CAPÍTULO 13

^^^“ Teus lábios são como mel, que adocica os meus^^^

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Luan está contando sua história de vida para a mulher a sua frente, que fica de boca aberta a cada detalhe contado.

— Após o meu pai morre há três anos, eu tive que me manter forte para que os membros da minha família não me massacrassem. Mas quando eu tinha apenas cinco anos, era bem pior, dava para sentir o desprezo de todos a minha volta, apenas por ser filho de uma mulher pobre e órfão. Graças ao meu pai, eu me tornei forte. Então quando ele morreu, eu quis proteger o que tinha de mais precioso, a minha mãe. Foi por ela que aceitei ser o herdeiro da família Belmonte, e claro pelo meu avô também. Ela sofreu por anos nas mãos dos Belmonte, e até mesmo após a morte do meu pai. Ela suportou tudo, apenas para estar ao lado dele e quando estava sem forças, a ponto de desistir, ela se levantou e continuou lutando por mim. — Daphene chora mais uma vez e Luan sorri, mas, no fundo ele sente tantas mágoas, que nem consegue chorar mais.

— Eu sinto muito, Luan... Deve doer ser desprezado pela própria família — Segura a mão dele, que está sobre a mesa e dá uma leve apertada.

— Não doe mais, parou de doer, quando virei um homem quase arrogante e frio, que não se importava com mais nada. Eu aprendi da pior forma, que se você não ser forte, vai acaba num abismo e morrer. — Diz, segurando a mão de Daphene.

— Não deixe que coisas ruins, estrague os sorrisos que você me oferece, quando olha nos meus olhos — Daphene diz levantando a sua mão e colocando no rosto de Luan, que fica sem reação. — Você não precisa guardar as suas mágoas quando estiver comigo, apenas deixe sair…

— Pensei que nunca sentiria uma sensação calorosa por outro pessoa, além do meu avô ou mãe. Porém quando olho para você, me sinto bem. — Põe a sua mão por cima da de Daphene. — Obrigado....

Os dois voltam as suas posições originais e voltam a conversa normalmente. Dessa vez nada de conversar tristes, mas sim alegres e contagiantes, inclusive o que os dois mais gostam. A sintonia é tão perfeita, que o tempo passa voando.

Pela primeira vez Luan pode deixar a sua máscara cair, por essa mulher, que sorrir docemente. Hoje pela primeira vez Daphene não se sentiu só ou pensou em cirurgias e pacientes. Os dois puderam se sentir livre de um jeito descontraído sem se preocupar com outras pessoas.

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ENTRADA DA CASA DE DAPHENE — 2 DA MADRUGADA.

Os dois ainda conversaram bastante num bar fechado, que fica perto do restaurante, fica aberto até às 3 da madrugada. Luan trouxe Daphene para a sua casa; eles beberam bastante, porém não estão bêbados, pois dançaram, conversaram e ainda jogaram sinuca apostada uma dose de tequila.

— Bem, aqui eu me despeço de você, srta. Clark. Foi um prazer ter a sua presença. Espero vê-la em breve. — diz Sorrindo e apoiando-se no carro.

— O prazer foi todo meu, espero vê-lo em breve. Então, não demore — Os dois riem.

Daphene se aproxima de Luan que a olha fixamente com os seus olhos penetrantes. Porém ela hesita em se aproxima mais. Luan se aproxima e dá um beijo na sua testa, bochecha e…

— Posso? — Uma pergunta que fez Daphene sorri. Esse homem é um cavaleiro ao perguntar algo, mesmo estando óbvio o desejo da mulher a sua frente.

Daphene não responde, apenas o beija. Um beijo doce e preciso acontece. A língua de ambos se entrelaçam, deixando o beijo ainda mais ardente e molhado. Uma mão segura a cintura de Daphene e a outra a sua nuca. Luan dá um leve aperto e sorri; ele se afasta da mulher que o segura pela o seu abdômen, por baixo do palito. Ele não pode continuar o beijo, pois não seria capaz de se segurar muito mais.

Luan se afasta de Daphene e deposita um beijo na sua testa, e em seguida acarícia os seus cabelos. — Boa noite, bela dama — ele dá a volta no carro, e adentra.

VRON! VRON! Dá a partida com o seu carro.

Luan não queria apressar as coisas, por isso saiu rapidamente antes que fosse tarde de mais. Ele quer fazer diferente, não quer apenas uma noite ou uma coisa passageira, mas sim amar aquela mulher e cuidar dela, queria torna-la sua, mas não através do sexo…

Daphene pensa um tanto diferente; ela se interessou por ele, assim como ele por ela. Ela quer ter algo a mais também, porém queria apressar as coisas, pois o seu desejo estava falando mais alto. Porém, a atitude de Luan a deixou ainda mais interessada por ele, pois ele não quis apressar as coisas, mesmo estando tão excitado.

Nessa noite, ambos dormiram pensando um no outro e no beijo carinhoso que rolou entre eles.

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AUTORA; Gente, a personagem que imaginei, foi totalmente diferente dessa, porém achei essa bonita. Caso não goste é só imagina de outro jeito 🤡.

Daphene Clark santin — 25 anos, uma das médicas mais famosas da cidade. Ela é bem sucedida na vida, porém não demonstra, além disso, é uma ótima pessoa, porém distante.

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