Louis corria apressado pelos corredores após perder Eder de vista. Aquele era o último andar da empresa, nele havia Duas Grandes Salas de aquivo, um banheiro e a sala do Ceo, era normal não ter mais ninguém. Louis parou e tentou concentrar seus ouvidos, em qualquer ruído.
Louis Olid: EDER!
Finalmente, ele escutou um som de um movimento, e seguiu correndo.
Eder estava sentado no chão, dentro da segunda sala de arquivos.
Louis Olid: Eder! Deixa eu ajudar você. Não pode ficar assim aqui na empresa.
Eder Olid: Você não tem mais o que fazer? Não percebeu que eu quero ficar sozinho?
Louis Olid: Mas... Você vai ficar bem sozinho?
Louis se aproximou e tocou nos cabelos de Eder.
Louis Olid: Você vai ficar bem. Eu sei, que vai.
Eder recebeu o carinho de Louis por um tempo, sem resistir. Logo após foi se afastando.
Eder Olid: Eu preciso me afastar de você agora.
Louis Olid: Está tudo bem.
Eder Olid: Não! Não está! Não vai ficar... Só sai daqui, antes que eu...
Louis abraçou Eder
Naquele mesmo momento, Eder se sentiu aliviado. Ele segurou o rosto de Louis ergueu, e o beijou em seguida. Por alguns minutos, ele continuou, até sentir que seu corpo estava estranho.
Eder Olid: Vai... Sai daqui. Antes que me sinta pior por pensar essas coisas... Por fazer essas coisas.
Louis Olid: Se isso vai fazer você se sentir melhor, eu não ligo. Tudo que eu mais quero é que você fique bem.
Eder Olid: Então volta para o trabalho, está bem? Você já me ajudou.
As palavras de Eder entraram no coração de Louis de uma forma carinhosa.
Louis Olid: Certo, estou indo.
Ele sorriu para Eder, e foi embora.
Eder Olid: {Que sorrindo lindo. Eu nunca reparei nele ants. Que poder é esse que ele tem? Nunca soube de um Ômega com habilidades especiais, então porque ele me acalma?}
Quando Louis chegou no corredor de sua sala, Márcia o parou na porta.
Márcia: Senhor Louis, tem uma pessoa na sua sala. Ele queria esperar lá dentro, e... Não podemos interromper.
Louis Olid: Ah, tudo bem. Eu resolvo agora.
Louis entrou. Nestor estava sentado no sofá ao lado, uma das pernas apoiadas em cima da outra, e com um dos braços, abertos apoiado no encosto.
Louis Olid: Oi
Nestor Grize: Oi... Eu vim para agradecer a camisa, a pasta... Tudo. Eu gostei muito, parece que você até adivinhou o meu gosto. Obrigada.
Louis Olid: Que bom. Fico feliz. Ah! E referente a ajuda com o relatório... Você já pensou em alguma coisa que eu possa te ajudar?
Nestor Grize: Ainda não, mas amanhã eu te digo. Está ocupado agora?
Louis Olid: É... Eu vou precisar me concentrar de novo, e ver onde eu parei... Isso me atrapalha um pouco. Todas as vezes que deixo um trabalho inacabado, eu me perco.
Nestor Grize: Então vem tomar àquele café comigo. Eu não queria ir sozinho. Quando você voltar, sua cabeça vai estar mais tranquila para se lembrar onde parou.
Louis Olid: Está bem. Então vamos, deixa só eu pegar a minha carteira.
...
Louis e Nestor resolveram ir caminhando até café do centro, que ficava no outro quarteirão.
Louis Olid: Que bom que você aceitou vir caminhando. É perto, e hoje em dia, usamos o carro para tudo não é?
Nestor Grize: Isso é verdade. Eu costumo correr três vezes na semanas, às oito da noite, mas lá no parque das orquídeas.
Louis Olid: É sério? Eu acho aquele parque tão lindo. Eu nunca fui lá de noite.
Nestor Grize: Não foi? Porque?
Louis Olid: O Eder não deixa eu sair de casa à noite. Na verdade, nem ele sai.
Nestor Grize: Porque?
Louis Olid: É...
Nestor Grize: Perdão, já entendi. Foi pelo que aconteceu com os seus pais.
Louis Olid: Sim... Eles foram atacados enquanto procuravam uma loja de doces aberta. Conseguiram escaparam, entraram no carro e deram a partida, mas bateram em um caminhão. Eles morreram as onze e quinze da noite. Eu me lembro disso como se fosse ontem. Eu estava esperando eles chegarem, ansioso.
Nestor Grize: Eu não queria que você recordasse essa lembrança triste. Me perdoe.
Louis Olid: Tudo bem. Eu sei que eles estão em um lugar muito melhor agora. E cuidam da gente de lá. Mas confesso que é meio estranho pensar que ano passado... Eles estavam vivos.
Nestor Grize: Eu não sabia que você era o filho mais novo.
Louis Olid: O quê? Você era amigo do meu pai eu acho. Eu me lembro de já ter ido em casa.
Nestor Grize: Sim, mas você mudou muito. Na verdade, quando a sociedade foi desfeita há seis anos atrás... Eu fiquei mais afastado do seu pai. Eu briguei com todos eles.
Louis Olid: Dizem que você queria roubar a empresa.
Nestor Grize: E que sou um monstro não é?
Louis Olid: Bem... Eu já ouvi lobo mau, Senhor Temido... Esse falam muito. O carrasco... E, ah! múmia.
Nestor Grize: Múmia!? Não pode ser. É sério? Múmia?
Louis riu
Louis Olid: Sim... Não se preocupe, eu não acho você tão empoeirado assim.
Nestor Grize: Obrigada, pelo menos múmia não né? Qual dessas você me chama?
Louis Olid: Gosto do Senhor Temido... "Temido" Normalmente acham que essa palavra é usada para medo. Mas temer é mais que isso. É ser reconhecido, como alguém respeitável. Acho que combina com você.
Louis sorriu, e Nestor ficou parado olhando para ele.
Louis Olid: O que foi? Não sabia que era esse o verdadeiro significado?
Nestor Grize: É que... Ouvindo isso da sua boca foi... Interessante.
Louis Olid: Acho que o senhor usa a palavra "interessante" quando não sabe qual outra caberia melhor.
Nestor Grize: É, aí você me pegou.
Os dois entraram no café.
Nestor Grize: Onde você quer sentar?
Louis Olid: No andar de cima! Tem uma vista bonita da janela.
Nestor Grize: Certo, então vai ser lá. Mas, que vista? Estamos no meio de prédios.
Louis Olid: Então se prepare que eu vou te mostrar.
Nestor seguiu os passos do jovem de sorriso cativante. Naquela momento, ele estava eufórico, e muito satisfeito de estar na companhia de Louis.
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Atualizado até capítulo 125
Comments
Onyxdacocada
desculpa Writer, mais eu fico com bastante nojo com essa relação entre eles
2024-12-24
0
Leydiane Cristina Aprinio Gonçaves
que capítulo legal acho tão bonito esse carinho que o Nestor está desenvolvendo pelo o lui Será que esse carinho que o Nestor está desenvolvendo pelo lui é que vai salvar ele lá na frente
2024-07-01
1
Sandra Regina
em uma pergunta o porquê e separado, e se for no final da frase têm acento agudo. Veja: Por que você não veio ontem? Você não veio ontem por quê?
2024-06-06
1