Capítulo 5

Pela manhã Nestor entrou em sua sala e viu uma grande sacola dourada com um laço preto.

Nestor Grize: O que é isso?

Secretária Bruna: Eu não cheguei a ver quem deixou senhor, foi antes do meu horário de entrada.

Nestor Grize: Tudo bem, deve ter um bilhete.

O homem abriu o laço da sacola, e dentro havia outras embalagens. A Primeira que ele pegou, era uma pasta de couro preto, com uma alça a tira colo. O item era de uma marca bem cara e de qualidade. O Segundo embrulho era uma camisa verde escura, igualmente de qualidade. O Terceiro era um copo de café térmico com as iniciais do nome de Nestor Grize. Dentro do copo, um vale café, na cafeteria do centro da cidade.

Nestor Grize: Que bom gosto... E o pior, é tudo o meu estilo mesmo. E tem um bilhete aqui no fundo.

" Senhor Grize, espero que goste. Ainda estou devendo a ajuda com os relatórios. Pode me pedir para ajudar em alguma coisa do seu trabalho, para pagar, ou algo que quiser, eu compro.

Me perdoe os transtornos, e muito Obrigada.

Louis."

Nestor Grize: Que letra bonita! Com certeza eu vou pensar em algo para poder me pagar. Cada momento com você está sendo muito interessante.

Secretária Bruna: Senhor, lembre-se que amanhã é o dia de homenagem aos senhores Olid.

Nestor Grize: É verdade... Nem dá para acreditar que faz um ano.

III

No setor de Louis, todos trabalhavam concentrados até chegar Heriberto.

Heriberto: Pessoal, o Dono da KIAMO está ai. Ele foi falar com o Ceo. Veio afrontar ele.

Louis arregalou os olhos, saiu da mesa e correu para o elevador.

Louis: {Esse homem é um Alfa esquisito que dá problemas desde que eu me lembro; Meus pais falavam muito dele... E Todas as vezes que esse homem vem, o Eder fica nervoso. Ultimamente, ele está bem descontrolado. Eu... De alguma forma eu sei que posso acalmar ele.)

Enquanto o elevador subia, Louis pegou seu celular.

Louis: Senhor, por gentileza, tem uma mercedes cinza na frente do prédio não tem? Isso, pede para guinchar. Esta estacionado em um lugar proibido.

...

Louis entrou na sala do Ceo, em silencio, ele aproveitou que a porta estava aberta. Em frente a mesa de Eder, um homem loiro de cabelos bem penteados de lado, um casaco longo marrom, e um cigarro nas mãos o encarava.

Eder Olid: Jurane, diga de uma vez o que quer. Não tenho tempo para você.

Jurane: Quero que tire a publicação sobre a faixada da KIAMO!

Eder Olid: Porque eu faria isso?

Jurane: Porque é mentira! E você sabe. Está usando essa empresa fake, para me prejudicar e ganhar pontos.

Eder Olid: Engraçado, tem uma foto sua conversando com o "engenheiro de obras" deles. E o piso realmente se desprendeu e caiu no carro, e em um pedestre que passou pela sua calçada.

Jurane: Se quer me atacar, use informações corretas. Se não eu vou começar a te atacar de verdade. E vamos ver quem vai apoiar uma empresa nas mãos de um garoto problemático e imaturo como você. Além disso, dizem que você sequer é um Alfa de verdade. Está fazendo tratamento psicológico?

Eder se levantou com as veias saltadas no rosto. Sua pele começou a queimar, e a raiva foi dominando seu corpo.

Jurane: Que tal você me agredir agora?

Eder saiu de trás da mesa. Nesse momento, Louis deu um passo a frente, mas parou ao ver Nestor entrando.

Nestor Grize: Nosso Ceo não tem porque sujar as mãos com uma atitude tão infantil de sua parte Jurane.

Nestor ficou frente a frente ao intimidador.

Nestor Grize: Caramba, sua pele está ótima. O que anda fazendo para parecer um jovenzinho, além de vir provocar o nosso Ceo, como se tivesse menos da idade dele?

Jurane: Foram vocês que começaram! Sabe muito bem que hoje tudo viraliza antes que se saiba a verdade. E a sua empresa está prejudicando a minha. E isso não vai ficar barato.

Nestor Grize: Imagino que não. Talvez uns trezentos mil acabe com o problema. Se você correr.

Nestor olhou para Eder

Nestor Grize: Podemos ajudar com isso, certo Ceo?

Eder respirou fundo e tirou dois bolos de dinheiro de uma gaveta. Nestor pegou, e entregou para Jurane.

Nestor Grize: Que bom que a OL pode ajudar.

O homem saiu da sala apressado, com o dinheiro na mão.

Eder Olid: Quem mandou você vir aqui?

Nestor Grize: Achei que você não ia se responsabilizar por falar aos repórteres informações incompletas. Mas, eu me enganei, Que bacana, você fez a coisa certa.

Eder Olid: Acha que eu tenho medo do Jurane? Ninguém derruba a OL!

Nestor Grize: Se você não prestar mais atenção ao redor, você vai derrubar ela! Por sorte enquanto eu viver não vou deixar isso acontecer.

Eder Olid: Você não deveria ter participação nenhuma nessa empresa! Você enganou o meu pai, e não vendeu sua parte!

Nestor Grize: Não, eu nunca enganei seu pai. Eu disse que só venderia a minha parte, se ele rompesse a sociedade com o Jurane. Ele nunca quiz! O Jurane saiu por que quis, depois de morder duzentos milhões! Isso que está acontecendo aqui, é por causa dele.

Eder Olid: NÃO OUSE FALAR DO MEU PAI!

Nestor Grize: Baixa o seu tom. Mesmo sendo Alfas, eu sou mais velho que você, e seu pai nunca aceitaria essa falta de respeito, muito menos eu.

Eder se calou.

Nestor Grize: O Jurane é excêntrico e escandaloso, mas eu te garanto que ele é perigoso, e só não é mais perigoso, porque a cabeça dele está ferrada com tantas drogas. Não provoque ele.

Eder saiu da sala rapidamente.

Louis Olid: Eder!

Nestor olhou para Louis, e Louis o olhou de volta por alguns segundos.

Louis Olid: Oi...

Nestor Grize: Oi.

Louis Olid: Eu tenho que ver o Eder.

Louis saiu correndo.

Nestor Grize: {Espero que não fique bravo comigo por ter discutido com seu irmão. Você é tão diferente dele, era para ser você aqui no comando, se não fosse essa regra de só os Alfas comandarem... Ou ao menos, ajudando esse cabeça dura a resolver os problemas... Enquanto é obvio nesse olhar amoroso que você tem Louis, que está muito preocupado com seu irmão... Porque será que ele não gosta de você?}

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