CAPÍTULO 16

^^^“ O verdadeiro diabo, está ao meu lado” ^^^

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Vingança, ódio, raiva, amor não correspondido, e uma obsessão terrível, fez um bom médico cometer quase que um crime terrível e algo traumático, a uma mulher cheia de sonhos

Julieta dá todo apoio para a sua amiga, após o acontecido. Olavac foi preso, por tenta abusar sexualmente, psicologicamente, e por perseguição a Daphene Clark. O diretor geral do hospital, não admitiu tal ato e tirou Olavac do cargo de médico. Deixando claro que não vai facilitar nada para um abusador.

Daphene foi levada para casa pela sua amiga, e recebeu o tempo que precisasse para se recuperar do susto que levou. Ela só está com os pensamentos longe, mais ainda assim deixa Julieta muito preocupada. Todos do hospital ficaram sem reação e principalmente chocados com tal ato do médico cirurgião, e sentiram ainda mais repulsa por ele ter tentado abusar de uma colega de trabalho, que nunca fez mal algum.

Hoje Julieta queria fazer uma surpresa para a sua amiga, já que ela havia acabado de chegar da Coreia. Ela voltou após ter ido a negócios, mas o que era para ser uma surpresa, se tornou algo repugnante para aos olhos dela, que viu a sua amiga sendo segurada por um homem e sem pensar duas, o seu instinto defensivo agiu imediatamente, pegando um jarro na mesa e golpeando o indivíduo, antes mesmo dele ter tentado algo contra ela também. Ela havia percebido alguns baques na sala e resolveu usa toda a sua força para arrombar a porta, mesmo sendo um pouco fraca.

Quando chegou no hospital, perguntou sobre Daphene e disseram que estava na sua sala. A balconista iria avisar, mas Julieta queria fazer uma surpresa, mas acabou dando esse resultado.

— Dada, você tem certeza que está bem? Estou preocupada. — Diz acariciando os cabelos da sua amiga, que está sentada na banheira sem dizer nem uma palavra. Julieta está cuidando da sua amiga com maior carinho, para mostrar que ela não está sozinha — Eu sinto muito dada, se eu tivesse chegado mais cedo, aquele homem não teria agarrado você... — Fala triste.

— A culpa não é sua... Eu só estou um pouco abalada. — Diz com os olhos lacrimejando, no fundo, ela sabia que olavac tentaria algo, mas não há esse ponto.

— Não precisa guardar o choro… Deixar sair — Parece que essas palavras foram como um código para Daphene, que desaba nos braços de Julieta.

— Por quê… Hic… Por que ele tentou fazer isso?... Eu nunca pensei em fazer mal a ninguém, mas tudo de ruim me acontece... Hic.. hic — Soluça — Primeiro perdi os meus pais, a minha vó, e agora quase fui abusada... Hic.. Ju, está se repetindo... É a minha culpa? Eu sou fraca? É isso? — Julieta aperta ela fortemente. Daphene voltou a ser aquela menininha, que um dia foi fraca.

— Não é sua culpa dada, você é forte. Não precisa ter medo, você jamais vai passar por essas coisas novamente, eu sempre vou cuidar de você e vou ter certeza de que aquele cara nunca mais tente toca-la novamente. — Fala dando beijos na cabeça de Daphene, que para de chorar aos poucos. — Você não sabe o quão importante você é para mim. Você é a minha amiga, a Minha irmã, o meu porto seguro — Fala com carinho e admiração.

Julieta sempre foi sozinha; ela é órfã, mas lutou para ser algo na vida. Hoje é uma pessoa bem de vida e tudo graças a Daphene que a incentivou todos os dias e esteve ao lado dela, dando maior apoio para se tornar uma ótima advogada. As duas passaram a ser como irmãs e ver Daphene nessa situação, a fez querer protege-la ainda mais.

Após tomar banho, Daphene se deitou na cama: ela não quis comer, pois não tem apetite. Assim que Julieta tomou banho e comeu algo, ela ficou ao lado da sua amiga, até ela dormir.

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MANSÃO BELMONTE. — 22 HORAS

Luan acaba de chegar em casa e de cara, ver Sabrina e o seu avô. Os dois pareciam estar esperando por ele, e o mesmo parece não ter gostado.

— O que está acontecendo? Uma reunião? — Pergunta mal humorado. Ele está perto das escadas, a poucos passos do seu avô.

— Que grosseria Luan, eu não o ensinei isso — Fala num tom sério, e o seu neto respira fundo.

— Meu amor! Que saudades — Faz biquinho e vai até Luan, segurando o braço dele — Eu vim aqui vê-lo, já que não atende as minhas ligações. Queria contar algo muito importante — Diz sorridente.

^^^”Só essa que me faltava! Essa mulher não se cansa de se humilhar?” Pensa consigo mesmo.^^^

— Não tenho tempo, para ouvir. — Fala irritado, se soltando das garras de Sabrina.

— Luan como ousa falar assim com ela? Eu já falei sobre isso — Dá um sermão.

— Vó, seja lá o que está acontecendo ou o que essa mulher veio fazer aqui, não estou com cabeça para ouvir. Hoje o dia foi cansativo, teve pessoas desagradáveis e agora tenho que força simpatia por alguém que nem tenho interesse. — Diz rudemente. Ele realmente não estar com cabeça para isso agora, mas algo que o seu avô diz o choca.

— Como força simpatia? Ela é a sua futura noiva — Fala sério, chocando até mesmo os funcionários presentes na sala.

— Vó, eu realmente quero lhe dar uma boa resposta,mas se eu fizer isso vou irrita-lo e eu não estou com paciência, por isso, irei reorganizar os meus pensamentos e emoções, para que eu não fale atrocidades. — Um tom frio ecoa, fazendo theo recuar, ele percebeu que Luan não está com bom humor.

Luan se retira sem dizer mais uma palavra, Sabrina tenta segui-lo mais é barrada por Theo.

— Fiz tudo o que me pediu, mas não ouse ultrapassar os limites. Por que se Luan desistir de assumir a empresa, eu vou fazer você pagar — Fala seriamente, se retirando logo em seguida.

Parece que Sabrina falou algo para que Theo cedesse aos seus caprichos.

Theo não ousou falar nada com o Luan, pois sabe o temperamento do seu neto, e ele não quer que Luan desista de ser o herdeiro da empresa. Então por hora ele recuou. Claro que o seu neto jamais falaria algo que o desrespeitaria.

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CASSINO DE LONDRES — SANRROMAN

Em uma sala vip, está o suposto homem que tentou matar Luan. Ele está desfrutando de um belo whisky e um charuto importado. Alguns tocs são emitidos na porta e mesmo com bastante barulho, o homem escuta e logo manda a pessoa entrar. Tem alguns seguranças na porta, para que os seu sossego não seja estragado

— Chefe, vim informar que iremos agir amanhã — Taylor o homem de confiança e braço direito do homem de terno preto, fala assim que fica de frente a ele.

— Espero que tenha bons resultados, dessa vez. — Fala, dando um trago no seu charuto. — Amanhã estarei ocupado então não me ligue, e caso seja algo urgente, destrua qualquer vestígios que ligue ate mim — Diz sem ter nenhum remorso.

— Farei o meu melhor — Diz, se retirando logo em seguida.

O homem que fuma e bebe tranquilamente sorri sobriamente, pois os seus planos já estão sendo colocados em prática. Taylor descobriu coisas novas sobre Luan, e já contou ao seu chefe mais cedo. Os dois se encontram três vezes, durante a semana para repassar qualquer informação. Parece que amanhã um novo ataque será lançado contra Luan, mas o que vai acontecer? Esse homem está ansioso e correndo contra o tempo, para que tudo seja seu e ele não vai parar até acabar com Luan e isso inclui até mesmo Theo.

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