Alex e Paloma

...Alex Alencar...

Encerrei meu expediente e estou indo até minha nova casa encontrar com a loira que tem povoado meus pensamentos nesses últimos dias. Paloma vem se tornando cada vez mais importante e essencial para minha vida, ela é realmente uma luz, como seu pai a chama.

Paro o carro na garagem e vejo que o carro dela já está aqui, Paloma tem total liberdade para entrar aqui já que é a responsável pela reforma e decoração.

E mesmo que eu me assuste com isso, pelo pouco tempo, não fazem nem dois meses direito e pela intensidade que as coisas estão acontecendo entre nós, essa casa também é um pouco dela, pois desejo que venha ficar aqui comigo sempre que puder. Já eu, não sou só um pouco, sou totalmente dela.

Nunca pensei que iria gostar tanto de alguém como gosto dessa loira, gostar não! Amar, porque eu a amo e tenho total certeza disso.

Entro na casa e me surpreendo com o que vejo, a sala está muito bem decorada, com sofás grandes, poltronas, mesinha de centro, um móvel grande embaixo da televisão que está na parede, a decoração é muito elegante e sofisticada, de longe se ver que tem um toque feminino e era exatamente isso que eu queria, algo com o toque dela para ela se sentir a vontade para ficar aqui comigo.

Ela está de costas olhando pela janela, hoje ela está usando um dos seus terninhos, Paloma é uma mulher muito elegante, mas muito humilde e doce, lembra muito o jeito da minha irmã, só que Beatriz é mais extrovertida.

— Oi. — digo a abraçando por trás e ela se assusta, já que não havia notado minha presença.

— Que susto!

— Desculpa. — digo e ela se vira para mim e me beija, isso é novo para mim, já que sou sempre eu a beijá-la, estamos avançando.

— O que achou? — ela pergunta olhando em volta e seus olhos brilham.

— Posso ser sincero? — o semblante dela muda na hora.

— Deve.

— Eu não gostei.

— Não.

— Poxa! Porque não gostou? Posso mudar algo se quiser. — ela diz bem séria.

— Sabe o que falta pra ficar perfeito?

— O quê? Posso providenciar.

— Você vir morar aqui comigo. — o semblante dela se suaviza e ela sorri.

— Alex! Pensei que estava falando sério. — ela diz e me dá um tapa no braço, mas esse foi com força e eu sorrio.

— Aí! Devagar aí, sua mão é pesada.

— Deixa de ser palhaço!

— Estou falando sério.

— Eu não vou vir morar com você Alex! E aquele lance de ir devagar hein doutor?

— Eu gosto de velocidade.

— Pois pode pisar no freio.

— Eu não! Velocidade é muito bom, a adrenalina. — ela estreita os olhos.

— Eu só saio da casa do meu pai casada doutor.

— Eu caso!

— Casamento é coisa séria Alex. Quando eu casar quero que seja até o final da minha vida.

— Eu sei que casamento é coisa séria Paloma, eu não sei qual ideia você tem de mim, mas eu venho de uma família estruturada, meus pais são casados a mais de trinta anos. Eu poderia até não querer me casar, antes, porque agora eu quero, com você, que fique claro. — ela sorri. — Eu não queria casar, pois como cresci vendo meus pais idealizei algo como o que eles tem e nunca encontrei alguém que me fizesse sentir ou querer isso, até você aparecer, como você eu quero tudo Paloma, quero dormir e acordar ao seu lado, nada me faria mais feliz do que te ter ao meu lado todos os dias, eu amo você Paloma. — ela me olha muito séria e sua respiração fica ofegante.

— Alex...

— Não diga nada, não precisa vir morar aqui, pelo menos não agora, mas venha ficar comigo quando quiser.

— É claro que eu venho, não tenha dúvidas e com relação ao casamento, precisamos namorar, depois noivar e só depois vem o casamento.

— Namora comigo então, já te pedi, mas você não aceita.

— Eu aceito!

...Paloma Marinho...

Alex me olha surpreso e logo sorri.

— Aceita? — ele pergunta.

— Aceito. — ele sorri e depois me beija.

— Eu amo você loira.

— Eu não posso dizer o mesmo ainda, mas saiba que é muito importante pra mim e que estou muito feliz por estar com você.

— Saiba que eu também estou muito feliz por estar com você e por ter aceitado namorar comigo. — sorrio e ele sorri também.

— Vamos ver o restante da casa? — pergunto.

— Vamos.

Mostro para ele tudo do andar de baixo, que fica a sala de estar, sala de vídeo, o escritório, um quarto de hóspedes com banheiro, o lavabo, a cozinha, sala de jantar e a lavanderia, que também tem um banheiro.

Fazemos isso de mãos dadas e Alex sorri a todo momento e elogia meu trabalho, é muito bom receber elogios e saber que alguém gostou do seu trabalho.

— Ficou tudo muito bonita loira, você é muito boa no que faz. — ele diz.

— Sou boa em muitas coisas, doutor.

— Eu sei bem.

— Já está de saliência homem?

— Se fosse por mim ficava de saliência com você todos os dias, mas você não querer morar comigo.

— Já disse, só saio da casa do meu papito de papel passado!

— E eu já disse que eu caso! Te dou meu sobrenome agora se você quiser. — sorrio.

— Quem sabe eu não case mesmo, mas não agora... Talvez eu ainda seja a mãe dos seus filhos Alex.

— Nunca pensei em ter filhos, pois sei a responsabilidade que isso requer, pois tive ótimos pais, mas se você quiser eu posso sim ser o pai dos seus filhos, eu posso ser o que você quiser Paloma.

— Mas no caso nós teríamos filhos só por causa de mim? Porque como você falou é uma grande responsabilidade, mas eu não gostaria de que fosse feito só por minha causa, pois isso poderia ocasionar algum desentendimento em algum momento da nossa vida, pois você poderia talvez se recusar a dividir as obrigações de cuidar da criança comigo, pois no caso seria apenas uma vontade minha e não sua.

— Eu jamais faria isso Paloma, eu jamais deixaria de cuidar do nosso filho, eu não sou assim, eu realmente nunca pensei sobre ter filhos, mas eu já disse também que nunca havia me apaixonado por ninguém e que nunca havia feito planos de dividir minha vida e formar uma família com alguém, mas com você eu quero tudo. Você é muito insegura as vezes meu bem. Não confia em mim?

— Eu sou muito desconfiada mesmo Alex, desconfio de tudo e de todos, meu pai até briga comigo as vezes por ser assim, mas é meu jeito, eu penso muito antes de fazer qualquer coisa na minha vida. Isso só está mudando agora, depois que te conheci, depois que te conheci não ando pensando muito, só agindo. A Paloma de alguns meses atrás jamais teria saído simplesmente para tr*nsar, como fiz aquele dia que fomos ao meu apartamento pela primeira vez. Você tem sido uma exceção na minha vida e até agora não havia me dado conta disso, mas estou agindo e fazendo coisas que nunca havia feito antes.

— Sabe o que isso quer dizer?

— O quê?

— Que eu sou o homem da sua vida e que deve se casar comigo. — ele diz e sorri.

— Palhaço! — digo dando um tapinha no braço dele e ele sorri.

— É sério! Se está se permitindo comigo é por algum motivo e eu acho que está se apaixonando por mim, só não se deu conta ainda.

— É! Talvez eu esteja. — digo e ele sorri.

Talvez eu esteja mesmo me apaixonando por ele, afinal aprendemos a gostar do que é bom para nós e Alex tem sido incrível comigo, além de ser o maior gato e bom de cama.

— Então pronto, loira, se entrega logo e vamos ser felizes.

— Vamos sim.

— Agora você tem que ir lá em casa e falar para os meus pais que estamos namorando, senão eles não vão me deixar em paz, estão achando que estou te enrolando.

— Seus pais são incríveis, Alex.

— Eles são sim. — ele diz e eu lembro da minha mãe.

— O que foi? Ficou com uma carinha triste.

— Nada de importante.

— Deve ser importante sim, se não fosse, você não teria ficado com essa carinha triste.

— Acabei lembrando da minha mãe.

— Sinto muito pela sua mãe, não sei qual foi a motivação dela para fazer isso e nem sei como teve coragem de te deixar e isso não é algo que se supere tão fácil.

— Eu superei sim, mas eu não esqueci, afinal eu tinha oito anos, tenho lembranças dela.

— Eu posso imaginar como se sente.

— Ela era uma boa mãe, cuidava muito bem de mim, mas ela e meu pai brigavam muito, foi melhor assim, eles não eram felizes.

— Eu vou te fazer muito feliz meu amor.

— Meu amor? Alex Alencar chamando alguém de amor, isso é inédito! — digo e ele sorri.

— Tudo com você está sendo inédito loira.

— Sou sua primeira namorada Alex?

— Não! É a segunda, mas isso foi há muito tempo, quando era adolescente.

— Você também é meu número dois Alex, mas número dois de tudo e não só de namorado, já você pegou meia cidade.

— Foram outros tempos, agora sou um homem de uma mulher só, no caso seu.

— Bom saber disso.

— Confia em mim, só quero você loira.

— Eu confio.

— Amo você loira. — ele diz e me beija.

Gostaria muito de dizer a ele que também o amo, mas é algo que ainda não posso falar sinceramente e não vou falar da boca para fora, no dia que eu falar será vindo do coração.

— Vamos terminar de ver a casa?

— Vamos.

— Ah! Meu pai nos convidou para jantar com ele.

— Nós vamos, preciso pedir sua mão ao meu sogro.

— Você já pediu da última vez.

— Agora é em casamento.

— Não vamos casar agora Alex!

— Eu sei, vamos noivar primeiro.

— Eu quero um anel de noivado Alex, tem um aí?

— Não, mas posso providenciar agora mesmo.

— Palhaço!

— Eu prefiro o outro apelido.

— Qual?

— Doutor bonitão.

— Mas é muito convencido mesmo! — digo e ele sorri.

— Vamos pular a visita e vamos direto para o quarto. Precisa pagar sua dívida.

— Quem tem que pagar aqui é você! Meus serviços.

— Eu pago meu amor, tudo que é meu é seu.

— Eita!

— Mas me refiro a sua dívida.

— Não está mais valendo, disse que íamos fazer isso só quando terminasse as obras, mas você pegou seu pagamento antes.

— Precisamos inaugurar a casa, por a obra ter terminado e também porque é nossa primeira vez como namorados oficialmente.

Ele me pega no colo e eu grito com o susto e ele sorri, subindo as escadas comigo.

— Sua suíte doutor. — digo quando entramos.

— Está perfeita, mas agora quero admirar você, que é uma verdadeira obra de arte. — ele diz me deitando delicadamente na cama.

Esse lado do Alex é novo, ele está mais carinhoso e posso dizer que romântico também.

Alex vai tirando minha roupa lentamente e beijando meu corpo nesse processo e logo após tira a sua e deita-se por cima de mim e me beija, um beijo muito lento, calmo, cheio de paixão.

— Você é linda. — ele diz olhando em meus olhos.

— Muito obrigada. Você também é Alex e cada dia que passa enxergo sua beleza interior, você não é só bonito por fora, também é por dentro. — ele sorri e me beija novamente.

Alex posiciona seu membro na minha entrada molhada e vai me penetrando lentamente e eu gemo em resposta.

— Ah loira! Você é muito apertada, assim eu não aguento. — ele diz e me penetra lentamente enquanto me beija.

Não trocamos de posição, não é nada urgente e nem bruto como gostamos, é algo lento, calmo, entre beijos carícias e pele com pele. Assim também é muito bom.

Após um bom tempo, Alex e eu encontramos nosso clímax juntos e meu corpo relaxa totalmente, assim como o dele. Ele deita na cama e me puxa para deitar em cima dele e assim ficamos por um bom tempo, com ele acariciando minhas costas e meus cabelos, isso é bom demais.

— Que horas? — pergunto.

— 17:30

— Vamos levantar, daqui a pouco temos que ir no meu pai.

— Vamos tomar um banho e nós vamos. — Alex diz.

— Ok. Sua casa tem jacuzzi doutor.

— Quero inaugurar com você também.

— Hoje não temos tempo, outro dia fazemos isso.

— Esse final de semana. Vem ficar aqui comigo?

— Ok, bom que ajudo a organizar suas coisas.

— Combinado então.

Alex e eu ainda fizemos aquela rapidinha embaixo do chuveiro e só então saímos do banheiro e nos vestimos.

Só quando chegamos na sala temos noção do quanto está chovendo.

— Acho melhor ligar para o seu pai, é melhor ficarmos aqui, o trânsito deve estar um caos.

— É verdade.

— Peça desculpas a ele por mim.

— Tá.

— Enquanto liga para ele, vou ver se consigo pedir algo para o jantar, nem sei se consigo.

— Não precisa pedir algo muito elaborado, uma pizza e refrigerante serve. — digo.

— Sério?

— Sim. — digo e ele me olha sorrindo.

— O que foi?

— Você não tem cara de quem gosta desse tipo de comida.

— Quem não gosta de pizza Alex?

— Isso é verdade, precisa provar a que eu faço.

— Você cozinha mesmo?

— Sim.

— Vou querer provar essa pizza depois.

— Vou fazer sim.

— Vou ligar para o meu pai.

— E eu tentar pedir a pizza. Qual sabor?

— Frango e uma doce, pra sobremesa.

— Ok.

— Refrigerante zero para equilibrar. — digo e ele sorri.

Pego meu celular e ligo para o meu pai que atende no primeiro toque.

— Oi minha Luz.

— Oi amor da minha vida.

— Está chovendo aí?

— Está sim, pai, Alex e eu achamos melhor não irmos, pois o trânsito deve estar um caos.

— Tudo bem minha luz, sua segurança em primeiro lugar.

— Amanhã podemos almoçar juntos?

— Podemos sim.

— Combinado então.

— Combinado.

— Amo você, papito.

— Também amo você, minha luz. Se cuida.

— Pode deixar. Se cuida também.

— Pode deixar.

— Boa noite, papito.

— Boa noite, minha luz. — ele diz e eu encerro a chamada.

Alex volta para a sala já tirando os sapatos, o paletó, a camisa, ficando apenas com a calça social, nós dois estamos de social, já que viemos direto do trabalho para cá.

— Preciso dessa camisa. — digo apontando para a camisa dele em cima do sofá.

— Toda sua. — ele diz me entregando. — Mas pode ficar sem roupa, se quiser.

— Tão engraçadinho.

— Só estamos nós dois aqui.

— Vai tirar a sua também?

— Vou.

— E o frio?

— Vamos para debaixo das cobertas.

— O senhor dá jeito para tudo, não é?

— Claro! Mas tiramos nossas roupas depois que a pizza chegar, não quero compartilhar essa visão com ninguém.

— Ciúmes? Cadê o cara que já fez sexo grupal.

— Não foi grupal, foi a três e é algo que nunca mais repeti e nem pretendo.

— Eu nem tenho coragem.

— Ainda bem, não gostaria de te dividir com ninguém. Quando aconteceu isso eu era bem mais novo e eu não tinha compromisso com a pessoa.

— Foi você, uma mulher e outro homem?

— Foi.

— E porque não gostou? Isso deve ser o desejo da maioria dos homens.

— Não me senti à vontade, mas já estava lá e decidi não sair.

— Dizem que DP é muito prazeroso para a mulher.

— Depende, nem todas gostam, pelo menos não de primeira.

— Eu nunca vou saber, não tenho coragem.

— Você pode saber sim meu bem.

— Eu não vou ficar com você e outro cara Alex, é demais pra mim.

— Não meu amor, algo só entre nós dois, você, eu e um brinquedinho.

— Hum... Sua safadeza passa dos limites Alencar. — ele dá uma gargalhada.

— Quer experimentar?

— Quero.

— Vou providenciar isso.

Após nossa conversa sobre safadeza nossa pizza chegou, a luz foi embora, mas logo voltou, já que aqui tem gerador, mas na rua está tudo apagado.

Terminamos de comer, tiramos nossas roupas e nos deitamos na cama para ver um filme e namorar, mas namorar sem sexo, apenas beijos e carícias, como diria Alex, estamos fazendo coisas bregas de casal.

E não tem nada melhor que isso...

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Comments

Francisca Oliveira

Francisca Oliveira

gostaria de saber o nome do livro do caio Alencar

2025-03-04

1

Solaní Rosa

Solaní Rosa

fiquei chocada com a história da Patricia coitada estrupada abusada várias vezes e a tia não fazer nada que covardia

2025-03-16

1

Aderlaine SantAna Calcagno

Aderlaine SantAna Calcagno

Achei que ela daria o quadro que estava pintando para colocar na casa dele como presente surpresa.

2025-02-18

2

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