*:・Capítulo 7 - Prestação de contas

Me esgueirei cuidadosamente pelas paredes indo para o escritório do senhor Elmer, pedi para minhas colegas enrolarem ele por alguns instantes para eu poder entrar, então não teria problemas.

Entrei no escritório trancando a porta em seguida, fiquei abismada ao ver ele por dentro, os móveis eram luxuosos e bem polidos, me lembrava o quarto da senhorita.

— Incrível... — bati em minhas bochechas para voltar a realidade.

"Relatório, relatório, é isso que eu vim procurar! Não posso ficar me destraindo."

Mexi em algumas gavetas e prateleiras, mas tudo que eu encontrava era papéis assinados e moedas de prata e ouro.

Abri uma gaveta que tinha uma ficha com os dados dos serventes, achei interessante levar isso para senhorita, então peguei, mostrando um caderno embaixo dele.

— Aqui! — Puxei o caderno com o nome: "Organização financeira."

E abri quase imediatamente para conferir.

Eu não entendia muito sobre números ou financia, só aprendi o básico com meu pai, até porque sou uma servente, mas tinha certeza que algo estava errado.

"500 moedas de ouro de gastos para roupas e jóias da Marquesa."

Impossível, semana passada a senhorita tinha dado suas próprias jóias as serventes porque não achou uma única moeda em seu quarto, eu estava procurando com ela.

"Então o que o Sir.Eliot disse para mim estava certo? A senhorita está agindo assim para sobreviver?"

Me senti mal por ter ouvido a chefe e colocado veneno para a senhorita, eu estava com medo de ser demitida então pensei que não houvesse escolha, pensando assim a senhorita me perdoou e ainda aumentou meu cargo, ela não é tão ruim quanto falam, eu vou ajudá-la espalhando rumores depois!

Mas antes eu tinha que entregar o caderno a senhorita.

Ouvi passos se aproximando e fechei a gaveta novamente, escondi o caderno deixando preso em uma das barras em meu vestido, me agachei atrás da mesa no instinto.

— O que será que deu naquelas garotas hoje? — A porta se abriu e escutei o som de estar fechando, mas não ouvi som de chave.

— Hum? Porque essa prateleira está desse jeito? — Ouvi o barulho de objetos mexendo e em seguida ele se aproximando da mesa de escrever.

Meu coração começou a acelerar entrando em pânico.

"Não posso ser pega agora, não posso!" 

Apertei meu vestido assustada.

— Quem está aí? Saia logo! — Meu peito ficou aflito, senhor Elmer se aproximou mais de trás da mesa.

Minha única reação para sair dali foi pegar o objeto mais próximo que tinha e jogar nele para correr.

Ouvi ele gritar e o som de vidro quebrando em seguida, eu tinha jogado um jarro de flores! Corri para fora do escritório o mais rápido que consegui, desci a as escadas  e me escondi novamente, não tinha mais nescessidade, mas precisava me acalmar.

— Ane? O que houve você parece pálida — Ouvi a voz amável de Sasha se aproximando.

— E-eu quase fui pega, o m-mordomo quase me achou — Minha voz saiu trêmula sem que eu sequer percebesse.

— Bem, bem, mas você não foi pega certo? Não está aqui? Se acalme! — Sasha acariciou meu cabelo curto na tentativa de me acalmar.

— V-verdade, eu tenho que ir ver a senhorita — Sorrir sem graça e me despedir de Sasha, correndo em direção ao quarto da senhorita.

— ...Você usa essa parte da mão para apoiar a xícara e essa para segurar — Ouvi a voz da senhora Leah do outro lado, e esperei ela dar uma pausa para bater na porta.

— Entre — Ouvi a voz da senhorita.

— Com licença, E-eu peguei o que a senhora me pediu e também trouxe isso — Entreguei a ela o caderno de finanças e a ficha dos serventes para ela.  

— Muito obrigado Ane, você foi bem — A voz da senhorita era estranhamente penetrante, era como se ela emanasse respeito apenas em falar, não tinha como não ficar nervoso ao ouvi-la.

— M-Muito obrigado. — Ela deu uma revisada rápida no caderno de finanças e fechou, guardando algumas fichas em seguida, ficando apenas com o caderno e uma ficha em mãos.

— Leah, Chame o o cavaleiro Willian para me escoltar, irei precisar dele o mais breve possível, quero resolver isso antes do anoitecer. — A senhora Leah se curvou e saiu do quarto.

— Bem, agora vamos enfrentar o mordomo e recuperar meu dinheiro — A senhorita falou baixo encarando a ficha que estava em suas mãos, abaixei a cabeça no instinto, percebendo o quão ela era confiante.

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