Capítulo 11

Murilo estava nervoso, ele molhou os lábios e então disse:

— Eu levo-te, estou a ir na empresa do seu pai. — Diz sério.

— Estou indo para lá também. O que você vai fazer lá? — Pergunta curiosa.

— O seu pai marcou uma reunião de última hora, estou a ir lá por isso. — Coloca as mãos no bolso — Então, vai ou estar com medo de eu matar-te? — Zomba.

— Revira os olhos — Não seja bocó e vamos logo!

Passo na frente dele e sinto quando o mesmo puxa o ar perto do meu pescoço.

Ao chegar na empresa, eu acompanhei o Murilo até a sala do meu pai, ao adentrar a sala o meu pai cumprimentou o Murilo e beijou o meu rosto.

— Oh meu bem, eu não sabia que você viria aqui hoje. Que surpresa agradável! — Sorri.

— Eu quis fazer uma surpresa, irei deixar vocês dois a sós. — Beija o rosto dele.

— Venha antes de ir embora!— Diz a sorrir.

— Eu irei embora com o Murilo, ele trouxe-me e ele irá deixar-me em casa. — Olha para o Murilo.

Murilo apenas concordou com a cabeça. Eu saí da sala para dar privacidade a eles e fui para o elevador. Ao chegar no andar designado por mim, eu saí e fui até a sala dos meus colegas.

— Xavier, que bom te ver amiga! — Diz Gabe, uma ruiva de olhos castanhos, 1.68 e de corpo esbelto.

— Demorei, mas apareci galera! Como estão? O trabalho está leve? — Brinca.

Douglas, um rapaz de pele negra, com cerca de 1.76 de altura, aproximou-se de mim e abraçou-me. Ele é um amor de pessoa!

— Como você está Xavier? Eu não pude visitar-te no hospital...— Diz triste.

— Tudo bem pessoal, eu sei que vocês estavam ocupados devido ao trabalho intenso.

No meu grupo há três mulheres e um homem, aqui eles desenham e pintam alguns modelos de carros para poder passar para o outro grupo, que fica responsável por pintar os carros feitos aqui.

— Ultimamente tivemos algumas perdas. — Diz Ana, aproximando-se de mim.

A empresa perdeu uma grande quantia de dinheiro naquele acidente, mas eu soube que os custos já foram pagos. Será que aconteceu alguma coisa e eu não estou sabendo?

— O que houve? Aconteceu mais alguma coisa?.— Senta na poltrona.

— Ontem uma carga de carros de luxo estava a ser levada para outro país, mas no caminho, o caminhão ficou sem freio e virou. Infelizmente perdemos todos os carros de luxo. — Diz triste.

Novamente isso? O que está acontecendo? Não é normal um caminhão ficar sem freio assim, com certeza tem algo muito errado nisso!

— Sabe Xavier, os carros de luxo levados ontem era invenção nossa, a nossa primeira invenção e deu nisso tudo...

Eu não pude evitar a tristeza, nos olhos dela estava explícito a decepção. Eu sei como é se sentir assim, eu até hoje me decepciono comigo mesmo e não é nada agradável a dor que sentimos no peito. Puxei todos para um abraço e tentei dar o meu melhor para fortalecê-los, não quero bancar a detetive, mas algo dentro de mim diz que a culpada disto tudo é Carlota.

MURILO A NARRAR

Escuto tudo atentamente, o Edgar está tão eufórico que a todo momento xinga a Carlota e a culpa pela falta de freio no caminhão.

— Entenda Murilo, todos os caminhões responsáveis pelo transporte dos carros de luxo são revistados e não tem como um freio ser cortado sozinho! Ela deve ter colocado alguém aqui dentro para sabotar o caminhão! — Diz exaltado.

— Que horas foi o acidente?

— Por volta das 4:30 da manhã, uma reportagem foi realizada às 6 horas desta manhã e às 12 horas irá passar na TV. Eu fiz questão de mandar investigar os reais motivos do acidente. Eu tenho as imagens das câmeras de seguranças do local do acidente.

Ela tornou a fazer isso novamente, ela não cansa de fazer algo tão na cara assim? Ela já deu um grande gasto na empresa na primeira sabotagem e agora vem com outra sabotagem em pouco tempo. Edgar mostrou-me os vídeos das câmeras e realmente o caminhão estava sem freio. Edgar suspirou e então continuou.

— Perdemos vinte milhões e será difícil conseguir ganhar os vinte milhões em um mês. Hoje eu soube que dois acionistas desistiram do contrato, precisamos de mais acionistas, mas está difícil. — Coça a cabeça.

— Eu irei ajudá-lhe, mandarei enviarem vinte milhões para a sua conta, só para não prejudicar as vendas.

— Não posso aceitar, você já me ajudou muito Murilo...

— Não é nada demais, e não adianta negar, pois eu não vou deixar de enviar o dinheiro.

— Obrigado Murilo! Isso yirá ajudar bastante. Agora, você acha que a Carlota teve algo haver com este acidente, não é?

— Eu não duvido, ela quer o atingir de todas as maneiras. Agora teremos que ter ainda mais cuidado com ela.

A Carlota não é de brincar, eu terei que ficar de olho na Xavier como nunca fiquei antes. Não posso vacilar, a primeira oportunidade que ela tiver, ela mata a Xavier.

— Eu não consigo acreditar que a Xavier está segura, essa mulher consegue tudo Murilo. Dobre os cuidados com a Xavier, aumente os números de seguranças e a mantenha protegida! — Exclama preocupado.

— Eu já fiz isso, a Xavier estará protegida, não se preocupe senhor.

Edgar encara-me por um período, ele sorri e pergunta.

— Como está a relação de vocês dois? Estão se dando bem?

O que eu devo dizer? Eu e ela somos iguais gato e cachorro, uma hora estamos de boa e outra hora estamos a brigar. Suspiro, molho os meus lábios e trato de tirar os pensamentos impuros da minha mente.

— Bem? Podemos dizer isso...as vezes brigamos mais dar para suportar ela.

— E a sua atual? Como vocês estão?

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