CAPÍTULO 17

^^^“ A cada batida do meu coração, eu penso em você”^^^

^^^“ O dinheiro e o poder, valem mais do quê ter você como família”^^^

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MANSÃO BELMONTE — TERÇA — 8 DA MANHÃ

O dia amanheceu nublado, mostrando que logo cairá uma tempestade sobre Londres.

Pietro já voltou da sua viajem breve, e ao lado dele está Raul; eles vieram passar algumas horas na grande mansão Belmonte. Theo está a espera deles, para tomar um belo café da manhã, Luan ainda não desceu, mas logo virá; ele vai fazer uma viagem ao país vizinho, para falar sobre a expansão dos negócios, porém ele irá voltar rapidamente, já que vai sair com Daphene.

Assim que Raul e Pietro cumprimenta o seu pai, Saulo corre ate ele, que o pega no colo e o abraça firmemente. — Meu pequenino, que saudade. — Ele saiu apenas por um dia, mas sentiu falta do seu filho, já que Saulo é a sua base.

— Olá papai! Eu senti saudades — Sorri, mostrando a falta de um dente.

Pietro põe o menino no chão, e se senta mesa ao lado do seu pai. Raul também se senta a mesa. Os dois conversam com Theo sobre algumas coisas por alguns minutos. Luan logo aparece para tomar café da manhã.

Ontem a noite antes de dormir, um dos sócios ligou para ele ir até o país vizinho, para conversar sobre expansão de negócios Luan está com a cabeça cheia, e ainda tem tantas coisas para resolver. É bem provável que ele não vá poder sair com Daphene hoje, pois não sabe se vai chegar a tempo.

— Bom dia, avô e tios. — Fala calmamente. — Bom dia, saulinho. — Sorrir e dá um beijo na testa do menino.

— Tio! — Saulo sorrir docemente.

— Bom dia, Luan — Pietro fala com um sorriso.

— O senhor já voltou? — Pegunta.

— Tive que vir ver o meu filho — Responde calmamente.

— Entendi e você tio Raul, o que devemos a honra da tua visita? — Pergunta. Luan acha estranho, já que Raul quase não vem aqui na mansão.

Os únicos membros, que moram na casa é Theo, Luan, Talia, Saulo e os funcionários. Pietro não conta, já que ele quase não mora aqui, pois vive viajando. — Ué? Não posso vir ver o meu pai? — Arrogante.

— Tenha modos Raul, ele apenas fez uma pergunta. Até eu estranhei a sua visita. — Theo responde.

— Bom dia. — Talia aparece para o café da manhã. Ela dá um beijo na testa de Luan.

— Bom dia — todos respondem.

— Então meu sobrinho, fiquei sabendo que vai sair em viagem? — Raul pergunta a Luan que toma um gole do seu café.

— Sim, mas voltarei no mesmo dia.

— Nossa sobrinho, eu não sabia — Pietro dá risada — Eu preciso ficar mais presente na família. Pelo visto você já está um homem bem-sucedido. — Fala com um sorriso encantador e Luan também acha graça.

Pietro é o único tio em que Luan não tem problemas, ele é o único que não se importa com os negócios da família, e que mais fica por fora. — Verdade, tio. O senhor é muito por fora — Responde educadamente.

— AA. Que amor, entre tio e sobrinho — Raul debocha. — Realmente uma família completa, incluindo a plebeia — Fala diretamente a Talia.

Quando Theo ou Talia iriam responder o insulto de Raul, Luan se intromete. — Tio, nem sei por que diabos, odeia tanto a minha mãe. Sempre me perguntei, se o Sr. tinha inveja do meu pai, já que olhava com desejo para a mulher do seu irmão. — Fala rudemente e todos ficam chocados com tal revelação — Talvez seja por esse motivo, que você odeia a minha mãe e a mim. Apenas pelo fato dela ter escolhido o meu pai e ter dado à luz ao seu filho, no caso eu — Luan fala friamente, pelo visto ele está de mau humor — Eu exijo respeito a ela, pois não vou mais permitir tal afronta. — Theo e Pietro fica sem reação e Saulo continua comendo.

— Seu... — Raul é interrompido por Pietro

— Acho melhor não discutirem entre si, vamos apenas tomar o nosso café em paz. O meu filho ainda é uma criança e todas as vezes vocês discutem na frente dele, vamos ter mais respeito, principalmente ao meu pai — Fala seriamente

— Filho não se preocupe com o seu tio, ele é apenas um homem idiota, que não tem bons modos a mesa — Talia fala a Luan, e Raul a olha mortalmente.

— Ok, chega. Vamos apenas tomar café, Luan quando voltar da sua viagem de negócios, podemos conversar? — Theo Pergunta ao neto.

— Desculpe vô, mas acho que não temos o que conversar. A minha resposta é não, e mesmo que para isso eu tenha que desistir da empresa. Eu já gosto de outra pessoa e o Sr. Sabe muito bem quem é — Fala curto

— Meu neto, eu entendo, mas eu realmente preciso conversar com você. Não vou intervir, caso goste da srta. Clark; eu não menti, quando disse que não a problemas se você namorasse ou se casasse com ela, porém tem algo errado e quero falar com você — Diz calmamente

— Ok... Irei ouvi-lo. — Luan não debate com o seu avô, pois sabe que Theo é tão teimoso quanto ele.

— Pai, irei ficar aqui hoje, vou passar o tempo com Saulo — Pietro diz.

— Claro filho, fique a vontade — Sorri e Saulo pula de alegria ao ouvir isso — Parece que o pequeno gostou— faz carinho na cabeça do menino.

O café da manhã continua, com conversas mais descontraídas, tirando o mal-humorado do Raul, que não gosta nada da alegria dos outros, principalmente do seu irmão Pietro, que sempre trata Luan e Talia bem.

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CASA DAPHENE — 10:30 DA MANHÃ

Daphene já havia levantado e tomado café ao lado da sua amiga Julieta, que conta sobre as suas aventuras na Coreia.

— Que bom, que se divertiu — Sorri amavelmente.

— Sim, mas na próxima vamos juntas. Quero ver as cerejeiras de lá florescerem. — Os olhos de Julieta brilham de tanto entusiasmo.

— Mas tem tantas, num parque que tem aqui — Diz

— Mas não é a mesma coisa, dada!

— Ok, vamos juntas… — O telefone de Daphene toca e ela para de conversar com a sua amiga por alguns minutos — Ju, preciso atender essa ligação. — Se levantar da cadeira e vai até à sacada da cozinha.

LIGAÇÃO ON √

__ Alô, Luan? — Atende com entusiasmo. Hoje é o dia que eles vão se encontrar novamente.

__ Olá, srta. Clark — Dá um sorriso de lado, ao ouvir a voz de Daphene, através do telefone.

__ Por que me ligou? Como está? — Pergunta rapidamente

__ Será que podemos conversar por alguns minutos, porém tem que ser brevemente, não tenho muito tempo — O tom de Luan é brincalhão, mas, ao mesmo tempo tenso.

__ Claro, pode falar — Daphene faz uma expressão e curiosa.

__ Mas tem que ser pessoalmente, por que não vem aqui fora? Vamos num café aqui perto.— Daphene olha para baixo e ver Luan encostado no seu carro; ele levanta a sua mão e cumprimenta a mulher que está com os cabelos bagunçados.

___ Sim, sim! Já estou indo, espere só um momento — Corre de vergonha e Ju acha estranho.

LIGAÇÃO OFF •

Daphene ajeita o cabelo e veste uma roupa casual, logo em seguida explica brevemente a Julieta e desce as escadas rapidamente. A casa de Daphene contém dois andares, mas ela mora na de cima, pois gosta da vista.

Ao descer as escadas., Daphene abre o portão e lá estava Luan com um terno preto, mostrando sua elegância. Os seus olhos brilham ao ver a mulher a sua frente e por instinto abre o seus braços a espera de um abraço doce. Daphene ao ver tal cena, não pode evitar o sorriso e corre em direção a ele, que a segura em seus braços e a aperta fortemente e carinhosamente.

— Que saudades ... — Sussurra no ouvido da garota que o abraça tão docemente.

— ... — Daphene apenas o abraço e exala o cheiro do perfume de Luan. Ela se sente bem, quando está ao lado dele.

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