Capítulo 09: Apaixonado

Pablo...

Eu estou maluco! Desde a última vez que vi a Suzane, e que ficamos, eu não paro de pensar nela, de como ela é linda, doce e gostosa! 

Ela está em meus pensamentos o tempo todo, em meus sonhos, é a primeira vez que me sinto assim, eu quero mandar mensagem o tempo todo, saber onde ela está, com quem está, se comeu, se dormiu, se pensa em mim, o tanto quanto eu penso nela. 

_ Eu disse que você ia se apaixonar!_ A Paola fala, dando um tapa na minha cabeça. 

_ Você jogou praga em mim!

_ Eu? Você está pagando pelos seus pecados! Se apaixonou por uma mulher que acabou de se separar, e tem que se contentar com o pouco que ela te dá, porque ela simplesmente não pode se jogar numa relação de cabeça agora, o que é compreensivo.

_ Você está gostando de me ver assim, né? 

_ Não vou mentir, eu estou amando!_ Ela fala zombando. 

_ Eu sou seu irmão, sabia? Não pode ficar feliz por me ver sofrendo por amor.

_. Mas quando era ao contrário, eu tinha que secar as lágrimas de todas aquelas moças com quem você se envolvia e depois descartava. 

_ Eu sempre deixei claro para todas que eu não queria nada sério, que não era um homem para namorar.

_ A verdade é que você gosta da fama de garanhão. 

_ Eu gostava! Por que agora eu queria esconder todo meu passado só para não perder a Suzane? Como ela vai querer algo sério comigo se tenho essa fama? Como vai acreditar que agora eu quero algo sério? Ainda, mas ela que saiu de um relacionamento no qual ela foi traída.

_ Eu me faço essa mesma pergunta, se eu, que sou sua irmã, custo acreditar, imagina ela.

_Ah, para Paola, eu estou falando sério, eu quero ela, mas que tudo que eu já quis nessa vida.

_ Eu sei, estou brincando! 

_ Acho que devo ligar para ela? 

_ Ela não te pediu um tempo? Que precisa organizar a vida dela e que depois ela ia te procurar? 

_ Sim! Mas é que já faz duas semanas, acho que já deu o tempo, não acha? 

_ Duas semanas, Pablo? A mulher precisa se divorciar, contar para a família, curar as feridas. Você acha que dá para fazer isso em duas semanas? 

_ Não! Mas é que para mim parece uma eternidade.

_ Você está pior que as suas ex peguetes!

_ Não exagere!

_ Agora, você sai do meu quarto que eu estou com sono, enjoada e com desejo de comer chocolates!

_ Faz mal comer tanto chocolate assim, me dá isso aqui, já chega!_ Falo tomando o chocolate da mão dela.

_ Devolve meu chocolate!

_ Não, agora só amanhã!

_ Seu feio!

_ Sua grávida feia!

_ Eu te amo!_ Falo beijando sua testa e saio.

Estava a caminho da boate quando decidi desviar minha rota, era, mas forte do que eu, precisava vê-la, saber se está bem.

Passei na floricultura, comprei flores e durante o caminho fiquei treinando o que dizer.

_ Sei que pediu um tempo para resolver sua vida, mas enquanto você resolve a sua, a minha parece sem sentido e vazia, porque falta você na minha.

Será que ficou bom?  Ou está muito cafona? Melhor improvisar na hora!

Estaciono o carro, dou uma olhada na minha cara, tomo coragem e vou. Chego diante da porta e, cara, nunca estive tão nervoso quanto estou agora, essa mulher me deixa inseguro e isso é completamente novo para mim. Eu, Pablo, estou nervoso porque vou ver uma mulher! Se Paola me visse agora, ela ia rolar de rir.

Bato na porta.

_ Quem é? _ A voz dela do outro lado faz meu coração disparar como um cavalo machador. 

_ É... sou eu o Pablo._ Falo e fecho os olhos, temendo o que ela vai dizer.

A porta se abre, eu lentamente abro um olho e depois o outro, e então eu a vejo vertida, um roupão, toalha enrolada na cabeça, o perfume de quem acabou de tomar banho, logo chegam as minhas narinas. 

_ Boa noite!_ Falo.

_ Boa noite!_ Ela fala e abre um sorriso que me deixa como um cão apaixonado pela sua dona.

_ É, eu sei que me pediu um tempo, mas eu estava com saudades, e vim te ver, e essas flores são para você. 

_ Ah, que lindas, obrigada! Entra, por favor.

Entro e, pelo silêncio, ela está sozinha.

_ Me desculpa por vir sem avisar.

_ Sério que está me pedindo desculpas?  Não precisa, eu amei sua visita, e confesso que também senti sua falta.

_ Fico aliviado em ouvir essas palavras. 

_ E como vai à vida? 

_ Um pouco difícil, o infeliz do Murilo não aceitou o pedido de divórcio, então vamos para o litigioso, o que é massante. 

_ Imagino. 

_. Mas e você, como está? 

_ Até algumas horas atrás, estava triste, me sentindo abandonado e sem vontade de viver, mas aí eu vi você e minha vida encheu-se de cor novamente.

_ Hahaha! Você é ótimo.

_ Eu falo sério!

_ Eu acredito._ Ela fala meio duvidosa. 

_ E sua irmã, como vai à gestação? 

_ Uma verdadeira montanha-russa de emoções, o humor de um cachorro pinscher, a fome de um leão, o sono e o ânimo de um gato castrado. _ Falo e ela se acaba de rir.

_ Meu Deus, que comparação! Espero não ficar assim quando chegar a minha vez._ Ela fala.

Me aproximo dela, fascinado pelo e perdido nas suas gargalhadas que são como uma boa melodia. Ela aos poucos para de sorrir e já fica com suas bochechas coradas, com a minha aproximação. 

_ Acho melhor não ficarmos tão perto assim._ Ela fala e olha para o chão.

_ Por que não?

_Porque eu fico sem nenhum juízo e me deixo levar pelo seu perfume, que me seduz assim como tudo em você._ Ela fala e morde o lábio.

_Assim como também me seduz ao morder o lábio, ficando lindamente sexy.

Falo acariciando seus lábios com o meu dedo polegar, ela fecha os olhos e eu não resisto e a beijo com todo o desejo que sinto por ela.

Ela de imediato corresponde, provando que me deseja na mesma medida, ela agarra minha nunca enquanto nos beijamos em perfeita sintonia, sinto meu membro enrijecer dentro da calça, e tudo que eu, mas quero agora é retirar esse roupão e ver pela primeira vez todo seu corpo nu, já que quando ficamos a primeira vez ela ficou de vestido. 

A beijo com mais intensidade, desço beijos pelo seu pescoço até chegar no decote dos seus seios. Ela joga a cabeça para trás e eu continuo por esse caminho. Com a ponta do nariz, eu afasto uma parte do roupão, revelando um de seus seios, sua auréola rosada. Seus seios são médios e empinados, são mais lindos do que imaginei. Passo a língua devagar e ela solta um gemido baixo. 

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