CAPITULO 9 FUI SURPREENDIDA.

Eu estava atónita olhando a atitude da sua majestade que segura agora o meu braço e não permite que eu conceda a dança ao irmão da rainha Isabel. A mesma fitou os olhos na sua majestade esperando uma resposta aceitável para a sua negativa. O medo aquela altura já havia-me possuído por completo quando então a Lady Laura, quebrou o clima tenso com uma justificativa um pouco exagerada.

— Perdoe-me! Isso tudo é minha culpa minha rainha eu pedir proteção ao rei para a Sophie, contei a história dela a sua majestade, que ficou intimamente comovido, por isso ele fez-nos o convite para morarmos aqui por um tempo e jurou que ela estaria sob os seus cuidados e que a nossa família não devesse se preocupar.

— sim, querida e qual é a história da Sophie que fez o rei ter íntima compaixão por ela a ponto de querer defendê-la de tudo e de todos?

— Viajei as pressas para visitar os meus parentes que mora muito distante daqui, uma viagem terrivelmente demorada, pois recebi uma carta da minha querida tia, irmã do papai, a pobre havia perdido o marido no caso o pai da Sophie, e estava desesperada e também desamparada.

— Sem delongas a minha querida, adiante a história, pois temos um baile cheio de convidados.

— Claro majestade serei breve, é de conhecimento de todos que sou a filha da irmã da sua majestade, o rei, por isso a minha tia confiou a Sophie a mim para protegê-la e eu pedir a ajuda o meu querido primo o rei, pois a pobre moça havia virado um objeto de desejo de um terrível Conde daquela região.

— Sophie não julga sê muito ingrata? É uma benção dos céus que sejas cortejada por um Conde.

Eu olhei para Laura apavorada sem saber como responder à pergunta da sua majestade a rainha, então a Lady Laura toma a frente e responde:

— Mas o Conde em questão vossa majestade é casado e quer possuir a Sophie como amante e isso é inadmissível.

— Mas isso será solucionado agora mesmo! Fala quem é o Conde que tomaremos uma providência.

— Não se preocupe vossa majestade o rei já está solucionado o problema eu dei-lhe toda a informação ar respeito do conde.

O rei observa em silêncio tudo que acontecia, parece não gostar do rumo que este assunto toma. Ele com certeza quer resolver as coisas do seu jeito, então para silenciar ele agi do seu jeito levantando a desconfiança e a fúria da sua majestade a rainha Isabel.

— Quero que todos, volte aos seus devidos lugares, a senhorita Sophie é assunto exclusivo meu e de mais ninguém! Lady Laura leva a Sophie para os seus aposentos, não quero vê-lá mais no baile.

A rainha furiosa exclama com um certo tom de elegância, mas com um ódio visível no olhar:

— Vossa majestade é simplesmente para protegê-la e não para torná-la sua propriedade, parece-me que se empolgou demais com a moça.

— a minha rainha não se esqueça quem manda aqui! E por favor mantém o seu irmão longe da Sophie.

A rainha mãe olha em silêncio e com uma desconfiança notável, a sua Majestade a rainha já estava pronto para perder toda a sua compostura e gritar o ódio que sentia naquele momento, porém é contida por sua mãe. A sua majestade o rei segue a dar ordens:

— Sophie a Laura irá colocá-la nos seus aposentos agora mesmo, segui-a.

— Como queira alteza!

— vamos Sophie! Vou pedir para trazer os nossos pertences.

Eu seguir a Laura, mas sentir o olhar fulminante da sua majestade a rainha Isabel para mim. A Laura chama o seu irmão é da ordem para quando o baile acabar ele ir para casa e cuidar de tudo, pois ela irá passar uma estadia no Palácio por ordem do rei.

Seguimos a andar pelo palácio, ela leva-me até o lugar onde fiquei na minha última passagem por aqui naquela madrugada, as moças que me receberam naquele dia também aguardavam a minha chegada.

Entre nos aposentos, apavorada, estava tomada pelo medo e um desejo enorme de fugir, eu estava tão distraída com a minha angústia que não cumprimento às minhas damas de companhia. Começo a desabar em lágrimas:

— A Rainha com certeza irá matar-me! Tenha dor de mim meu Deus eu fui arrancada do meu lugar para ser morta por uma rainha indomável.

— Calma querida, o meu primo, a sua majestade não permitirá que isso aconteça.

— Para Laura! Para de falar do rei! É por causa dele que eu estou nesta situação embaraçosa, eu não queria nada disso, eu nunca quis viver em um lugar como este, sua majestade tirou tudo de mim, eu o odeio! Ele nem imagina o quanto!

Quando eu olho para a porta observo a figura do rei de pé a olhar-me parecendo não acreditar nas palavras que saíram da minha boca.

— Saiam todos do recinto! Exceto a Sophie! Agora! Saiam todos.

Eu agora estava apavorada com aquelas palavras do rei, mais com um certo alívio, por dizer o que eu realmente sentia, mas sei ser agora o meu fim.

Eu me levanto ainda olhando para o chão, ele se aproximou pela as minhas costas o sinto pegando em meus cabelos com um toque suave, em um silêncio épico e atormentador.

Então aquele silêncio é quebrado:

— É este o sentimento que tem por mim Sophie? Odeia-me? Mas saiba que hoje com estas suas palavras o meu interesse por sua pessoa tornou-se muito maior.

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