case comigo

O que fazem aqui? Que bom ver vocês! — falou Marisa abraçando as meninas.

Estamos muito felizes em saber que você tem uma família amiga, só Deus sabe como cada uma de nós mereceu chegar aqui — falou Luna.

Chamei todos vocês aqui, a nossa família para partilhar deste momento especial junto conosco, quero que seja realmente inesquecível para Marisa — falei e olhei para ela que não entendeu nada, então ajoelhei na sua frente e estiquei uma caixinha de veludo, ela pôs a mão na boca quando entendeu e olhou ao nosso redor.

Julian? Sério? — perguntou.

Quer casar comigo Marisa, ser minha amiga e companheira para o resto da vida? Desde o primeiro momento que pus meus olhos em você eu me rendi aos encantos que te cercavam, nós homens da máfia temos os piores trinamentos, fazendo sempre atrocidades, dizem que nós não temos coração e hoje concordo, pois meu coração está batendo fora do peito — falei e ela chorou, as mulheres suspiravam e o ambiente era propicio, ela assentiu com a cabeça e disse:

Sim, você me resgatou e me libertou, vem cuidando de mim de uma forma que nunca imaginei, não consigo pensar em outra pessoa para me mostrar tudo da vida — falou e coloquei seu anel no dedo, seu pai riu e disse:

Mal tive minha filha já vão levar, per dio.

Curtimos a noite em clima de festa, até meu irmão ria junto com o senhor Leonardo, Marisa estava radiante e hoje ela tinha toda a minha atenção.

O que vão fazer? — perguntou Luna.

Bem eu não sei, não pensei em nada que não fosse os exames que fui fazer, não assimilei ainda que vou casar, o apartamento é ótimo, mas talvez uma casa, depende do que o Julian vai querer — falou Marisa.

Minha vontade é te ver feliz, você vai aprender que a sua vontade é tudo que importa — falei e a abracei.

o casamento poderá ser em um mês, conte com todos, para cumprir nossos planos você vai precisar estar casado — falou Dante e assenti, ele tinha me dito que pretendia deixar o comando da área do Banin na minha mão, mas sabemos que um homem que não é casado não é respeitado, claro que esse não é o motivo de querer casar, desde o primeiro momento ela me grudou nela sem nem saber.

Sim, o que acha Marisa? — perguntei.

Não sei se dá tempo, você viu que eu não tenho nem documentos, e como vou preparar um casamento sozinha, nem sei por onde começar — ela falou beliscando as mãos, peguei elas e segurei, beijei-as para que ficasse calma e visse que eu estava ali.

Da sim minha filha, vamos cuidar de tudo, acredito que suas amigas vão amar ajudar, pode ser aqui? — perguntou.

— Lá na nossa mansão, são questões de segurança, temos inimigos em comum, nosso objetivo e proteger as meninas, mas é ótimo que ajudem ela — falou Dante e concordamos, fomos para o escritório e elas ficaram ali rindo, foi ótimo ver minha menina tão descontraída.

Marisa...

Ver todos reunidos e Julian me pedindo em casamento foi maravilhoso, nem nos meus maiores sonhos pensava em receber isso, será que minha alegria seria assim agora? Eu espero que sim.

Nos arrumamos para voltar para casa e me despedi de todos, fomos para o apartamento e ficamos juntos no sofá, eu queria proximidade sem parecer grudenta, então logo perguntei:

Julian olha só, tem problema para você se ficar assim pertinho? Digo abraçando e tal, é muito novo essa sensação, então por nada ficarei um pouco grudenta, agora, por exemplo, eu quero muito ficar agarrada em você. — falei e ele sorriu, me puxou pela cintura e me colocou em seu colo, me beijou lentamente e dominava meu corpo de uma forma que me fazia querer mais dele, interrompi nosso beijo quando senti algo me cutucar.

Me diz que isso é sua arma? — perguntei surpresa pelo tamanho.

— Não, não é a minha arma, é algo melhor, mas não quero te assustar, deixo para nossa lua de mel — ele disse.

— Mas você negaria se eu quisesse fazer algo agora, quero pelo menos aplacar um pouco das muitas sensações que nascem dentro de mim — falei e ele sorriu alto.

— Como dizer não né, eu indo com calma e você já quer logo acabar com o sofrimento, gostei — ele disse e levantou sem me tirar do seu colo, prendi minhas pernas em sua cintura e deixei que ele me conduzisse para onde quisesse.

Chegamos no quarto e Julian me deitou na cama, ele não se afastou por um único minuto, com sua mão ergueu meu vestido e me deixou só com roupa íntima, eu não tive nem tempo de ter vergonha, usava um sutiã que abria na frente e com uma mão ele o abriu, nesse momento Julian se afastou e contemplou minha nudez.

__ Que delícia, você é perfeita sabia — ele falou e voltou a me beijar, sua mão acariciava meu seio e isso me deixava maluca, até que ele usou a língua para lambê-lo e levou sua outra mão ao meu sexo e trouxe lembranças que me doeram, ele sentiu que meu corpo retesou e parou, me cobri rápido e fiquei muito envergonhada.

— Amor, está tudo bem, não se preocupe, com tudo que você viveu é normal que tenhamos que ir devagar, vamos tomar um banho e deitar, vou dormir aqui com você hoje, posso? — ele perguntou se mostrando romântico e paciente e eu sorri aliviada, nunca o compararia ao José, mas tenho primeiro que tirar essas coisas da minha mente.

Tomamos banho juntos, e deitamos, ele ficou ao meu lado e dormi.

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