Capitulo 8 - Admite

Quando eu fui falar com o Rael lá na boca, eu já estava chateada que minha mãe tá me perturbando tanto com a história do senador que não consegui me livrar mais, precisava do Rael comigo.

Mas quando eu soube que ele tava trancado naquele comedouro com a Vanessa, eu só sai arrastando o Lucas pelo morro.

Eu gosto do Lucas, ele é um bom amigo e também, é divertido ver que ele tem medo de mim. Quando chegamos no hotel o meu estresse só piora, o jeito como a minha mãe tratou ele.

Eu já tava a ponto de ter um ataque, mas quando eu vi ele na porta do saguão.

Tudo ficou ... Bem.

Mesmo com a minha mãe dando o ataquezinho dela, o Rael não se afeta, acho que é mais isso que eu gosto nele, a loucura dele combina com a minha.

Minha mãe interrompeu minha resposta ao Peçanha.

Marlene: eles são amigos de infância de quando ela morava com o pai dela - ela se adianta

Rael: acho que um pouco mais que isso, já que a gente dorme juntos desde que ela voltou - o sorriso dele é lindo

Marlene: para menino, deixa de brincadeira - ela da um tapinha nas costas do Rael

Luna: toda brincadeira tem um fundinho de verdade - dou de ombros e ela me lança um olhar mortal

Jean: tudo bem pessoal, vamos se não vamos perder a reserva no restaurante - o Jean da um sorriso amarelo

Aquela cara perfeitamente construída do Peçanha hoje está perfeitamente azeda. Já eu, nesse momento não poderia estar mais feliz.

O Rael fez questão de vir com a Ferrari dele, então os outros vão na frente e nós dois vamos no carro sozinhos.

Rael: tá muito brava comigo? - olho pra janela

Luna: não sei - dou de ombros e ele ri, pega minha mão e beija

Rael: juro pra você que eu não tava fazendo nada com ela - olho seria pra ele

Luna: não me importa - ele sorri

Rael: você tá brava - tento esconder um sorriso dele mas falho miseravelmente, ele ri - vamos nos livrar disso logo, quero te levar num lugar.

Luna: vai com a Vanessa - resmungo e ele ri

Rael: você tá com ciúmes - não olho pra ele

Luna: não tô com ciúmes - falo baixo

Rael: tá sim - olho pra ele e ele tá sorrindo

Luna: vou ter que ficar ao lado do senador hoje - finjo olhar minhas unhas

Rael: só por cima do meu cadaver - controlo minha vontade de rir

Luna: você tá com ciúmes - sorrio pra ele e ele me olha bravo - o que foi? - dou de ombros

Rael: você não tem problemas em irritar eles não é? - eu bufo

Luna: me causa felicidade - ele ri

Rael: então tá - ele faz uma curva e saímos do caminho do restaurante, sorrio e pego meu celular. Mando uma mensagem pra ela e desligo o celular, jogo no porta luvas

Luna: onde a gente vai? - ele continua com a cara amarrada

Rael: provocou agora aguenta - sorrio, eu deveria estar preocupada, mas, ele é o Rael

Ele me leva pra um lugar mais afastado da cidade, um condomínio de alto padrão, o carro dele passa sem ser barrado.

Luna: onde a gente tá? - fico olhando para as casas ao redor

Rael: em casa - ele para em frente a uma das casas e nos saímos do carro, vou pro lado dele e cutuco o ombro dele

Luna: por que essa cara de bravo? - ele pega minha mão e entramos na casa.

Ao contrário do que eu achava, ele não fala nada, ele me puxa pra ele e me beija, me pega no colo e me senta na mesa na entrada ficando entre minhas pernas.

Rael: eu vou deixar uma coisa clara - ele segura meu queixo sem me machucar e me faz olhar pra ele - eu sou apaixonado por você desde moleque, então, agora que você voltou, você é minha Luna, não vou deixar ninguém te tirar de mim - puxo o rosto dele pro meu e o beijo levemente nos lábios

Luna: você me quer? - olho nos olhos dele

Rael: você não sabe a força que tô fazendo todos os dias cada vez que chego perto de você - tiro o paletó dele e deixamos cair no chão

Luna: esquece aquele acordo? - ele sorri - eu quero você, eu quero você todo pra mim - sussurro encostando meus lábios nos dele

Rael: não brinca comigo Luna - ele se afasta de mim e eu desço da mesa, viro de costas pra ele e o olho de canto de olho

Luna: me ajuda a tirar isso? - coloco meu cabelo pro lado e ele fica segundos parado, depois se aproxima e o calor do simples toque dos dedos dele me arrepia

Ele beija cada parte do meu corpo que vai ficando resposta quando o vestido cai. Me viro pra ele e vejo o homem que ele se tornou.

Tiro a gravata dele e desabotoo sua camisa, passando as unhas levemente pelo seu corpo e vejo como ele reage a mim, eu gosto.

Rael: não aqui - ele segura meu rosto com as mãos e me beija levemente, depois pega a minha mão e me leva pro andar de cima, entramos num quarto grande, lindo, eu me sento na cama e ele fica me olhando - tem certeza sobre isso? - a voz dele é rouca

Luna: Rael, eu preciso de você, vem aqui - ele morde o próprio lábio e sorri, então vem em minha direção.

Vou indo mais pro centro da cama, ele vai deixando um rastro de roupas pelo chão, quando fica frente a frente comigo, nos dois só estamos de roupas íntimas.

Rael: sonhei com isso uma vida inteira - deito ele na cama e subo em cima dele

Luna: isso não é sonho, é realidade - beijo o rosto dele, o canto da boca, mordo e puxo levemente seus lábios e ele sorri

Rael: você é minha? - concordo com ele e por um segundo, vejo o Rael menino sorrindo

Então, ele me puxa pra ele e me beija ferozmente, um gemido escapa da minha boca e sinto o que isso faz com ele.

Ele ainda não sabe, mas um segredo vai ser revelado.

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