Capítulo 7

...

Os prédios a frente eram mais altos que o café central, e tudo o que se via eram janelas. Nestor se aproximou, da sacada e olhou, nas não viu nada de diferente.

Louis Olid: O Senhor não conseguiu ver?

Nestor Grize: Não.

Louis apoiou uma de suas mãos no ombro de Nestor, e apontou uma direção. Os olhos daquele homem acompanharam, e se encontram com um vaso na varanda, onde haviam flores que se derramava de seu vaso, como trepadeiras, e formavam uma coberta pela escada. A cor verde das folhas, ressaltavam as azuis das flores.

Nestor Grize: Isso é realmente lindo. Que tipo de planta é aquela?

Louis Olid: Eu não sei. Infelizmente, eu não conheço. Mas, a mágica, você teria que ter sorte para ver.

Nestor Grize: E tem uma mágica ainda?

Louis Olid: Tem. Mas eu não vou te dizer. Vai ter que esperar um momento.

Nestor Grize: Sério que vai me deixar assim? Estou curioso.

Louis Olid: Vou sim. Porque se não, você não vai velas como eu.

Ao ver o sorriso de Louis, tão perto do rosto dele; Nestor sentiu um choque estranho, como se viesse dos seus pés, e subisse até a cabeça. Ele foi para frente, e segurou o rosto de Louis.

Louis Olid: O que foi

Nestor Grize: Ah! É... Seu rosto ainda está meio vermelho.

Nestor disfarçou sua ação, formada por um impulso sem intenção maldosa.

Louis se afastou e sentou em seu lugar, em frente.

Louis Olid: Eu não tive muito tempo de retocar a maquiagem.

Nestor Grize: Mas, não era para isso sumir? Parece recente.

Louis Olid: Não se preocupe comigo. Que tal um expresso com marshmallow?

Nestor Grize: Embora eu não goste muito de doces, eu vou aceitar.

Louis Olid: Não gosta de doces?

Nestor Grize: Posso dizer com certeza que não sou um apreciador.

Louis Olid: Que pena. Para mim, doce foi a melhor coisa que inventaram.

Nestor Grize: Você é muito diferente do seu irmão.

Louis Olid: Porque meu cabelo é cacheado? E eu sou mais moreno que ele? Ou porquê os meus olhos são...

Nestor Grize: Lindos.

Louis Olid: Lindos?

Nestor Grize: É.. Sim, eles são amarelos... Lindos, eu nunca vi alguém com olhos tão... Assim, nessa cor.

Louis Olid: O Senhor fala de uma forma engraçada, acho que vou senhor aceitar se me convidar para tomar café outras vezes.

Nestor Grize: É sério? Então eu vou convidar sempre. E não pode aceitar outros convites, se não vou ficar magoado e não vou conseguir tomar café, sem você.

Louis Olid: Não se preocupe com isso. Ninguém me convida para nada.

Nestor Grize: Não? Isso... E sério?

Louis Olid: Você pergunta sempre se é sério, porque? Não acredita?

Nestor Grize: Ah, na verdade esse negócio de "É sério?" Eu acabei pegando das gerações mais novas no escritório. É mais como falar: "Jura?" "Não me diga?"

Louis riu

Nestor Grize: O que foi? Não entendi.

Louis Olid: "Jura?" "Não me diga?"

Louis falou no mesmo tom engraçado de Nestor, e os dois gargalharam juntos.

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No caminho de volta a empresa OL, os dois falaram de várias coisas, até chegarem na porta de entrada, onde antes de olharem, ambos sentiram a presente de Eder. O Ceo da empresa, estava de braços cruzados, e uma expressão séria.

Eder Olid: O Horário de café da empresa é de dez minutos! Estou aqui esperando, Há quarenta. Isso porque não sei o horário exato que você...

Eder olhou primeiro para Louis, em seguida para Nestor.

Eder pegou o braço de Louis e puxou o fazendo entrar. Nestor deu um passo a frente, mas viu Louis sorrindo, ao lhe olhar uma última vez, antes de entrar ao lado do irmão.

Nestor Grize: Como pode ser tão encantador?

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Louis foi seguindo Eder até a sala do Ceo, sem falar absolutamente nada.

Eder Olid: Porque você saiu da empresa?

Louis Olid: Porque eu queria tomar um café.

Eder Olid: E não temos café aqui?

Louis Olid: Sim, mas eu precisava de inspiração, para poder retomar as minhas tarefas.

Eder Olid: Não fale do trabalho na empresa como uma pintura boba sua! Esse é o império dos nossos pais, e você deve ser um dos primeiros a dar exemplo.

Louis Olid: Está tudo bem. Nem todos sabem que eu sou seu irmão sabia? O Senhor Temido mesmo, não se lembrava.

Eder apertou os olhos, encarando Louis.

Eder Olid: Você disse... "Senhor Temido"?

Louis Olid: Nossa! Eu nem percebi, quis dizer o Senhor Nestor.

Eder Olid: Porque você está dando apelidos para ele?

Louis Olid: Não fui eu não. E na verdade ele tem muitos. É que esse eu gostei mais sabe?

Eder Olid: Cala boca! Já chega, você só fala besteira. Volte a trabalhar!

Louis Olid: Está certo, chefe!

Louis saiu da sala de Eder.

Eder Olid: Senhor Temido? Esse cara está passando dos limites! Eu vou expulsar ele dessa empresa, custe o que custar. Vou fazer isso por você Papai.

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Naquela noite, Louis dormiu rapidamente, e estava em um sono profundo, até escutar um barulho em na maçaneta de sua porta. Ele abriu olhos no mesmo instante. A porta se abriu lentamente.

Louis Olid: ...

Louis limpou a garganta.

Ele olhou fixamente para a porta, mas não se moveu por alguns segundos. Finalmente, decidindo a acabar com àquela tensão, ele desceu da cama, e foi na direção da porta.

Louis Olid: {Será que tem mesmo alguém? Será que é o Eder?}

Louis avançou, porém ao ficar frente a frente ao corredor. Seus ouvidos o guiaram para um som longe.

Louis Olid:{Estava aqui... Ainda agora. Por um segundo estava aqui...}

Na sala, Eder apareceu olhando para a mesma direção de Louis. Os dois se olharam e novamente focaram a porta de entrada da casa.

Eder seguiu em frente e abriu a porta.

Louis Olid: Reconhece esse cheiro?

Louis se aproximou do irmão, com passos lentos. Estava assustado.

Louis Olid: Eder? Você conseguiu identificar o... O cheiro?

Eder deu mais uma olhada no quintal da casa, e entrou.

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