CAPÍTULO 4

^^^“Apenas o seu belo sorriso, incendia o meu coração”^^^

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Hospital - Ala Dos Pacientes.

TOC… TOC..

— Entre.

— Sr. Theo? Soube que o seu neto ainda não acordou.

— Olá, srta. Clark. Realmente, o meu neto ainda não acordou.

— Ok, irei Checar.

Daphene, passa alguns minutos checando os processos, para ver se o paciente está ok. — Pela visto, está tudo ok — Diz calmamente.

—Mas porque, ele ainda não acordou? — O Sr. Theo pergunta.

— Como a cirurgia foi muito complicada, então por isso a demorar, mas não se preocupe, logo ele acordará. — Responde calmamente — irei dar mais uma checada, Para ver se está tudo nos conformes.

— então, por favor. — responde, olhando para o seu neto.

Os olhos castanhos escuros se abre lentamente diante da luz branca do quarto. Daphene perceber que Luan está recobrando a consciência — parece que ele finalmente acordou... Deixe-me ver como está os seus reflexos. — Se aproxima de Luan e ilumina os seus olhos — Está sentindo algo? Dor? — Pergunta.

— não... — Responde um pouco sonolento e fraco.

— Oh meu neto... Que medo eu tive de perder você — Chora.

— Desculpe vô... Por deixá-lo preocupado.

— Bem, o Sr. Vai ficar em observação, até receber alta, então logo poderá está em casa. Agora, se me dão licença — Sai andando, mas é parada pelo senhor Theo.

— Muito obrigado, muitíssimo obrigado, por salvar a vida do meu neto. Eu realmente sou muito grato. — Diz com emoção.

— Fiz apenas o meu trabalho. — Faz um gesto com a cabeça e sai andando. — Ah, e se houver algum problema, não hesite em me chamar. — Sai diante da porta.

Luan ainda estava com os olhos distantes, e quem o olha de longe pensa que ele está sonolento devido ao efeito dos medicamentos, mas pelo contrário, ele está pensando no acidente e o que realmente causou. — Como está se sentindo? Senti dor ou algo do tipo? — Se aproxima do seu neto.

— Não se preocupe vô, eu estou bem. Quer dizer, não necessariamente, mas estou vivo e é o que importa — Força um sorriso.

Luan não para de pensar que as suas hipóteses estão quase certas. Ele sabe muito bem, quem deve estar por trás do seu acidente, mas prefere não acreditar.

— Verdade, mas tudo graças a Dra. Clark. — Sorrir e acaricia os cabelos negros do seu neto — Ela disse que a cirurgia foi um sucesso, mas claro que teve algumas complicações. A enfermeira me falou que ela fez de tudo para que você saísse vivo. Então agradeça a Deus e aquela mulher, que salvou a sua vida — Sorrir mais uma vez.

— Claro vô, eu serei muito grato a ela e claro aqueles que também estava dando o devido suporte, para me sair vivo. — Theo abraça o seu neto, com muito carinho.

Logo o Sr. Theo terá que voltar para empresa, se não tudo vai virá de cabeça para baixo. Talvez ele não vai estar aqui quando o seu neto receber alta, pois há muito o que se fazer.

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TRÊS SEMANA DEPOIS.... — HOSPITAL

As leves batidas no chão, que são emitidas por um salto de ponta fina é ouvida do quarto onde se encontra Luan e a sua mãe Talia.

TOC... TOC

— Entre

— Licença... Vim checa se o paciente está melhor hoje. — Se aproxima. Luan olha diretamente nos olhos esverdeados da médica cirurgiã, que demonstra total educação. — Se tudo estiver ok, o Sr. Poderá receber alta amanhã. — Daphene se aproxima e Checa os ferimentos de Luan. — Comparado com uns três semanas antes, o Sr. Está bem melhor. — Sorrir gentilmente e Luan também. Já, por outro lado, Talia está apenas observando.

— Então vou poder ir para casa? Preciso voltar ao trabalho — Diz apreensivo.

— Sim, o Sr. Terá alta amanhã, porém não poderá voltar ao trabalho, não até completar um mês. Os seus ferimentos não estão completamente cicatrizados e a sua cirurgia foi muito arriscada, então não está cem porcento. — Luan faz biquinho. Ele está sendo um pouco infantil, fazendo a sua mãe achar estranho, já que ele nunca foi assim.

— Não seja assim filho, você logo poderá voltar ao trabalho. — Diz calmamente.

— Bem, isso é tudo por hoje, caso eu não venha amanhã, outro colega vira — Daphene Sorri e se afasta.

— Poxa!.. Eu queria tanto vê-la antes de ir embora — Diz com um olhar distante. Daphene não entende muito bem, como uma pessoa se apegou tanto a ela durante esses dias. — Mas tudo bem, até a próxima. — Diz.

Daphene cumprimenta a Sra. Talia e sai andando, ela teria muitos trabalhos essa tarde, então não poderia desperdiçar o seu tempo. Porém, cada momento que ia ver Luan no seu quarto, ela se sentia aliviada ao vê-lo se curar aos poucos. Talvez ela tenha criado uma afeição por esse paciente, que a trata tão bem e sempre está sorrindo, mesmo que tenha sofrido um acidente que quase tirou a sua vida.

^^^Está uma frase que ela aprendeu com Luan “Quando estamos a beira da morte, valorizamos até às simples coisas. E nesse momento estou valorizando cada Respiro que dou.”^^^

Luan está conversando com a sua mãe nesse exato momento, sobre algumas coisas da empresa, enquanto ele está no hospital.

— Filho, sei que você quer volta rapidamente para casa, porém ainda acho que você não está cem porcento para voltar a empresa. — Diz num tom de preocupação.

— Não posso ficar aqui mãe, esperando que pessoas desagradáveis tente roubar o meu lugar, a ponto de querer até me matar. — Responde seriamente.

— Se acalme querido, vai dar tudo certo. — Faz uma carícia na cabeça de Luan — Agora preciso ir, irei resolver alguns negócios com o seu avô. Se der, irei vir amanhã, busca-lo — Dá um beijo na testa do seu filho e sai.

Luan não disse mais nenhuma palavra, ele já está bem ciente quais são os negócios. Só de imaginar que amanhã, será o dia em que voltara ao campo de guerra, já o deixa cansado. Mas como o seu avô diz: “Para chegar ao sucesso, tem que suporta o processo”

Em meio aos seus pensamentos cansativos e trabalhosos, Luan tem uma leve imagem de um rosto Angelical. Sim, os seus pensamentos tornaram-se mais leve e um sorriso se revela nos seus lábios. Pela primeira vez na vida, ele se sente atraído por uma mulher, não é como se ele fosse gay ou nunca tivesse feito sexo com alguém durante uma noite, porém dessa vez ele sente algo diferente e tudo graças aquela médica ruiva, cujo o nome é tão belo quanto ela “Daphene”.

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