torturador

O cair do trovão

No chegar da noite eu novamente me arrumei para concluir o que tinha pensado, enquanto me arrumava apareceu Paulo no andar de onde sempre estou.

Tá parecendo o Batman, só sai a noite. Disse ele enquanto vinha para perto de mim.

Á noite e vazia e quieta e mas fácil trabalhar.

Está pronta a sua shuriken que você pediu, a estrela de arremesso, arma ninja!

Quantas?

Tem 50, é são anti reflexo.

Ele estendeu a mão e me entregou a pequena bolsa de perna com elas dentro, após colocar e me vestir montei na moto para sair, Paulo parecia meio triste estava com medo de que algo ocorresse comigo pois eu estava indo ao ninho da cobras.

Boa sorte! Disse ele.

Não existe sorte. Respondi ligando amoto em seguida sem olhar para trás saí.

Quando entrei na cidade as ruas estavam vazias não era normal para essa cidade, o tempo estava nublado e relampeava muito ao som de muitos trovões, confesso que aquela noite estava assustadora de um pequeno modo.

Após chegar próximo ao local procurei um alto lugar para poder observar os meus alvos, encontrei um estacionamento pago e subi ao ultimo andar, estava a dois quilômetros de distância do lugar, e com um binóculo observando tudo de longe, localizei dois de meus alvos, uma hora mais tarde chegou mas dois, era a hora certa de eu atacar.

Tinha muitos policiais no local e provavelmente muitos armados lá dentro, bolei um tipo de estratégia de fuga pela potência da minha moto poderia sumir de vista em poucos segundos até mesmo de helicópteros, começou a chover forte e trovejava muito nunca então me levantei e fui em direção a minha moto que estava a uns 10 metros atrás de mim, quando de repente veio do céu um trovão alto e estrondoso e o seu relâmpago veio sobre mim, o impacto foi tão grande que não vi nada além de uma forte luz clara queimando meus olhos, não senti o choque mas o impacto e força do relâmpago me levando ao chão pude sentir, quando meus olhos começaram a ter visão pude perceber que tinha caído no andar abaixo, e tinha um enorme buraco em cima de mim que o trovão fez me pressionando para o chão, mas foi ai que percebi que não foi apenas um relâmpago que caiu mais veio com ele um enorme cavaleiro com uma espada.

Ele estava pisando em mim no meu peito com sua perna direita, eu não tive forças para levantar era muito mas forte que eu, sua armadura cobria todo o corpo não era como a minha que tinha poucas partes em metal, ele era azul marinho brilhante, tinha um visor pequeno uma listra vermelha onde supostamente era o seu olhar, é em suas costas tinha uma enorme espada, seu corpo saia raios a todo momento, e sua espada era muito larga é quase de seu tamanho, ele a puxou das costas com uma só mão como se fosse uma pena de galinha, uma coisa fora de comum e apontou para meu rosto, a espada relampeava era uma fonte viva de energia.

Eu sou o senhor dos trovões, protetor da terra, nascido da tormenta, filho de Zeus, Primo de Thor, vou te dar apenas uma chance, seja lá o que esteja fazendo pare agora! Pois o mundo não está preparado para homens como você, se eu te ver dos céus mais uma vez irei te fazer pó.

Eu soquei sua perna que pisava em mim tirando ela logo me levantei, ele ergueu a sua espada para o alto para me golpear de cima a baixo mais rapidamente eu dei um chute direto em seu peito o jogando para trás.

Ele era muito rápido é a espada parecia dançar em sua mão, me golpeava fortemente quase não podia ver seus ataques, a maior parte me acertava no rosto isso me dificultava pois estava cego do olho esquerdo, não conseguia chegar perto dele por causa dos ataques com sua espada, eu estava apanhando, é apanhando feio, de repente ele me chutou e no ar enquanto eu refletia como acertá-lo caí sobre um carro o amassando quase todo, eu me levantei e ele me lançava pela sua espada raios contra mim me retardando os movimentos, eu sentia um leve formigamento no meu corpo, era a única coisa que sentia em mim além de raiva é ódio, eram os seus raios passando por minha armadura me eletrizando.

Ao me aproximar dele correndo lançava rapidamente as shuriken, o acertei mas elas nenhum dano causou a ele, mas isso me fez aproximar dele o suficiente para o acertar com uma de direita no seu rosto, agora estávamos perto o suficiente para uma troca direta de golpes, ele era rápido só que como estava mais perto seus golpes eram previsíveis, ele tentou levantar sua espada para me acertar mais eu me defendi bloqueando seu golpe com um chute em sua mão que segurava a espada gigante, trocamos socos e chutes só que dessa vez eu estava o acertando mais, ele não era tão bom na luta assim tão próximo, talvez fosse sua viseira fina demais que incapacitava de enxergar melhor, a cada golpe que o dava o acertava com toda a vontade e força, ele então me deu um gancho de esquerda e me acertou no queixo, naquele momento eu fiquei zonzo, ele pulou e me deu um chute no ar após um giro, isso fez eu rolar no chão sem direção pela uma longa distância.

Ele veio rápido colocou a sua espada nas costas me pegou do chão e me ergueu, como o mundo girava em minha cabeça não tive reação naquele momento, ele me jogou pro alto é ajoelhou-se deixando a sua perna direita como apoio, eu caí de costas na sua perna direita, naquele momento eu pode sentir a dor no qual eu estava imune, ouvi partes da armadura estralar e o exoesqueleto travar eu caí rolando pouco a sua frente é ali fiquei no chão tentando me levantar mais não conseguia, eu gritei de dor, senti minhas costas sair do lugar o exoesqueleto se quebrar, eu estava perdido.

Após isto ele se encheu de energia e saiu da mesma maneira em que veio, desapareceu nos céus em meio dos trovões.

Fiquei completamente detonado incapaz de levantar, fiquei algum tempo sem me mexer é com uma enorme força tive que sair me arrastando até a moto para voltar para casa, seus raios travaram todo o sistema da armadura e do exoesqueleto.

Enquanto eu me arrastava com minhas mãos com enorme dificuldade afim de chegar a super moto, tentava eu destravar a coluna do exoesqueleto que perdida já estava, alguns carros estavam disparando seus próprios alarmes, é de longe ouvi a policia chegar em seus carros.

Merda! Pensei eu.

Se eu não sair daqui rápido vou acabar na cadeia.

Ao a armadura se desligou totalmente, então me escondi atrás de um carro para tentar tirar o exoesqueleto que me atrapalhava, dois policias chegaram no local tentando entender o que tinha acontecido ali.

Eu consegui com muito esforço quebrar parte da coluna do exoesqueleto retirando em seguida fazendo me mover melhor, talvez foi aquela vacina que me fez melhorar assim é não precisar de usar mais o exoesqueleto, minhas pernas estavam bambas, não conseguia me levantar, saí me apoiando na parede como um bêbado chega em casa de madrugada, tremendo, os policiais me viram e me deram voz de prisão pedindo para eu para aonde estava, mas eu continuei andando em direção a moto.

Eles repetiam várias vezes mas eu não parei, então eles começaram a atirar em mim, mas a capa me protegia, chamaram reforços, é eu continuei andando até chegar na moto, ao subir ainda atiravam em mim mas nada adiantava, é com um piscar de olhos eu saí daquele lugar.

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