casamento

Hoje é o meu casamento, Julian foi perfeito por esses dias, aliás como ele foi desde o início, meus pais e meus irmãos também participaram ativamente de tudo, Luna me disse em uma conversa informal que Julian ainda não havia matado José, que ele ia esperar o casamento para poder esfregar na cara dele que eu teria alguém, ele não me disse nada, mas também não me oponho a nada que ele decida, minha mãe e Luna estão aqui me auxiliando, Samira está com quase sete meses e Dante achou melhor deixá-la descansar, eu não quis nada exagerado, fizemos na mansão sem ninguém de fora, ele me explicou que tecnicamente ninguém das pessoas que o querem morto sabe que ele está aqui, eu tenho medo por ele, mas sei que vai se cuidar, ele não vai me deixar.

__ Amiga você está linda\, maravilhosa mesmo __ falou Luna.

Estou tão emocionada, chorei tanto sua partida e graças a Deus está do meu lado hoje — falou minha mãe.

Ai para senão até choro, vamos lá senhora Sofie, vamos nos preparar e seu marido já vem buscar a Marisa — Luna falou e saíram, me olhava no espelho sem conseguir acreditar nisso, respiro fundo tentando não borrar a linda maquiagem feita e quando ouvi a porta bater sabia que choraria, virei e vi meu irmão, reconhecia ser Fabrizio pelo jeito mais formal, percebi que Oliver anda mais descolado.

Mal te achamos e já vamos te entregar para ele, malandro — ele falou bobeando, sabia aprovarem Julian, mas não perdiam a oportunidade de pegar no pé dele.

Vamos lá, vou te conduzir até nosso pai e entregaremos você ao Julian, mas saiba que se ele der bobeira nós te trazemos de volta, eu espero que você seja muito, muito feliz mesmo — ele falou enxugando a lágrima que caia, e me abraçou, caminhamos lentamente e na porta Otto sorriu.

  Está linda senhora, que vocês sejam muito felizes — falou Otto.

Obrigado Otto, obrigado por cuidar da minha segurança e ser uma boa companhia — respondi e segui em direção à entrada do salão onde casaríamos, meu pai me pegou e meu irmão seguiu para seu lugar, logo a marcha nupcial tocou e todos eles me olharam, mas meus olhos estavam somente em uma pessoa, Julian Hunter o único homem que me despertou sentimentos.

Cada passo que eu dava aumentava minha tensão, era o nosso momento, ele estava tão lindo, tinha um pequeno sorriso no rosto e um olhar de amor, eu tinha certeza que ele me amava.

Julian...

Marisa entrou no nosso casamento perfeita, ela usou esse mês para se cuidar, se amar, fazer compras e tudo que ela perdeu durante a vida, sua mãe a levou em salões, compras, chás e no psicólogo, ela teve cinco consultas e está se saindo muito bem, no momento que seu olhar cruzou o meu tive vontade chorar, eu não poderia fazer isso, mas a minha vontade era fugir com ela dali e não deixar que ninguém tocasse nunca seu corpo.

Durante a cerimônia Marisa passou alguns momentos mais emocionada e outros o nervosismo queria tomar conta, ela respirava fundo e quando o padre disse que eu poderia beijar a noiva ela sorriu docemente para mim, seu rosto não tinha marca alguma mais e então com calma a beijei.

Voltamos ao nosso lugar e fomos para a festa, foi tudo de ótimo gosto e estava na hora de dar a minha surpresa para ela.

Meu amor, vamos nos despedir e ir para casa — falei e ela aceitou tão ansiosa quanto eu, o que ela não sabia é que teríamos uma casa, comprei uma mansão aqui próximo das meninas, como o lugar é mais vazio já aproveitei, mandei decorar e levar nossas coisas, daqui iremos direto para casa, pois ainda não posso arriscar sair por aí, a segurança dela é minha maior preocupação.

Vamos sim, só vou trocar o vestido e me despedir das meninas e dos meus pais — ela falou e saiu do meu lado, Olavo se aproximou e disse:

Ela é uma boa menina, fico feliz que esteja bem, mas caso queira saber sua ex andou perguntando e falando em seu nome nas noites aí, disse que estava a sua caça, queria saber quem é a Marisa, sabe que sempre tem alguém que conhece alguém e isso chegou a mim — ele falou e não dei muita atenção, Cassy não teria cacife para fazer algo contra mim e nunca encontrará Marisa sozinha.

— Vou ficar de olha nisso, está chegando o momento que tomarei tudo que é do Banin e todo mundo saberá que a Marisa é importante para mim e intocável — falei e assim que minha esposa chegou me preparei para sair.

— Meu cunhado, obrigado por nos apoiar e por estar presente, fique bem — ela falou carinhosa e ele beijou sua mão.

Obrigado por cuidar e fazer meu irmão feliz — ele falou e saímos

No carro pegamos um curto caminho e ela estranhou, Marisa não tinha o habito de questionar, acostumou-se a dizer sim para tudo e não ser ouvida.

Visitaremos alguém? Achei que queria ir para casa — ela perguntou.

— Sim, nossa casa, comprei para nós amor, espero que goste — falei e estacionei, Otto e alguns homens da minha inteira confiança já estavam ali e entramos.

Jura Julian, vamos ter uma casa? Não acredito nisso, que alegria, obrigado, obrigado — ela falou e me abraçou, pulou no meu colo e enroscou a perna na minha cintura, assim a levei para dentro de casa, seria nosso lar e eu estava ansioso por isso.

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