porta daquela salão dentro da Ecclesia, como se desejasse entrar a força naquele lugar.

“Sempre aparece algum inconveniente nessas horas” falou o Cardeal Ariel

Quando se levantou, ajeitou a sua veste e caminhou em direção à porta para abri-la.

Não faça nada que possa prejudicar o rumo desse lugar, Ariel Patil.

Ele deu uma risada antes de falar:

“Não me der sermões de irmã mais velha agora”

A porta foi aberta e a figura de Teniris de Aruin.

Oh, ela apareceu, pensou quando viu aquele simbolo em sua cabeça.

Ariel falsificou um sorriso e olhou a figura da princesa de outro país que visualmente parecia estar surpresa com algo.

“Deseja algo, vossa alteza”

Teniris o encarou de peito erguido

“Nos deixe entrar, agora” ordenou a ele

Parece que o papel faz jus a ela, pensou ele outra vez

“Não posso, mesmo que seja, Vossa Alteza, deve estar com as vestes adequadas para entrar num lugar sagrado” avisou Ariel

Teniris criou uma tensão entre suas sobrancelhas.

“Por quê? A Deusa não liga para o que estamos vestindo quando estamos orando”

Ela, na verdade, achar graça de tudo isso

Ariel apenas manteve um rosto sínico com um sorriso falso.

“Entendo que vossa Alteza seja de outro reino, mas aqui possuindo esse costume, não seria ideal, que vossa alteza, a futura imperatriz, entendesse, ao menos, alguns costumes do seu novo povo” falou em um tom irônico e sarcástico.

Ele realmente parecia ter irritado ela, ainda meio tensa, ela decidiu fala uma coisa em seu ouvido:

“Não pense que vai ser assim da próxima vez”

Logo ela saiu em passos pesado e suas damas de campainhas saíram atrás dela de forma mais apressada que ela.

Teniris de Aruin, ela vai ser uma pessoa muito interessante de se observar agora, pensei que demoraria mais para que ela chegasse em Enya.

Não temos a mesma noção de tempo que eles, Ariel, esta sendo burro ou viver muito tempo no mundo dos humanos o deixou estranho?

Ariel deu uma risada leve ao ouvir aquela voz, a tal voz daquele que tudo ver e conhece.

Quando Ariel olhou para o lado, não necessariamente viu, com exatidão, as figuras de Darcelle e Sasha, e sim o símbolo em suas cabeça, algo que só ele conseguia observar.

Ainda é cedo demais para fazer alguma coisa, melhor não aproximar tanto assim

Pelo menos raciocinou um pouco

Ariel decidiu não responder à voz, apenas sorriu, abaixou a cabeça e entrou de novo na sala em que estava.

Ariel, não faça nada, não importa o que quer que seja que esteja planejando fazer

Não deveria saber o que estou pensando? Ah, é mesmo, não pode ouvir as vozes daqueles que são iguais a nós. Ele deu um sorriso sínico.

Arg, seu maluco, não diga que não avisei, sabe muito bem como as coisas funcionam neste lugar.

Ariel olhou em direção ao altar montando naquele lugar. Caminho naquela direção e tocou numa pequena estatua da Deusa-Mãe com os olhos feito de ametistas. Levou essa estátua e colocou acima de sua face e deu um sorriso falso:

“Sei muito bem o que estou fazendo por aqui, queria irmã”

Teniris chegou no palácio e correu em direção ao seu quarto, não passando por absolutamente ninguem e ignorando os chamados das outras pessoas e suas damas de campainha.

Ela chega em seu quarto sem qualquer folego, como se tivesse corrido uma maratona. Suava frio e seu coração estava acerelado como uma máquina.

Suas pupilas dilatadas como se o medo tomasse conta dela.

Engolido a seco, se sentou, massageou a têmpora:

“Me traga algo para beber” ordenou a uma das damas

Aquela empregada saiu correndo atrás do pedido dela.

Teniris olhou para a sua mão tremula, engoliu novamente a seco.

‘Nunca havia visto algo assim’ pensou Teniris

Aquela princesa possuia muitas habilidades devido a sua natureza reclusa em Aruin, certas coisas que ela só conseguia ver por causas inaturais.

‘Não existia qualquer veia de vida naquele homem’

Todos os seres vivos possuíam dois tipos de fluxo em seu corpo: Donum e Vita, cada um possui uma certa pessoalidade, mas em resumo, todos possuem o Vita, ou, a vida em si, alguns possuem a Dádiva ou um Donum, o que era de fato bastante raro.

Todavia, Teniris conseguia os ver, sabia que todo ser, por menor que seja, se tivesse o Sopro da Vida, possuia uma veia de Vita, mas aquele homem não a possuia. Não havia um fim.

“Você esta bastante perdida em seus pensamentos, Princesa de Aruin”

Quando Teniris voltou a si, as suas damas e servas haviam sido dispensadas, quem estava na sua frente agora, era nada mais, nada menos, que a Imperatriz Viuva.

“Vossa Majestade, Imperatriz Viuva Lucia”

Teniris se levantou bastante rápido e se curvou, segundo as tradições que ela vem aprendendo naquele império.

Ela ouviu algum tipo de risada quando estava com sua cabeça baixa.

A imperatriz viuva colocou a bandeja que estava carregando na mesa ao lado e colocou a água com uma rodela de limão em um copo de cristal, algo bastante raro em Aruin.

“Levante sua cabeça, Princesa Teniris” ordenou a imperatriz

Assim Teniris fez, um copo estava em sua frente.

“Ouvir que você foi para a Ecclesia, porem, parece que não foi bem recebida por la, já que se apressou a retornar a esse lugar depressa demais” fala com demasiado desgosto “Beba a água, não pense que foi envenenado ou algo assim, apenas beba”

A água foi colocada pela imperatriz viuva pessoalmente, alguns dizem que ela é uma pessoa bastante benevolente, porem, apenas aqueles que a viam fora de sua casa.

“Como desejar, sua majestade”

Teniris não podia fazer muita coisa, enquanto aquela mulher estivesse viva, seu destino ainda estava nas mãos da Lady de todo Imperio Sagrado de Enya.

Logo, Teniris bebeu, sentiu sua garganta queimar e o azedo do limão, aquela água não era boa de saborear.

Não poderia esboçar algo, isso ia demostrar fraqueza. Quando terminou, colocou o copo ao lado da jarra de cristal.

Pode se ouvir a imperatriz viuva estalar a língua e passar por ela:

“Parece que a Dama Elonere não está lhe ensinando os costumes daqui corretamente, se prepare para conhecer sua próxima professora em breve”

Teniris ouviu a porta ser tranca, fazendo suas pernas cederem rápido e ela tossi forte, devido à água quente.

Por um momento, ela havia se esquecido do homem que ela havia visto naquele lugar. Havia muitas coisas a se preocupar agora, mas aquele homem não era algo comum naquele lugar.

Quando uma de suas damas entrou, ela ordenou:

“Me tragam papel e tintura, quero escrever uma carta a minha irmã”

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Atualizado até capítulo 39

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