Errei nas postagens dos capítulos, então o verdadeiro cap 15 foi o último a ser lançado, esse seria o cap 16, deem uma olhada no último cap dessa fic.
POV S/N
O quarto que a Mônica me trouxe é bem diferente da cela em que eu estava, mas é parecido com o quarto dos cientistas, pelo menos com o antigo em que eu estava.
Mônica quando chegamos me disse que esse quarto não tinha câmeras em nenhum lugar, e que ela mesma tinha checado isso, ela só me pediu para não contar a ninguém sobre isso, já que é proibido ela me falar, pois eu poderia tentar violar a minha contenção do quarto durante a noite.
Durante o dia eu ficaria na cela, esperando para os próximos testes, então só de noite ou quando tiver necessidade vou estar nesse quarto.
Mônica também me disse ter outras roupas no armário, mas eram todas iguais a essa que estou usando.
E que minhas refeições diárias seriam entregues na cela, então de noite eles não entregam comida.
Mônica: Tenha uma boa noite, e até amanhã. - Já está de noite?
S/N: Espera! Já está de noite, quanto tempo eu dormi?
Mônica: Não tenho certeza já que eu não cuidei disso, mas acredito que por volta de 5 a 6 horas.
S/N: Então não comi nada o dia inteiro, e eu ainda não estou sentindo fome.
Mônica: Mathias ministrou-lhe um soro em você, que hidrata e de certa forma alimenta também.
S/N: Ah, tudo bem, agora estou menos preocupada.
Mônica: Mais algo?
S/N: Não, obrigada e boa noite. - Mônica apenas acena com a cabeça e sai do quarto, mas antes dela fechar a porta escuto ela cumprimentando alguém, a voz era extremamente familiar, e facilmente posso dizer ser de Hanry.
Mônica: Sim senhor, eu espero aqui. - É possível ver ela se escorando na parede de fora.
Hanry entra no quarto e me dá um sorriso caloroso, não tenho a mínima ideia do que ele quer aqui, mas sempre que eu o vejo, só consigo lembrar de Lorenzo, Hanry começa a falar algumas coisas, mas eu não presto atenção, de uma hora para outra o meu único foco é Lorenzo, ele sempre está perto de Hanry durante o dia, principalmente quando tem testes, no pior das hipóteses Lorenzo foi "despedido", ou seja, morto, ou na mais tranquila ele só está de folga, o que acho extremamente difícil, já que sempre que Hanry está na fundação, Lorenzo não tem folga.
Hanry: S/N? - Esqueci que ele estava falando, não escutei nada.
Hanry: Aconteceu algo? - Ele parece um pouco preocupado, mas eu não ligo para isso.
S/N: Sim, mas foi com o Lorenzo.
Hanry: Você quer saber? - Ele pergunta, mas desta vez de uma forma séria.
S/N: Apenas quero ter certeza.
Hanry: Ele foi despedido. - Não fico surpresa, mas ainda é uma sensação ruim ter certeza que a vida dele acabou por uma visível bobeira.
S/N: Certo. - É a única coisa que digo, já que não tem mais o que dizer sobre isso, só Hanry poderia "despedir" ele.
Hanry: Olha, eu apenas vim entregar os outros papéis de SCPs, esse é 173 que será um teste bem rápido, e essa é a 187, que provavelmente também será um teste rápido. - Ele me entrega duas folhas.
Hanry: Alguma dúvida?
S/N: Você viu 1048? - Essa foi uma pergunta repentina, mas essa é uma boa oportunidade para perguntar sobre ele.
Hanry: Não, eu apenas o vi de manhã no seu quarto, depois fiquei o resto do dia nessa área sem o ver.
S/N: Você faria algo com ele? - Pergunto tentando ter certeza se ele sabe dos determinados acontecimentos.
Hanry: Não, porque eu faria isso? Ele aprontou algo? - Ele pergunta confuso.
S/N: Além de me atazanar não. - Brinco para disfarçar.
Hanry: Então você finalmente começou a gostar dele? - Ele diz rindo.
S/N: Ele ainda não teve essa sorte, mas eu gostaria de vê-lo.
Hanry: Ok, irei avisar aos cientistas para caso verem ele trazê-lo até mim.
S/N: Tudo bem. - E esse foi o fim do nosso diálogo, Hanry mais uma vez sorri e sai do quarto. Mônica coloca a cabeça para dentro do quarto e me dá um acena com a mão, logo fechando a porta do quarto.
Hanry não viu os acontecimentos de 1048? Isso é ótimo, quer dizer que ele foi se esconder atoa.
Mas isso acaba sendo confuso e duvidoso, já que esse é um lugar extremamente forte e protegido, não é?
É melhor eu parar de pensar nisso um pouco e tomar um banho para dormir.
POV SCP 1048
Esse idiota saiu sem nenhuma permissão minha, apenas para ir atrás dessa garota, não vou negar que por um lado isso foi bom, já que agora possivelmente temos a sua localização.
Tivemos que andar bastante para chegar onde o clone veio, acabou que nem sei que corredor é esse, ele não tem números ou qualquer outro tipo de coisa que informe qual a numeração ele é.
Orelhudo: É aqui, daí eles foram para lá, e não tem como se esconder. - Ele diz apontando para o caminho da direita.
1048: Irei lá, e você fica aqui.
Orelhudo: O quê?! Não é justo, você nem queria ver ela! - Ele diz se sentindo injustiçado.
1048: É, mas agora quero saber o que ela está fazendo nessa área. - Digo e o clone não fala mais nada, eu encaro isso como encerramento da conversa e saio de dentro da ventilação deixando o clone para trás.
O corredor está muito vazio, provavelmente poucas pessoas devem ter acesso sobre esse lugar.
Espera, o que estou fazendo? As pessoas podem saber sobre o que fiz, porque caralhos estou indo mesmo assim?
Isso vai me colocar em um grande problema caso alguém me encontre, é melhor eu voltar.
???: Aí está você 1048! - Alguém atrás de mim, diz alegremente.
Antes mesmo de conseguir reagir à pessoa me pega e fica fazendo carinho na minha cabeça.
Porque estou sendo tratado de forma tão amigável? Ela não sabe sobre os ocorridos?
???: Dr. Hanry está te procurando há um tempo, sabia? E ninguém estava te encontrando, mas como você entrou nessa área? - A pessoa fica falando sem parar enquanto anda provavelmente atrás de Hanry.
???: Você ficou sabendo sobre o recente SCP adicionado? Não tive tanto contato com quem sabe sobre ela, mas me falaram que ela deixa os outros SCPs mais pacíficos. - Por um segundo pensei que ela falaria sobre outro, mas foi apenas sobre a S/N, coisa que eu descobri primeiro que ela, e com essa fala dela, eu posso imaginar que devem ter pegado a S/N.
Hanry: 1048! Que bom vê você de novo. - Nem notei ele na nossa frente, mas ele vem logo me tirando dos braços da outra cientista.
Hanry: Você nem acredita! - Ele diz de forma boba. - A S/N estava te procurando, então pedi para te acharem, e você se escondeu muito bem pelo visto, não é? - Lógico que me escondi bem, pensei que fossem ir atrás de mim para me prender.
Hanry: Vamos lá, ela deve estar te esperando. - Porque ela está me procurando? Com certeza ela sentiu minha falta, não tem outra alternativa, além disso, brincadeira, obviamente tem, talvez ela só queira me falar algo.
Hanry: Sabe 1048, acredito que você ainda não deve saber, mas a S/N tem uma habilidade incrível, então cuide dela, ok? - Ele diz sorrindo, eu que não vou cuidar dela, olha o meu tamanho, como ele espera que eu faça isso.
Hanry anda até uma porta de ferro com o número 4071 ao lado, e se eu não me engano esse número era da S/N, então esse deve ser o quarto dela.
Observo Hanry passar o cartão dele no digitalizador e a porta abrir, o quarto estava escuro, e é possível ver uma figura deitada na cama.
Hanry: Ela está dormindo, então não faça zoada, ok? - Ele diz me colocando no chão, e logo outro cientista passa ao lado, para falar com Hanry.
???: Senhor, acha bom deixar ele lá dentro? - Ele pergunta preocupado.
Hanry: Ela tem a habilidade dela, não é? Então não há tem problema. - Ele diz e eu entro no quarto, no momento em que entro totalmente, a porta se fecha, ainda no escuro caminho cuidadosamente para a cama onde a S/N está, agarro nos lençóis e subo.
Ando lentamente para perto do rosto dela e me sento próximo a ele, acho melhor eu acordar ela, mas ela está tão tranquila dormindo, e isso me dá mais vontade ainda de acordar-lá.
Levanto-me e vou para perto do ombro dela, abro a fenda do meu rosto deixando dentes afiados amostra, coloco minha boca no ombro dela e pressionei um pouco eles contra a pele delicada dela, não o suficiente para cortá-la, mas o suficiente para espetá-la.
Antes de colocar mais pressão nos dentes sou surpreendido por um tapa que me joga um pouco para longe do ombro da S/N.
S/N: MAS QUE PORRA! - Ela grita colocando a mão no ombro onde eu estava.
Ela logo se levanta da cama tropeçando no lençol que agora possivelmente está no chão e corre para o lado da porta de entrada, as luzes se acendem e S/N me encara com um rosto confuso enquanto fecho a fenda da minha boca.
S/N: O que você está fazendo aqui?! Porque me mordeu?! - Ela pergunta se embolando um pouco em algumas palavras, suponho que seja por acordar repentinamente.
1048: Hanry me trouxe aqui. - Digo tranquilamente enquanto me sento em cima dos travesseiros que ela estava deitada.
S/N: Você não estava em problemas? - Ela pergunta andando para perto da cama, logo se ajoelhando ao lado para ficar com a altura semelhante à minha.
1048: Pelo visto não, ou só estão fazendo vista grossa, o que eu acho que não é, já que uma cientista me tratou normalmente quando me viu.
S/N: Ata.
1048: Mas e aí, como você está? - Pergunto brincando.
S/N: Onde você deixou o Ears?
1048: Não importa.
S/N: Claro que importa.
1048: Meu pau nas tuas costas. - Depois dessa simplesmente frase, S/N se levanta e me olha como se fosse sugar a minha alma do meu corpo.
S/N: Escuta aqui lesado, eu estou falando sério. - Ela diz me puxando para cima pela gravata e me deixando cara a cara com ela. - Onde está o Ears?
1048: Acho que ele voltou ou sei lá.
S/N: Voltou para onde?
1048: Pro meu lugar de repouso longe dos humanos.
S/N: Que fica? - Aí ela já quer saber demais.
1048: Um lugar aí na fundação.
S/N: Eu vou te enxotar daqui. - Isso foi uma ameaça? Eu faria é agradecer se ela fizer isso.
1048: E você acha que eu gostaria de estar aqui? - Ela parece desistir de saber sobre Ears.
Ela me coloca de volta na cama logo se sentando nela.
1048: E você? - Ela me olha confusa com a curta pergunta que fiz.
S/N: Eu o quê?
1048: O que está fazendo aqui? - Quero saber mais sobre a situação dela.
S/N: Eu vou estar nesse quarto apenas a noite, de dia eu vou estar em outro lugar, eu gosto de chamar lá de cela, mesmo não sendo uma.
1048: Para experimentos?
S/N: Exato, hoje mesmo conversei com 049, o Doutor da Peste, eu conheci ele na infância, mas não lembrava, ele é um cara bem legal.
1048: Doutor da Peste?
S/N: Espera, eu ainda tenho o papel sobre ele. - Ela diz indo até o guarda-roupa e pegando algumas folhas de lá de dentro.
Ela volta e se senta novamente na cama, no total são três papéis, ela olha os três e pega o do 049.
1048: Para que são esses papéis?
S/N: O do 049 eu já falei com ele, agora amanhã eu vou até o 173 e até a 187 para fazer algo que vai ser instruído a mim. - Ela me entrega os papéis.
1048: Uma estátua que se mexe quando piscamos, e uma garota que vê o futuro de mudanças drásticas.
S/N: Eu ainda não li sobre esses dois, admito que fiquei com preguiça, mas parecem ser interessantes. - Ela diz deitando na cama.
1048: Claro que é, imagina só, você em uma sala com o 173, pisca sem querer, e ele vai lá e quebra o seu pescoço, coisa simples. - Digo zombando.
S/N: Ai que delícia, uma massagem no pescoço. Mas falando sério, será que ele vai se mexer mesmo? Já que tipo, o intuito é ele não me atacar, né?
1048: O esperado é que sim, e tomara que eles me levem junto para te olhar.
S/N: Sai fora esquisito, querendo ficar me olhando, eu em.
1048: Qual é o problema? Você gosta de mim de qualquer forma.
S/N: Adoro tanto, mas prefiro o Ears, ele é mais fofinho.
1048: Ele é literalmente um urso de orelhas S/N, como você acha isso fofo?
S/N: Estou falando da personalidade dele idiota, e a aparência dele também não me incomoda. - Ela fala e para pensando um pouco.
1048: Se fodeu então, porque a personalidade dos meus clones vem de mim, então você também gosta da minha personalidade.
S/N: Você gosta de mim? - Era por isso que eu não queria falar sobre esse detalhe com ela.
1048: Não.
S/N: Você me ama, que fofinho. - Diz ela me agarrando e enchendo meu rosto de beijos, isso acabou me deixando um pouco envergonhado.
1048: PARA, ME SOLTA! - Grito me contorcendo para tentar evitar os beijos, até que ela finalmente para.
S/N: Você é uma fofurinha me amando desse jeito. - Ela diz esfregando o nariz dela contra o meu.
1048: PARA COM ISSO! - Grito, novamente tentando sair dessa situação constrangedora.
S/N: Ficou "bavinho"? - Ela pergunta com uma voz de idiota.
1048: Vai se foder! - Falo totalmente envergonhado enquanto ela me coloca na barriga dela ainda sem me soltar.
S/N: Acho que você na realidade está com vergonha. - Ela diz brincando, mas ela tem razão, isso me deixou muito envergonhado, eu não esperava que ela fizesse isso, porém eu realmente gostei disso, lógico que eu não vou falar isso para ela, ou pedir novamente, mesmo tendo gostado muito.
1048: Porque está fazendo isso? Você estava boazinha a uns 5 minutos atrás.
S/N: Eu apenas fiquei com vontade de caçar conversa. - Ela diz finalmente me soltando, mas eu não saio do lugar.
1048: Tinha que ser. - Digo tentando esconder o meu constrangimento com a raiva.
S/N: E só uma pergunta, como você faz os seus clones? - Eu sabia que uma hora ela ficaria interessada pela criação deles.
1048: É complicado de explicar, mas eu só preciso de um material e outras coisas que eu não vou te contar.
S/N: O Ears, ele… foi feito com a orelha da Messy?
1048: Foi, eu ia fazer com a de Hanry, mas eu não achei ele, então peguei a dela, já que ela tinha me irritado muito.
S/N: Você consegue fazer clones com qualquer coisa?
1048: Sim.
S/N: Então, porque escolheu logo uma orelha?
1048: Gosto de pensar bastante sobre o material que vou utilizar para a produção dos meus clones, já que com eles vem algumas habilidades, como você já viu, a do Orelhudo é aquele grito.
S/N: Consegue fazer um clone de algodão-doce? - Eu acabei de falar que consigo usar qualquer material para produzir um clone.
1048: Sim.
S/N: Cria um para mim? - Ela pergunta olhando para o teto.
1048: Talvez. - Um clone de algodão-doce seria muito frágil, então dá para destruir ele facilmente após usar ele, acredito que bastaria jogar água nele.
S/N: Isso foi um sim? - Ela pergunta esperançosa.
1048: Depende, só se você destruir ele depois.
S/N: Porque?
1048: Não quero acumular clones, sem falar que ele seria muito fraco e inútil.
S/N: Coitado, então tá.
1048: E você também tem que arrumar algodão-doce. - Eu que não vou atrás disso.
S/N: Trato feito. - Ela diz me tirando de cima dela e indo apagar a luz, quando termina ela volta e se deita novamente, mas desta vez se aconchegando para dormir, parando para reparar, ela realmente mudou desde o primeiro dia que eu a conheci.
Antes ela nem gostava que eu chegasse perto, e agora ela me deixa deitar na barriga dela, me beija e me trata bem.
Eu também mudei, não vou negar, mas não foi tanto, eu acho, agora acabei de aceitar fazer um clone de algodão-doce só porque ela pediu, que mudança em, mudei de gado fingido para gado de verdade.
CONTINUA………..🌃🌟
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Atualizado até capítulo 25
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