Skullman O Nascer Do Caos |Original V2017
Eu sou Marcos, um detetive particular de 32 anos com uma sólida formação acadêmica, essa é uma parte da minha vida:
Eu não sei por onde começar, sinto que aqui foi um momento crucial em minha vida, onde me vi como um vilão da história, e os meus princípios morais se foram.
Estávamos a uns quinze metros de distância um do outro. Sua armadura estava danificada e a minha, sobrecarregada, mal respondia aos comandos. Nos encaramos à distância, cada um planejando seu próximo movimento. Então, corri em sua direção e ele fez o mesmo. Durante o percurso, tentei acionar minhas lâminas de pulso, mas apenas uma funcionou, do lado que eu menos usava. Mesmo assim, continuei. Quando nos aproximamos, pulamos e trocamos socos. Seu golpe me deixou sem fôlego e amassou meu capacete, prendendo-o em meu rosto.
Caímos no chão, como uma fruta madura que cai da árvore. Tirei meu capacete, que dificultava minha respiração e visão. Meu rosto sangrava e, ao olhar para meu pulso esquerdo, onde tinha acionado a lâmina, percebi que ela tinha se quebrado.
Ao me levantar, percebi que meu adversário ainda estava no chão, imóvel. Caminhei até ele e, ao me aproximar, vi minha lâmina cravada em seu visor. Ela tinha atravessado o visor e o sangue escorria pela armadura. Agachei-me ao lado dele e retirei seu capacete com a lâmina.
Fiquei assustado quando vi seu rosto. Eu o tinha acertado bem no olho. Para minha maior surpresa…
ÚLTIMO ROUND
Bom, vamos voltar um pouco minha história de vida.
Muitos anos atrás… em São Paulo, Brasil, 2006…
Uma mulher que fazia meu cadastro me perguntou: “Por que você escolheu ser investigador secreto tão jovem?” Respondi: “Porque nasci para isso.” eu realmente sentia que havia nascido para aquilo, ela sorriu, carimbou meu documento e me entregou, ela estava admirada e surpresa, pois, eu era muito jovem, e naquela época, era difícil ver um detetive jovem, mas, isto foi influência da minha adoção, aquela mulher que me serviu como tutora, era policial federal, trabalhava para na área dá narcóticos, e me forçou a estudar bem, e me deu uma boa escola, eu não poderia retribuir melhor do que me empenhar ao máximo, não vou dizer que eu era santo e exemplar, mas aquela mulher me pós no eixo, é, eu a coloquei na cama. Bom, infelizmente ela morreu pouco tempo depois em um tiroteio, é acabei focando em me tornar um detetive no departamento de polícia na época, de uma certa forma eu queria achar os malditos, é me vingar, mas, nem tudo é como sonhamos fazer.
Dez anos depois, marquei um encontro de negócios com uma cliente. Uma mulher loira de um metro e oitenta e cinco, com corpo de modelo, entrou no local conforme a descrição que ela havia deixado. Ao sentar-se em frente a mim, ela disse: “Olá! Você deve ser o João?” Ela estendeu a mão para me cumprimentar.
Respondi: “Sem contato físico, por favor, como eu disse!” Eu estava com um boné cinza, camisa preta, lendo uma revista e nem sequer olhei para ela.
Ela se desculpou, parecendo constrangida, e perguntei: “Bom, qual é o caso no qual você quer que eu trabalhe?” Ela suspeitava que o marido a estava traindo e precisava de provas para mover uma ação na justiça.
Prometi coletar o máximo de provas concretas para ela, sem especificar o tempo que gastaria, mas leva geralmente de dois a sete dias. Ela concordou e, ao se levantar para ir embora, perguntei se ela havia trazido os documentos que eu havia pedido.
“Sim! Estão aqui.” Ela puxou de sua bolsa um envelope amarelo lacrado e me entregou.
Entreguei a ela uma revista e disse: “Nesta revista está o contrato que você deve ler e me entregar assinado após concordar com os termos da investigação, e também estão meus honorários que serão cobrados.”
Ela respondeu que já conhecia meu serviço, sabia que era confiável e que não seria a única a usar meus serviços. Ela assinou o documento imediatamente.
Perguntei: “Então, já que está ciente de mim, deve saber dos meus honorários e pagamento?” Ela confirmou que o adiantamento do serviço já havia sido depositado e que o restante seria entregue após a conclusão do trabalho.
Após confirmar os dados, prometi começar o trabalho o mais breve possível. Peguei o documento assinado e me preparei para sair do local.
Essa é a história de Marcos Aurélio Teixeira, um detetive particular, sempre querendo fazer o que acha certo. Tenho 28 anos, cabelos castanhos claros, um metro e oitenta e sete centímetros, treinado em artes marciais krav magá, moro na cidade do Rio de Janeiro, Brasil, com dois filhos, um de seis anos e outro de quatro anos, casado, e sempre faço de tudo para proteger minha família. Mas se eu soubesse que aquele serviço poderia destruir tudo que construí em uma década, nunca teria aceitado esse caso.
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Comments
Akira_%~
o cara levou a mãe adotiva pra cama ?!?!
2024-10-30
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