CAPÍTULO 4 O DIA CHEGOU

Eu fiquei devastada a saber que a sua majestade tirou da minha pessoa o direito de ter uma família, somente para lhe dá prazer quando solicitado.

Naqueles dias seguinte o mensageiro real trouxe notícias do palácio. A sua majestade havia feito uma aliança com o país vizinho e ambos iriam guerrear contra o inimigo da França. Os Homens com condições para

Guerra deveriam estar apostos, caso fossassem convocados para defender o país.

A tensão foi grande durante aquele ano, onde a França avançava e tomava o domínio do território inimigo, o país ganhou ânimo com os últimos ataques onde morreu milhares de soldados inimigos. Aquele confronto durou um ano e seis meses, e o nosso país saiu vitorioso e conquistou todo o território norte do país inimigo.

No dia seguinte do anúncio do fim da guerra, todos saiu para comemorar a vitória do país. No condado tinha tantas pessoas comemorando, que eu sinceramente não sabia de onde surgiu tanta gente.

Durante o conflito o rei não lembrava da minha existência e aquilo de certa forma me agradava eu queria ser livre. Sinceramente desejei que o rei fosse morto naquela guerra, somente para não ser arrastada ao palácio para satisfazer os seus desejos.

E depois da guerra a minha agonia aumentava, só faltavam seis meses para o meu destino. O que me consolava é que o silêncio do rei permaneceu, a carruagem real não aparecia no condado, nos meus pensamentos o rei havia se esquecido e eu estava feliz com isso.

Então o dia do meu vigésimo primeiro aniversário chegou, eu estava torcendo fervorosamente para ser esqueçida. Todo o condado naquele dia estava apreensivos esperando ver que fim levará esta história que começou a seis anos atrás.

A minha aparência mudou drasticamente me tornei uma dama impecável em modos e em beleza. Admirada por muitos e respeitada por todos.

O meu corpo tomou formas diferentes  nestes anos uma verdadeira mulher, os meus cabelos continuam muito longos e pretos a minha pele branca e o azul dos meus olhos ficau mais intenso.

E o meu aniversário passou e o rei graças aos céus não apareceu. No dia seguinte eu estava muito feliz. Acordei, a minha serva veio me vestir eu imediatamente recuso.

— Para! Não vê que esta história acabou! Não sou mais escolhida do rei eu sou livre, posso sair livremente.

— Minha senhora não deve nos precipitar, e ordem da sua majestade tem que ser obedecida.

Quando ela ainda falava a minha senhora entrou desesperada a dizer.

— Filha! Ai vem uma carruagem real! A sua majestade não se esqueceu de da sua pessoa.

Eu cair sentada na cama com o susto, fiquei ali sem reação só as lágrimas regavam o meu rosto.

— Filha não fica assim, sabia que este dia chegaria é o seu destino.

— Eu sei, mas ainda tinha esperanças, eu até sonhei com a minha liberdade.

Elas me prepararam impecável, para a viagem que duraria três dias. A carruagem chegou e o mensageiro trouxe um pronunciamento da sua majestade. Onde leu em voz alta.

— A sua majestade o rei da França reivindica A dama Sophie de Montserrat que será levada para o Palácio real como propriedade do rei e sobre a supervisão da Lady Laura filha do honrado Marquês de boa Vista e prima de segundo grau da sua majestade o rei da França.

Derrepente saiu uma bela mulher de dentro da carruagem.

— Onde está a Senhorita Sophie de Montserrat?

Eu imediatamente sair de trás das pessoas e vou em direção a Lady e faço um pequeno sinal de reverência como saudação, ela olhou-me com curiosidade e disse:

— Agora sei porque a sua majestade ficou encantado! Tem uma beleza singular, qual é a sua idade?

— Obrigada Lady Laura, tenho vinte um anos.

— É uma criança ainda, tem muita coisa a aprender. Descanse iremos partir ao amanhecer.

A minha senhora acomodou a Lady, para ela descansar da viagem que foi longa.

Passei o dia ali sem acreditar que eu iria embora do lugar onde eu nasci e crescir.

Aproveitei todo o tempo possível com a minha senhora eu a tinha como uma mãe e ela me considera sua filha. A saudade irá me consumir.

No dia seguinte antes do nascer do sol já estávamos prontas para a partida as minhas bagagens era enorme. Levava os presentes que ganhei da sua majestade e bastante perfume como foi exigido.

As lágrimas eram inevitáveis, abracei todos os servos e servas o meu senhor eu abracei-o e lhe agradeci por minha criançao.

Embora eu saiba que ele não tem muito apreço por minha pessoa. Por último abracei a minha senhora eu não queria largar o seu abraço até que ouço a voz da Lady Laura.

— Vamos senhorita! Temos um horário a cumprir eu não quero perder a minha cabeça também. Graças a sua pessoa um oficial perdeu a cabeça está semana no Palácio e eu não quero ser a próxima.

As palavras da Lady Laura me deixou atónita e mui assustada.

— O que ouve? Como eu poderia ser responsável por tal façanha estando tão distante?

— A sua majestade descobriu que a senhorita não estava mais sendo assistida durante a guerra. O oficial deixou de mandar a encomenda que mandava todos os anos, A sua majestade deu ordem para o mesmo ser decapitado.

Todos ali ficaram paralisados com tal ato do rei, o silêncio pairou ali o medo ivadiu-me.

Por fim abraço a minha senhora mais uma vez e entro naquela carruagem com os olhos cheios de lágrimas e o coração apertado. A carruagem começou a partir coloquei a minha cabeça para o lado de fora e acenei para todos até mim perde de vista.

Me recompondo e tentando ficar bem acomodada pois, passaria três dias na estrada. Depois de um tempo ainda estávamos em silêncio. Aquele silêncio de certa forma me incomodava pois as horas demoravam a passar.

Derrepente a Lady Laura quebra o silêncio com uma pergunta.

— A senhorita sabe o que lhe espera? Pelo que vejo não parece deslumbrada em ir morar no palácio da sua majestade, outra moça no seu lugar estava eufórica e saltitante.

— Sinceramente eu estou no escuro, não sei em absoluto o que me espera, e não é segredo para ninguém que eu preferiria continuar no condado.

— Eu aconselho-lhe a aceitar o seu destino o mais rápido possível a sua majestade não abrirá mão da sua pessoa, eu nunca o vi tão interessado numa mulher antes como está interessado na sua pessoa.

Tem um quarto enorme preparado no lado sul do castelo para lhe receber e terá duas servas a sua disposição.

— Senhorita não sei o que me espera. Eu peço-lhe por Deus! Não me deixe nesta agonia! Tenho tantas perguntas sem resposta na minha mente. Por que eu? Como serei vista aos olhos da rainha? Porque o rei está a agir assim em relação a minha pessoa? Serei maltratada neste lugar?

— Calma jovem dama! De certo eu não sei porque a sua majestade a escolheu e com o apreço que tem por sua pessoa com certeza não será maltratada, está sob a guarda do rei, mas a rainha com certeza não ficará satisfeita quando souber da sua presença, não acho a atitude da sua majestade sabia, em levá-la para o mesmo lugar onde está a rainha.

— Como assim Lady Laura?

— Ao observar a sua pessoa, logo percebi que o rei ficou encantado com a sua beleza, e sabemos que ela a quer como mulher, que rainha ficaria feliz com tal ato? Sabemos que o rei tem as suas diversões, mas é fora do palácio, mas com a sua pessoa difere ele está a levar para dentro dos muros do castelo, então pode esperar a rainha será o próprio mal para você.

— Lady Laura o que posso fazer? Como me livrarei da rainha?

— Aconselho ficar longe da rainha, ela é uma mulher fria, manipuladora e má nem a sua

majestade a suportar.

Mas a pedido do rei estarei sempre por perto e sei lidar com aquela cobra-real.

Graças aos céus ela me instruído acerca de tudo. Então eu fiz uma pergunta que ela não soubera a resposta.

— Por que razão a sua majestade reivindicou a minha pessoa se nunca fui dele? Eu só o vi uma vez e nesta ocasião ele disse que fui sempre dele.

— Isso também é mistério para a minha pessoa, eu não sabia da sua existência, soube há uma semana, a sua majestade solicitou a minha presença ao chegar na sala do trono todos saíram e ficou somente eu e a sua majestade ele disse que só confiaria em mim para tal façanha, buscar algo que lhe pertencia em um certo condado. Julguei ser um objeto de valor, mas quando disse que seria uma mulher eu assustei-me.

— Ninguém sabe da minha existência?

— Creio que não, somente a minha pessoa e o pobre oficial morto e os oficiais que viera com ele a primeira vez. Tentei fazê-lo pensar direito e desistir de levá-la mas,estas foram a suas palavras para mim: "Eu quero-a desde momento que a vi, até hoje sinto o cheiro do seu perfume nas minhas narinas, ela é minha. "

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