Capítulo 19: Viagem Prazerosa

Pablo...

Conto para ela tudo que aconteceu entre mim e Almerinda, ela fica me olhando em silêncio, creio que está absorvendo a história.

_ Você era um jovem, imaturo, mas e ela? O que levou ela a trair o marido? 

 Ele viajava muito e nunca lhe dava atenção, e eu não fui o primeiro com quem ela traiu o marido. Desde aquele dia em que fomos pegos em flagrante, nunca, mas fiquei com ela. Minha mãe passou a odiá-la e demorou um tempo para perdoá-la. 

_ Nada justifica uma traição, talvez eu seja muito dura com relação a isso, mas penso que, se não está bom o relacionamento, separar é uma opção melhor do que a traição. 

_ Concordo com você. 

_. Mas chega de falar de Almerinda, que eu não conheço e também não quero conhecer, já detesto ela._ Ela fala.

_ Então vamos falar de outra coisa._ Falo beijando-a. 

_ O que vamos falar? _ Pergunto de uma forma sedutora.

_ Podemos começar falando de como eu amo você, e o quanto eu desejo você e que eu quero te fazer um pedido: aceita ser minha namorada?_ Pergunto. 

_ E nós já não somos? 

_ Não sei, deixamos as coisas rolarem e acabou que não fiz o pedido. 

_ Eu aceito.

_ Amanhã eu compro nossos anéis de compromisso. _ Falo e ela ri.

_ Você é tão diferente. _ Ela fala, segurando meu rosto com as duas mãos, me beijando.

_ Diferente de um jeito bom, né?

_ Com certeza. 

Acordo mais cedo que ela, levanto devagar para não acordá-la, preparo o café da manhã, faço ovos mexidos, torradas, panquecas e um suco de laranja.

Depois, começo a lavar a louça que sujei, sinto seus braços, envolver minha cintura.

_ Bom dia, príncipe!_ Ela fala com sua voz manhosa.

_ Bom dia, princesa!_ Falo virando de frente para ela, dou um abraço apertado nela.

Nos acomodamos à mesa, ela olha para a mesa e olha para mim.

_ Você existe mesmo? É de verdade? — Ela pergunta. 

_. Sim, de carne e osso.

_ Você montou essa linda mesa de café, preparou tudo e ainda lavou a louça suja, isso é fofo e de uma empatia muito linda._ Ela fala emocionada.

_ Não foi tanto assim, só fiz minha parte, era para ser algo comum de se ver um homem que cuida da mulher que ama.

_. Mas isso é uma raridade, infelizmente o que era para ser normal se tornou algo raro, e eu tenho essa raridade, obrigada por cuidar de mim._ Ela fala, saindo da sua cadeira e vindo até mim e me beijando. 

A coloco sentada em meu colo e tomamos café assim com ela no meu colo, ela me dando torrada na boca, e eu lhe dando também. 

_ Eu quero isso todos os dias!_ Falo. Eu amo dormir com ela, tomar café, juntos, isso é ótimo, um sonho e me traz paz.

_ Que abraço gostoso! — Ela fala.

Uma semana depois...

Feriado prolongado e eu reservei um hotel fazenda para sairmos um pouco da nossa vida agitada.

Viajar de avião com ela me traz lembranças do primeiro dia que a vi, de como a achei linda e fiz tudo para ter a atenção dela.

_Está com a pele bonita, senhora, sinal de que é feliz e faz muito amor com seu namorado._ Falo no ouvido dela e ela ri.

_ Seu safado! Esta lembrando da primeira vez que nos vimos, né? _ Ela fala, entendo o porquê falei isso.

_ Você lembra? 

_ Lógico que lembro, se eu soubesse, teria feito amor com você naquele dia mesmo no banheiro do avião. _ Ela fala rindo.

_ Podemos fazer isso agora.

_ Não, eu estou brincando, nuca fiz isso._ Ela fala.

_ Para tudo se tem uma primeira vez. _ Falo me levantando e dando uma piscadinha para ela.

Suas bochechas coram e eu sei que ela ficou a fim dessa ideia. 

_ Vou ao banheiro, querida._ Falo e vou em direção ao banheiro. 

Entro no pequeno lugar e fico ansiosa esperando por ela, não demora ela bate na porta.

_ Está tudo bem aí, querido? Está passando mal?

_ Ela pergunta, disfarçando que danada!

Abro a porta sorrindo. 

_ Eu preciso muito da sua ajuda, querida. _ Falo puxando ela para dentro do pequeno espaço. 

_ Aí, meu Deus, que loucura! Só você para me convencer a fazer isso.

_ Me diz que não é excitante? _ Pergunto. 

_ É muito. 

A beijo desço a mão até sua intimidade e comprovo o quanto ela achou excitante, retiro a calcinha dela e coloco no meu bolso, abro minha calça revelando minha ereção, envolvo as pernas dela em minha cintura e a escoro na parede e quando sinto o calor dela fico louco, ela cobre a boca com as mãos para abafar os seus gemidos. 

_ Você é tão quente e eu poderia ficar aqui nesse banheiro com você para sempre. _ Falo.

_ Vamos ficar porque isso está ótimo._ Ela fala e me beija. 

Alguém começa a bater na porta.

_Está, ocupado!_ Falo, e começo a me mover rápido. 

Sinto a intimidade dela começar a contrair, apertando meu membro, e logo o corpo dela se estremece, mostrando que chegou ao clímax e eu movo rápido e mais rápido, chegando ao ápice logo em seguida. 

_ Não me desce ainda, minhas pernas estão moles._ Ela fala e começo a rir. 

_ Isso foi bom, né?_ Falo tentando recuperar o fôlego. 

_ Isso foi maravilhoso!_ Ela fala ofegante.

Alguém insiste em bater na porta, a desço e nos limpamos. 

_ A minha calcinha? — Ela pede, olho para ela, dou um sorriso e abro a porta. 

_ Você não vai fazer isso? _ Ela pergunta. 

_ Eu vou, querida, quero que se divirta como nunca nessa viagem.

Saio e tem uma mulher com cara fechada esperando para entrar no banheiro.

_ Vamos, amor._ Chamo-a e ela sai do banheiro, seus lábios vermelhos e inchados, a cara de quem acabou de transar.

_ Tivemos uma emergência._ Falo para a mulher usando meu charme e ela fica sem graça. 

Voltamos para os nossos lugares. 

_ Eu vou matar você, Pablo!_ Ela fala baixinho. 

_Me mata de prazer e será uma morte feliz. _ Falo e ela ri.

_ Devolve minha calcinha!

_ Não, querida, não precisa dela.

A viagem foi bem prazerosa e no final ela amou ficar sem calcinha, nem vimos quando chegamos ao nosso destino.

Após quatro horas de viagem, chegamos ao nosso destino, pegamos um táxi e vamos para o hotel. Eu amo esse lugar, é lindo, um hotel numa fazenda, tem animais, comida caseira, tudo feito e produzido aqui.

_ Nossa!  Que lugar maravilhoso, amor._ Ela fala, acho tão bonitinho ela me chamar de amor. 

_ É lindo mesmo, meu amor, e vamos nos divertir muito aqui, aproveitar cada segundo do nosso feriado. 

Chegamos à recepção para fazer o check-in. 

_ Senhor Pablo, está aqui a chave da sua suíte.

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