CAPÍTULO 11

^^^“O seu sorriso, a sua voz, é como um encanto sem fim, que deixa o meu coração mais leve ”^^^

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CASA DA DAPHENE — SÁBADO 23:00

Daphene está na sua casa, lendo um livro romântico “Depois de você” Ela está quase na reta final do livro.O seu olhar brilha como o sol.

Ela chegou faz alguns minutos, e após tomar banho se sentou na sala para ler um pouco. Quando ela tem tempo livre, ler livros e assisti a sua série preferida “O Diário de um vampiro”

Trin... Trinn

Daphene respira fundo, pois só poderia ser a sua amiga maluquinha, que liga sempre para ela. Janete sempre se preocupa com a sua amiga: ela é como uma irmã. Todas as vezes ela tenta tirar Daphene de casa, para esquecer um pouco sobre trabalho, mas é um tanto difícil, pois Daphene recusa e quando aceita sair, não demora muito, pois se preocupa com os seus pacientes. Quando Daphene contou a ela, que iria sair com um rapaz, Janete não pode deixar de sorrir alegremente, por finalmente a sua amiga desencalhar.

Trin... Trin.. O telefone continua tocando, então ela resolve ver quem seria a essa hora e se surpreende ao ver que é Luan, quem está ligando e não Janete.

— ... Alô? — Atende calmamente.

— Alô… Será que pode conversar um pouco? — Luan pergunta. A sua voz sai rouca e quase falhando, como se estivesse sussurrando.

— Claro... Está tudo bem? — Pergunta um pouco preocupada.

— Sim, apenas preciso ouvir a sua voz por alguns minutos. — Daphene não entende Luan, ele está agindo estranho.

— Luan, tem certeza que está bem? — Pergunta mais uma vez para ter certeza.

— .... — Ele não responde nada, mas Daphene entende que ele não queria conversar muito.

— Ok, irei ler uma parte do meu livro para você, mas amanhã espero que me diga o que aconteceu, está bem? — Diz.

— Certo. — Daphene sorri, por conseguir convencê-lo

Daphene ler por alguns minutos o seu livro preferido para Luan, mas ela logo percebe que a ligação está silenciosa demais e chama por Luan, porém não tem resposta alguma. Ela olhou o celular que estava no sofá, e ver que a chamada ainda está ativa. Daphene dá uma risadinha e pega o seu celular, desligando o viva voz, em seguida põe no ouvido.

— Boa noite, Luan. Sonhe com os anjos e até amanhã — fala baixinho e desliga a chamada. Luan havia dormido, pelo que parece ele estava muito cansado. Após alguns minutos Daphene escova os seus dentes, e guarda as suas coisas, em seguida vai para sua cama e adormece.

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HOSPITAL SAN VEGAS — DOMINGO 8:00 DA MANHÃ

Daphene chega ao hospital sorrindo, como se estivesse vendo passarinhos. Todos se contagiam com o seu entusiasmo e a cumprimenta alegremente.

— Bom dia srta. Clark...— Olavac, fala ao se aproximar de Daphene, ela adentra no elevador.

— Bom dia, Sr. Olavac — Fala educadamente. Quando as portas do elevador iriam se fechar, ele segura e entra.

— Irei para o 2 andar também — Fala a Daphene, que apenas faz um gesto com a cabeça. — Percebi, que a srta. Está radiante hoje, algum motivo específico. — Pergunta, consertando o seu óculos e Daphene fica em silêncio por alguns segundos.

O Sr. Olavac é um homem atraente, porém Daphene não tem olhos para ele. Hoje ele percebeu que a mulher, que observa por um ano inteiro, está mais sorridente do que os outros dias. A sua cabeça doe, só de haver alguma hipótese dela ter algum interesse amoroso por outro homem que não seja ele.

— Sim, mas é pessoal. — Responde educadamente.

— Entendo.. — O olhar de Olavac, fica um tanto obsessivo.

{Segundo andar — As portas vão se abrir}

O elevador abre as portas, e Daphene dá um passo para o lado de fora, mas é segurada pelo braço por Olavac, porém não com muita força, mas o suficiente para incomoda-la e a fazer sentir desconforto. Ao perceber que Daphene não gostou do seu gesto grosseiro, Olavac se afasta.

— O Sr. Deseja algo? — Olha fixamente para o homem a sua frente.

— Deixa pra lá... Não é nada. — Diz com um olhar estranho.

— Olha Sr. Olavac, somos colegas de trabalho e eu respeito muito o Sr. Porém na próxima vez que queira falar qualquer coisa, me chame pelo nome. Não suporto pessoas que me tocam sem o meu consentimento, ainda mais quando não tenho tanta intimidade. — Diz calmamente, mas ainda assim a sua voz sai servera.

— Desculpe, não vai se repetir — Olavac baixa a sua cabeça levemente, como um gesto. Daphene apenas se retira sem dizer mais nada.

— Haha, vamos ver até onde vai a sua arrogância, quando me amar loucamente... — Rir alto. Olavac parecia estar fora de si e quem passava sobre ele nesse exato momento, só concluir isso, porem não diz nada, pois ele é um ótimo profissional.

Daphene vai para a sua sala e em seguida vai fazer os seus atendimentos médicos. Hoje ela irá se encontrar com o homem que a faz sorrir feito boba.

................. QUEBRA DE TEMPO

As horas demoravam para passar, mas logo chegou o seu horário de ir para casa e se arrumar...

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