*:・Capítulo 2 - Mudanças

[Atualmente]

— Ela parece estar bem, só está inconsciente — Ouvi uma voz masculina perto.

— Tsk, nem isso ela faz direito — Uma voz feminina afirmou com um tom de decepção.

Abri meus olhos lentamente para me acostumar com a claridade, sentindo um dor aguda na minha cabeça.

— Eu estou no hospital?

— Ah! Ela acordou.

Olhei em direção a voz e vi um senhor com alguns fios brancos, pelo seus traços físicos deve está perto dos 50.

Ele está usando um paletó, roupas sociais bem arrumadas, pode ser comparado até a algum presidente.

— Ele parece ser alguém importante, porque está aqui? Ele será responsável em algo no acidente?

— Que cara de estúpida é essa ao olhar para seu tio? Não vá pensando que só porquê se machucou que vai fugir das suas responsabilidades, inútil — A voz da mulher foi ríspida, o desprezo na sua fala era visível.

— Meu tio? Como assim?

Olhei em direção a mulher que tinha falado, diferente do senhor que eu estava olhando, ela parecia bem mais nova, as jóias ao redor de seu rosto pareciam estremamente caras, seu vestido encostava no chão, e ela parecia está usando algo como crinolina em baixo dele.

— Vestido balão!? Eles vieram de uma festa para o hospital? Não, em que tipo de festa ainda utilizam isso?

— Ah... Eu tive algum tipo de lesão? —

Perguntei um pouco receosa.

— Não sei em que tipo de hospital fui encaminhada, mas é melhor ter certeza de como eu estou, essas pessoas são estranhas.

— Que tipo de pergunta é essa? Você pula da sacada do seu quarto e pergunta se teve alguma lesão?

Uma voz irritada falou do meu outro lado, um homem de terno cinza e uma maleta na mão estava visivelmente incomodado com minha pergunta.

— Pular da sacada...?

— Do que ele está falando? Eu estava dentro de um dos metrôres que bateram, é óbvio que vou perguntar sobre meu estado!

— Meu senhor! Tenta se matar e em vez da vida perde a inteligência!? — A mulher falou irritada.

— Eu não sei do que vocês estão falando! Afinal, quem são vocês!?

— Alterei a voz um pouco irritada, e senti uma dor na cabeça no mesmo momento.

— Esses desaforos e palavras sem sentidos estão me deixando irritada!

— Quem somos nós? — O senhor bem vestido perguntou dando um longo suspiro em seguida.

— Ha! Mas é o que faltava, ainda por cima perde a memória! — a mulher resmungou mais uma vez.

— Eu sou o médico da família Marechal, doutor Edmon, você se chama Lilian, única filha da senhora marquesa de D'Colines, esses são seus tios, senhor conde de Marechal, e senhora condessa de Marechal.

O doutor deu um longo suspiro antes de completar.

— Sua mãe, Marquesa de D'Colines, faleceu essa semana, e hoje de manhã você se jogou da sacada do seu quarto.

—O que? Marquesa? Que dia é hoje!?

— Dia 13 de novembro do ano 834 do calendário imperial.

— Calendário imperial? Que tipo de brincadeira é essa!?

— Bem, senhor conde de Marechal,  senhora condessa de Marechal, como sua sobrinha está em perfeita saúde física, irei me retirar — O doutor fez uma referência a eles dois e saiu do quarto.

— Humph, sinceramente, séria melhor se você estivesse morrido, ninguém aguenta mais você aqui, pelo menos teríamos ficado com as terras — a condessa falou decepcionada.

O homem ao lado dela deu um longo suspiro e balançou a cabeça negativamente.

— Já que está viva, pelo menos faça suas responsabilidades, agora que é a dona da mansão, não temos tempo para ajudar alguém como você direto.

Ele estendeu o braço para a mulher, que segurou e se retiraram com olhares orgulhosos, me deixando totalmente sozinha.

— O que raios está acontecendo!?

Eu não estava prestando atenção antes, já que estava focada na conversa deles, mas o quarto que eu estou é enorme, as decorações estremamente detalhadas como de um museu, apesar de está cheio de poeira, e mal arrumado.

Olhei para minhas mãos e vi que estava com a pele mais clara, a roupa que eu usava era uma camisola longa com babados no final.

— Lilian D'Colines... Esse não é o nome de uma das personagens do livro que eu estava lendo? Impossível, devo está sonhando ainda.

Olhei ao redor do quarto mais uma vez procurando algo que eu podesse me ver.

Me levantei com cuidado e fui em direção a uma porta que parecia um guarda roupa gigante, abri cautelosamente e me deparei com inúmeros vestidos longos e bem decorados.

Vi um espelho no final desse "cômodo" e fui em direção a ele um pouco apressada, a visão que eu vi me fez entrar em estado de choque.

— N-não é possível — sorrir desconsertada duvidando de meus próprios olhos.

Os olhos rosa de uma cor única, um longo cabelo preto com tons roxeados, a pele pálida e um ponto de nascença ao lado de meus olhos.

Eu tinha certeza que essa não era a minha aparência normal, mas eu sei de uma pessoa que tem exatamente essas descrições.

— Eu me transformei na vilã de um livro!?

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