CAPÍTULO 20

^^^“ Mesmo após a morte, eu quero ama-lo...”^^^

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TRÊS DIAS ANTES — CASA DA DAPHENE.

Uma Telefonema...

Daphene está na sala lendo o seu livro calmamente, ela teve uma manhã excelente, pois viu Luan e pode tocar os seus lábios novamente.

Agora são 3 da tarde, quando alguém liga para ela. Em um momento de empolgação, pensou que poderia ser Luan, mas o seu mundo cai ao ouvir uma notícia tão ruim. Theo contou a ela sobre o acidente de Luan. Ele achou que seria melhor contar a ela, já que o seu neto a ama tanto, que quase desistiria de tudo, apenas para tê-la ao lado dele.

A ligação não é encerrada, mas o telefone que ficava na cômoda cai das mãos de Daphene… Dor, tristeza e angústia invadiu o coração da pobre mulher, que já quase não sabia o que era ter essas sensações, após a morte dos pais e da sua vó.

O seu mundo desabou, e ela só conseguia pensar, o porquê? Ele prometeu que não iria deixa-la, e que até ficaria com ela. Na sua cabeça, Daphene sentiu desespero, pois algo horrível, aconteceu com o homem que aprendeu a ter carinho.

Mesmo que ele tenha conversado com ela, a sua mente não consegue pensar em nada, pois a sua tristeza está mais intensa... Dessa vez Daphene realmente não quer perder alguém tão precioso.

Mas agora é tarde...

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TRÊS DIAS DEPOIS....

Theo ligou novamente, após três dias e informou sobre a morte e o enterro de Luan. Tudo foi tão rápido, que ela nem consegue processar tudo isso. O seu coração se partiu, quando soube que o seu amado havia morrido. Ela se arrepende de não ter abraçado e beijado mais, quando viu ele há três dias.

Mesmo com tanta tristeza e dor, Daphene fez o que Luan pediu antes de viajar. Ela pensa que aquelas foram suas últimas palavras, então ela fez como prometido. Pediu mais alguns dias de folga no trabalho. Ela não foi ao enterro dele, pois não queria que ninguém achasse que ela tinha algo com ele, assim como foi lhe pedido.

Daphene quase foi ao enterro, mas preferiu guarda toda a sua dor para si, para cumprir a promessa a Luan, de que ninguém saberia dela. Agora ela está a poucos metros de sua casa, sentada no coffee que Luan a levou, antes de partir.

— Srta. Clark? — Uma voz não muito grossa e rouca, chama por ela, que está imersa aos pensamentos.

— Sim?.. — Olha em direção ao homem. Ele está bem vestido e olha diretamente para Daphene, que logo lembra o que Luan lhe disse.

— Será que posso ter algumas palavrinhas com a srta.? — Pergunta educadamente.

Daphene fica seria, voltando ser a mulher elegante que sempre foi. Ela está radiante como sempre e claro, muito chique. Mesmo estando acabada, de tanto chorar, por três dias; ela volta a sua postura de uma mulher educada e formada.

— E o senhor, quem é? — Pergunta calmamente, olhando diretamente nos olhos do homem, que ela desconhece.

— Que rude da minha parte,prazer Taylor silvanio — sorri de lado. Ele ainda continua em pé, na frente de Daphene.

— E o que deseja falar comigo? — Curta.

— Posso — Ela apenas confirma e ele se senta na frente dela.

— Então?…

— Srta. Clark, gostaria de saber se a srta. Aceita trabalhar ao meu lado, como uma médica particular? — Os olhos de Taylor soa traiçoeiro.

— E como soube que sou médica? Por que, eu? Algo em especial? — Rudemente.

— Haha, gostei da srta. Então vou direto ao assunto. O meu chefe interessou-se pela srta. e deseja tê-la ao lado dele.

— E por qual motivo exatamente? Não parece que me querem apenas como uma simples médica particular. — Pergunta, sem devia o olhar.

— Simples, talvez a srta. saiba de algo muito útil, que pode nos ajudar. Como, por exemplo, o que Sr. Luan Belmonte lhe contou antes de morrer ou até mesmo algum plano. — fica num tom intimidador, mas a mulher a sua frente não está se importando.

^^^“ Desculpe, meu querido Luan. Vou ter que falar mau de você” pensar consigo mesma^^^

— Primeiro lugar me recuso a ser médica pessoal do seu chefe e em segundo, não sei do que diabos está falando. Apenas tive alguns casos com Luan Belmonte e nada mais. O que falei com ele não foi nada importante, além de coisas pervertidas. Sem contar, que eu jamais namoraria um bastardo como ele. — Taylor da risada.

— Entendi, mas me diga srta. Clark, o que a srta. conversou com ele no dia da morte dele. Eu posso lhe dizer, que a srta. está mentindo sobre não ter tido nada com ele, já que pareciam bem apaixonados a três dias atrás. — Fala num tom ameaçador, mas Daphene permanece calma, tomando um gole do seu suco de abacaxi.

— Olha Sr. Taylor, ou seja lá o que. Eu não lhe devo satisfação sobre a minha vida, porém passo lhe dizer que aquilo tudo não passava de uma encenação; eu apenas queria mais dinheiro e Luan Belmonte tinha de sobra, mesmo eu sendo uma mulher bem rica, eu ainda sou bem ambiciosa, por isso apenas atuei para ter mais dinheiro, porém aquele maldito morreu, antes mesmo de eu conseguir. — Fala o olhando, sem ao menos hesitar — Haha, apaixonados? Me poupe e se poupe, eu não sentia nada por ele e o que falei há três dias nesse mesmo lugar, foi apenas para marcar um encontro com ele e ter uma noite de prazer, mas para a minha má sorte, ele morreu. — terminar o seu suco.

Daphene terminar o seu suco e se levantar, ficando de frente a Taylor. Ele ficou sem palavras para fala e não vai fazer nada sem a ordem do seu chefe. Taylor tem a certeza de que essa mulher a sua frente é uma verdadeira cobra e parece que ela não está mentindo.

Daphene abre a sua bolsa, e logo em seguida a carteira, pegando dinheiro e colocando sobre a mesa — Espero nunca mais vê-lo senhor Taylor. Uma boa tarde e até nunca mais — Colocar a sua bolsa sobre o ombro e sair sem olhar para trás. Taylor olha as costas daquela mulher ruiva, cujo os olhos esverdeados e penetrantes o olhou profundamente. Realmente uma bela mulher e sem contar, que é uma verdadeira cobra, que o atiçou com o seu veneno e quase esmagou com as suas palavras tão diretas. Um sorriso de satisfação foi revelado em seus lábios.

O seu chefe iria gostar de saber, que essa mulher foi tão ousada.

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