Capítulo 16 - Esforço

Alguns dias depois...

Sim, aquele dia eu fraquejei, qual é, o Rael é muito lindo, não dá pra tirar minhas mãozinhas dele de uma hora pra outra.

Mas agora tá tudo bem, eu aprendi. Ele por outro lado, ta subindo as paredes, tá até divertido, tá, ele tem tentado unir nossos dois mundos, eu já fui com ele em ocasiões do morro e ele já foi comigo pro trabalho.

Inclusive ele ficou maluco por causa dos modelos, principalmente o Alexandre. Sim, eu sou amiga do cara, mas é só isso e o Alexandre sabe tudo do Rael. Só que, o Rael é ciumento pra caramba.

Eu também não sou santa, confesso que a maioria das garotas naquelas festas me irritam, algumas são muito submissas e outras em vez do cérebro só querem usar a "raba" pra se dar bem. Mas tô vendo, ele tá fazendo de tudo pra me fazer feliz.

Consegui trazer meu carro de São Paulo, então é tudo mais fácil, todos já me conhecem aqui e não tenho mais problema algum pra entrar e sair. Assim que estaciono na frente da casa do Rael, o vejo vindo até mim, tô com saudade dele.

Rael: oi amor - ele abre os braços pra me abraçar, já desistiu de tentar me beijar

Luna: olá baby - ele ri e em vez de fazer o que tô fazendo nos últimos dias, pulo no colo dele, deixo minhas pernas envolta na cintura dele e ele me segura sorrindo

Rael: o que tá fazendo maluca? - eu rio e seguro o rosto dele delicadamente com minhas mãos, dou vários beijos no seu rosto, parando no canto da boca dele

Luna: deu saudade - beijo os lábios dele e fico com o rosto encostado no dele

Rael: acabou a greve? - eu sorrio

Luna: o sindicato tá revendo os termos - ele ri

Rael: amo a sua doideira - saio do colo dele mas ele fica segurando minha cintura colando meu corpo no dele

Luna: só porque combina com a sua - dou de ombros e ele ri, coloca a mão na minha nuca e fica me olhando nos olhos

Rael: eu posso beijar você agora? - ele fica com os lábios a milímetros dos meus

Luna: pode, quantos beijos você quiser - ele sorri

Encosta o nariz no meu e faz carinho, mordisca meu lábio inferior e então me beija, no começo é um beijo doce mas logo a saudade fala mais alto, tudo se intensifica e nenhum de nós quer largar o outro. Mas no fim, somos obrigados.

Rael: maldita greve - ele me dá vários selinhos e eu rio

Luna: maldita nada, olha isso - mordisco os lábios dele e ele sorri

Rael: posso levar você pro quarto agora? - faço cócegas nele e ele me solta

Luna: não, ainda não, não sei se você merece - ele coloca a mão no coração fazendo drama

Rael: eu tô me esforçando, você tá vendo - eu sorrio

Luna: tá sim - dou um selinho nele e pego a mão dele levando pra dentro de casa - o que vamos fazer hoje?

Rael: vou te levar em um lugar, não é no morro e não é chique - eu rio

Luna: nenhum restaurante de luxo então? - ele sorri

Rael: não tem luxo não - ele coloca a mão na minha cintura e beija o topo da minha cabeça - se veste porque a gente já vai sair

Luna: tudo bem, vou tomar um banho então - pego minhas roupas no armário e vou indo pro banheiro

Rael: posso ir junto? - ele grita

Luna: você ainda quer sair? Depende da resposta? - vou andando

Rael: mulher tu não me tenta - eu rio e fecho a porta do banheiro

Tomo banho, me arrumo e logo saímos, ele tinha razão, ele me levou pro calçadão de Niterói.

Luna: o que a gente tá fazendo aqui? - pergunto quando saímos do carro, ele faz a volta e pega minha mão

Rael: Algumas coisas eu lembro a mais que você, porque sou um pouco mais que você - olho pra ele e ele sorri pra mim - um dia, os nossos pais, trouxeram a gente aqui, eu achei maneiro, eu só pensava no que podia aprontar aqui - ele ri de alguma coisa e me olha - você ficou quietinha, você nunca era quietinha, então eu perguntei pra você, você me disse, que ficou pensando que quando crescesse, você ia querer que o cara da sua vida, te pedisse em namoro aqui, então - ele me para e me faz olhar pra ele - Luna, minha Luna, você aceita oficialmente namorar comigo? - ele tira uma caixinha do bolso e abre, fico olhando o anel - responde Luna, to nervoso

Luna: eu não sei como você lembrou disso - coloco meus braços em volta do pescoço dele e fico olhando nos olhos dele - eu aceito namorar com você, oficialmente como você disse - o sorriso que ele me dá é lindo - guarda esse anel, depois você me dá, agora só quero beijar meu namorado

Rael: você não faz ideia do quanto eu te amo garota - eu rio e ele me enche de beijos.

Ficamos no calçadão por um bom tempo, comemos em um barzinho e ficamos nesse clima fofo a noite inteira. Ele me deu o anel, não me importa o valor que tenha custado, importa que foi ele que me deu.

Quando eu vi o Rael de novo, naquela festa da praia, a realidade é que, eu não sabia se algo dele do passado havia sobrevivido, a vida que ele escolheu muda qualquer um.

Mas tem uma coisa que nada conseguiu mudar nele, eu. Eu sempre estive com ele em algum lugar lá dentro e só eu poderia trazer isso de volta.

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Comments

Marlene Araujo

Marlene Araujo

mas capítulo por favor me

2024-03-17

0

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