CAPÍTULO 2

^^^“Ainda não é o momento de desistir, mas perseverar. Então viva!”^^^

......................

Mesmo estando cansada o suficiente, Daphene opera calmamente o seu paciente, enquanto os seus companheiros de cirurgia a olha com administração. Pode se dizer o que ela está fazendo agora, é muito difícil e, ao mesmo tempo incrível de se ver.

— Bisturi — Um corte não muito profundo é feito sobre o peito do paciente, que foi atingido por uma barra de ferro durante o acidente de carro. O ferro perfurou do lado esquerdo, poucos centímetros do coração. A cirurgia é muito arriscada, pois ao remover esse pedaço de ferro, o paciente pode ter um sangramento interno, levantado a uma hemorragia e logo em seguida a morte, porém ele vai morrer do mesmo jeito caso a barra de ferro não seja retirada.

O seu braço está quebrado, mostra o osso inteiro, sem contar com os cortes nas pernas e em outras regiões do corpo. Vários profissionais além dos enfermeiros, estão na sala de cirurgia, tentando trazer uma maneira segura de remover a Barra de ferro do paciente.

— Malia, assim que removermos o ferro, cheque se outro órgão ou uma artéria sanguínea foi prejudicada.

— sim Sra.

Um processo longo e cuidadoso se iniciou. O paciente está num caso de vida ou morte nesse exato momento. O suor frio escorre sobre a testa de Daphene, e mesmo que a enfermeira tentasse secar não adianta, pois, o suor escorre novamente, misturado com uma tensão imensa.

— Pinça.

Após uma demorada batalha, para tirar a barra de ferro, Daphene consegue remover com a ajuda dos outros cirurgiões, que estão dando o devido apoio para que a cirurgia ocorra bem.

Assim que tiram a Barra de ferro, eles fazem um pequeno movimento para estancar o sangue, para não haver uma coagulação ou algo mais grave. A enfermeira encarregada de chegar toda a região perto do coração, diz que não ouve nenhum órgão afetado ou algo que possa prejudicar o paciente e isso é considerado um grande milagre, já que a região afetada pelo ferro, foi terrivelmente perigosa.

De repente... Tum____ O paciente tem uma parada cardíaca

— Droga! — Daphene fala em frustração. Ela não pensa duas vezes e aperta o coração com a mão, para fazer os movimentos para reanimar, isso incluem a realização imediata de RCP (ressuscitação cardiopulmonar) O buraco no peito ainda está aberto, dando uma possibilidade dela apertar.

— Sem batimentos... — uns dos enfermeiros diz, monitorando a frequência cardíaca, através do monitor.

— Prepararem o desfibrilador eletrocardiográfico (Aparelho para dar choques) — O nervosismo tomou conta de Daphene, mas isso não a faz desistir de salvar essa vida, que está nas suas mãos.

O primeiro choque é emitido, sobre o peito do paciente, o segundo, o terceiro, o quarto... E quando todos já estavam desistindo, Daphene tenta uma última vez…

— Temos um batimento... Dois...— O monitor, volta a contar as batidas. — Está instável... Isso foi um milagre. — Malia diz com um sorriso aliviado e todos respiram fundo.

— Ainda não acabou, vamos terminar os reparos e depois fechar o local. Em seguida tratamos dos cortes e do braço quebrado. — Daphene tem uma expressão rígida no rosto, pois o paciente ainda não está totalmente instável.

_____________________

RECEPÇÃO

O senhor anda de um lado para o outro, impaciente. Já se passaram 3 horas de cirurgia e ninguém o informou como está a situação do seu neto. Ele já está quase invadindo a sala de cirurgia, para saber sobre a situação.

Passos é ouvido e o som da porta da sala de cirurgia soa alto no corredor que não havia quase ninguém, já que são 3 da madrugada. Uma bela mulher, cuja a expressão cansada e que ainda contém uma toca cirúrgica na cabeça, vem dando passos apressados e precisos.

O senhor faz uma expressão ainda mais preocupada ao olhar o rosto dessa mulher. Ele vem na sua direção ainda mais rápido e segura sobre os braços dela, com um olhar triste.

— O meu neto… Como ele está? — lágrimas caem dos seus olhos.

— Não se preocupe, o paciente está bem. A cirurgia Foi um sucesso, porém só posso dizer sem preocupação, após 24 horas. Iremos observar-lo durante esse tempo.

— Oh céus!… Muito obrigado! Muitíssimo obrigado — O senhor dar um grande abraço em Daphene, a pegando de surpresa. Ela dá um sorriso cansado.

— E quando poderei vê-lo? — Pergunta.

— Assim que ele for levando para um quarto. Bem, se me dê licença — Ela fala educadamente e se vira, porém o senhor a chamada novamente.

— Moça, como a srta. Se chama? — Pergunta.

Daphene se vira novamente e olha para o velho, que sorrir gentilmente a fazendo se lembrar da sua vó — Daphene, eu me chamo Daphene. — Ela responde e se retirar da recepção, pois tudo o que pensa nesse momento é ir para casa. Hoje ela não vai sair com o seu carro, mas sim de taxi, já que está com bastante sono pra dirigir. Ainda tem motoristas dirigindo a esse horário.

Hoje ela salvou mais uma vida, a fazendo Respirar de alívio. Claro que já ouve casos em que ela não pode salvar, e isso deixa a sua consciência um pouco pesada, por não ter salvado aquelas pessoas, que queriam tanto viver, porém, não resistiu a uma cirurgia tão perigosa.

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Comments

Maria Da Guia Lima

Maria Da Guia Lima

posta foto amiga dos personagens

2024-04-29

2

Debora Galvao

Debora Galvao

posta foto dos personagens

2024-03-08

3

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