Capítulo 8

Murilo puxou o meu cabelo com força, fazendo os meus olhos encherem de água. Ele estava bravo, mas eu sabia que não era somente por eu ter parado de lhe dar prazer.

— Até aqui você pensa nele, é sério isso Xavier?! — Pergunta bravo.

— Você o machucou...e eu...

— Você vai chupar-me e dele cuidamos depois! — Diz excitado.

Brava, eu levanto da cadeira, olho para ele com raiva e digo:

— Você nem gosta de mim, porque fingi esse ciúme bobo?!

— Eu não estou com ciúmes!— Diz ríspido — Só estou irritado, já que prefere ir atrás dele ao invés de ficar aqui comigo! — Diz por último.

Eu seguro no braço dele, olho nos fundos dos seus olhos e digo sem medo algum da sua resposta:

— Eu irei ajudar o Luan, o que aconteceu aqui foi um erro...eu não vou satisfazer-te só para depois você me ignorar. — O solta — Quando souber o que quer de verdade Murilo, eu não irei apenas te chupar!

Digo e saio do quarto. Entro no meu quarto e pego a minha bolsa. Logo após entrei no quarto em que o Luan estava e procurei os documentos dele. Ao chegar no hospital, o Luan foi rapidamente atendido e depois de alguns minutos o médico veio falar comigo.

— Como ele está?— Perguntou preocupada.

— Não se preocupe senhora, o jovem Luan está bem! Ele só teve um machucado na cabeça.

— Ele será liberado em algumas horas, se ele sentir algum desconforto pela noite, peça para ele tomar remédio e descansar. — Diz a sorrir.

— Obrigada doutor, eu posso vê-lo?

— Claro, ele está na sala 10.

Passo pelo médico e sigo para o segundo andar, ao chegar lá eu procuro a sala 10. Ao adentrar a sala eu dou um leve sorriso e aproximo-me da cama.

— Como está se sentindo? — Toca no ombro dele.

— Estou bem melhor agora. Obrigado por tudo viu! – Beija a mão dela.

— Foi o meu dever, já que o idiota do Murilo nem se importou com você! — Fala chateada.

— Não se importe muito com isso, o Murilo tem os seus motivos para não gostar e nem confiar em mim. — Fala pacificamente.

Xavier ficou calado olhando para o Luan. Ela não sabia quais seriam os motivos do Murilo para odiar tanto o Luan.

...Murilo a narrar...

Confesso que passei dos limites na noite anterior. Após voltar da festa, eu não pude ficar em casa. Eu precisava sair para tirar aquela vadia da Xavier da minha cabeça. Não sei o que ela fez comigo, mas ultimamente eu tenho pensando demais nela. Eu imagino ela nua e sempre que eu a vejo eu sinto vontade de foder ela e depois a matar.

Ela causa isso em mim, dúvidas e tesão. Peguei um Uber e liguei para a minha ex-noiva. Somente nos braços dela eu serei capaz de tirar a Xavier da minha cabeça. Ao chegar no apartamento dela, ela abriu a porta sorrindo. Olhei para o corpo dela e percebi que a mesma estava sem nada para cobrir o seu corpo.

— Seja bem-vindo de volta. Eu estava a morrer de saudades! — Sorri.

Eu beijei-a e fechei a porta com o pé, passei a minha mão pelo corpo macio da Débora e beijei o pescoço dela. Débora passou as suas pernas por volta da minha cintura e eu a levei para o quarto. Todo o seu corpo pegava fogo, enquanto eu beijava e chupava a sua boceta e seios.

— Aaa…querido!

Tirei a minha roupa com rapidez e Débora já veio me dando drogas para usar. Peguei a camisinha e já fui entrando sem piedade dentro dela, arrancando gemidos altos e escrotos da mesma.

— Oohh…entenda…Débora, eu não te perdoei!

— AAA CONTINUA GOSTOSO! Vamos deixar pra…pra falar disso depois meu amor!

No outro dia eu acordei mal, estava com dores fortes na cabeça. Sentei-me na mesa para tomar café e logo senti aquele cheiro delicioso de morango, um cheiro doce e viciante.

Era ela, só podia ser aquela vaca loira! Xavier apareceu na cozinha dando bom dia a todos, parecia estar contente e não aparentava estar com dores. Tomamos café tranquilamente, e então ela pediu-me para encontrar uns seguranças para ela e eu aceitei numa boa. Eu tenho que fazer ela confiar em mim. Se Xavier não confiar em mim cegamente, os meus planos irão dar errado!

O maldito do meu primo começou a dizer algumas coisas sobre mim. Eu já estava de saco cheio dele, desde que ela chegou ele estar a olhar-me estranho.

— Xavier, você sabia que o seu querido marido se droga?

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