CAPÍTULO 9

^^^“ Quando a vi pela primeira vez, o meu coração incendiou, deixando-me como um louco de amor”^^^

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...MANSÃO BELMONTE...

Luan já havia voltado para casa, ele chegou uma da madrugada como de costume. O seu avô está esperando por ele, para dar um breve comunicado.

— Vô? O que faz acordado a essa hora? — Pergunta calmamente, ao perceber que o seu avô está na sala. Hoje o dia foi um tanto cansativo para Luan, ele está com os cabelos um tanto bagunçados e o seu paletó está sobre os ombros, mas ele jamais seria um completo arrogante com Theo.

— Estava esperando por você. Venha Sente-se aqui, serei breve — Diz, e Luan o obedece.

— Então vô, no que posso lhe ser útil? — Fala brincando e Theo dá um cascudo na sua cabeça. — Aí vô! Por que me bateu? — Faz uma expressão dolorosa.

— Primeiro; por que, você foi rude com a filha do senhor Marrone? Ela me ligou chorando. E em segundo; no domingo tem um jantar em família, vamos conversar sobre o ocorrido. É uma ótima oportunidade, para investigarmos o seu acidente. — Diz, deixando Luan pensativo.

— Pensei que era algo, mais sério... — Dá de ombros e Theo lhe dá outro cascudo — Aí, vô! Os seus socos doem. — Faz massagem no seu ombro, que foi atingido com força, pelo seu avô.

— Garoto mimado, como assim não foi nada? Você foi rude com uma dama. Faça o que for preciso, mas não machuque os sentimentos das mulheres. — Dá uma bronca.

— Vô, eu não sei o que aquela mulher lhe disse, mas eu não a tratei tão mal, eu apenas a coloquei no seu devido lugar e a mandei embora. Ela foi muito mesquinha, e se não acredita pergunte ao Guilherme. E respondendo sobre o jantar de domingo, não vou poder estar presente, marquei um encontro com uma pessoa. — Diz se levantando do sofá.

— Como assim, não vai poder? Esse jantar é algo muito importante, Luan — Responde num tom firme.

— Então marque para o sábado, pois no domingo estarei em outro jantar. — Fala sério.

— Seu moleque! — Respira fundo — Ok Luan, irei marcar para o sábado, então nem ouse inventar uma desculpa. — Fala

— Como quiser vô. — sorri.

— Mas posso ao menos saber quem é a pessoa que é tão importante, de você não ir a um jantar em família? — Pergunta, olhando para o seu neto que não para de sorrir — E pare de sorri tanto, está me dando nos nevos — Luan dá de ombros, sem se importa muito.

— Claro vô, eu irei sair com a minha futura esposa. — Theo arregala os olhos, ele nunca viu o seu neto tão sorridente ou sério por alguém, a não ser pela médica. — O que foi? Por que está me olhando desse jeito? — Theo ainda está tentando processar o que ouviu.

— Eu ouvi isso mesmo? Está interessado por alguém? — Theo está sem saber o que dizer.

— Sim, o Sr. Não ouviu errado, estou interessado numa pessoa, e ela é a médica que me salvou, a srta. Daphene Clark — Theo se joga no sofá surpreso, ele nunca pensou que o seu neto, realmente sairia com Daphene, já que Luan quase não se interessa por ninguém.

— Bem vô, irei tomar um banho e dormir, até amanhã. — Sai andando, sem dizer mais nada. Enquanto isso Theo está sem reação, mas logo abre um sorriso ao ouvir aquilo, e principalmente, que pode haver a possibilidade dele ser bisavô.

— Aquele moleque! — Dá uma risada alta e

alegre

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SÁBADO A NOITE...

O motorista abre a porta do carro, e o seu chefe logo entra. Luan está cansado mais ainda precisa aturar as pessoas falsas, no caso a sua família.

O seu coração batia um tanto rápido, e ele sentia aflição. Realmente sentir que a sua vida estava por um triz o deixa tão tenso e com uma leve ansiedade, pode-se dizer que aquele acidente deixou consequências na sua consciência, e o deixa com medo de ser o seu último suspiro, porém isso não o impede de ser Luan Gabriel Belmonte Rachel, o futuro herdeiro do império, de Theo Rachel.

Hoje, ter a sensação ruim de que a pessoa que o tentou mata-lo, vai estar presente no jantar o deixa desconfortável e com uma raiva mortal. Ele vai descobrir custe o que custar, nem que isso custe a sua vida novamente, e mesmo que o medo da morte seja imenso.

O carro para na frente da mansão Belmonte, após alguns minutos. O motorista desce do carro e abre a porta para Luan, que está com um semblante sério e frio, como sempre foi.

— Seja bem-vindo de volta Sr. Luan — O mordomo que abriu a porta o cumprimenta. Luan entra na grande mansão e de cara ver a sua família reunida na sala. Todos estão presentes e quando percebe a presença de Luan todos o olham.

Theo se aproxima do seu neto querido, que logo pede a sua benção, pois ele não o viu hoje, já que Luan sai muito cedo. Todos olham para os dois, como se fosse devora-los, exceto Saulo, que corre em direção a Luan.

— Tio! — Fala sorridente.

— Olá pequeno.. — O pega no colo e dá um pequeno beijo na testa de saulo e em seguida o põe no chão. — Irei tomar um banho, e já volto — Luan fala com o seu avô e sai logo em seguida.

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Luan entra no seu quarto e em seguida fecha a porta. Ele tira o seu terno, ficando apenas de calça.

Trin... Trin… O seu telefone toca, o fazendo ficar ainda mais estressado, porém o seu semblante cansado logo muda ao ver o nome do contato.

— Alô... — Uma voz suave e tímida fala através do celular de Luan, o deixando levemente relaxado e contente.

— Olá, srta. Clark, o que devo a honra da sua ligação? — Fala sorridente.

— Está podendo falar? São apenas alguns segundos — Pergunta.

— Claro que sim, tenho todo o tempo do mundo para a srta. Então me diga o que deseja — Diz calmamente, se sentando na ponta da sua cama.

— O Sr. Pode me buscar as 8, amanhã… Irei mandar o endereço, onde deve me encontrar. — Fala rapidamente.

— Ok, irei busca-la as 8 — responde

— Certo... Até amanhã, Luan... — Fala timidamente, e luan sorri, pois imagina o rosto vermelho de Daphene por chamá-lo pelo nome.

— Até... Srta. Clark — Daphene desliga a chamada. Luan se joga na cama e dá risadas alegres.

— Você não sabe o quanto me deixa louco... Srta. Clark — Sussurra para si mesmo.

Luan logo volta a si e vai para o banheiro tomar banho, ele já demorou tempo suficiente. E logo os seus parentes vão encher o saco, e ele não estar afim de perde os seus belos momentos de alegria por ouvir a voz de Daphene, com pessoas tão sem graças.

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