Yuri
Cinco dias fora fez-me muito bem, diverti-me bastante trabalhando e graças a Deus, os shows foram um sucesso bem maior que o esperado.
Em casa noite conheci uma mulher diferente e nos divertimos bastante, mas agora estou voltando para casa e o vazio tá voltando junto comigo.
Recebo a ligação de uma das meninas mais interessantes que conheci nessa viagem e ela parece bastante interessada em me conhecer melhor.
Conversamos por quase uma hora e marcamos um encontro para amanhã.
Acredito que vai dar namoro. Ela é linda, inteligente e muito gostosa, eu não poderia desejar mais de uma mulher.
Finalmente entramos pelos portões da minha casa e percebo o quanto estou exausto.
Entro pela porta da frente e vou direto pro elevador a fim de subir para o meu quarto.
As portas do elevador se abrem antes que eu aperte o botão e então vejo a figura da Avy, ainda mais pálida agora que já está usando o uniforme branco padrão.
— Senhor Yuri!
— Avy.
— Bom dia! Fez boa viagem?
— Excelente.
Ela sai rapidamente da minha frente empurrando o carrinho.
Se fosse outra eu diria pra não usar mais o elevador para isso, mas não tenho coragem de dificultar a vida dessa pobre coitada.
Ainda me lembro da cena do dia em que sai em viagem, quando Dilcy a encurralou e acusou de ter abandonado a família.
Quase ninguém sabe que tenho acesso a imagens e áudio de toda a casa e não sei o que me deu naquele breve intervalo do ensaio que abri o app de segurança e vi a movimentação estranha na cozinha.
Liguei imediatamente para Avy, mas ela não atendeu, então tive que ligar para o segurança e pedir pra chamar ela.
Me sinto um ridículo por me preocupar tanto assim com essa mulher que nem conheço e por me pegar assistindo ela por horas nos meus momentos de descanso.
Ela nunca mais almoçou e todas as noites vai até a cozinha e come algo simples. Como essa criatura vai sobreviver assim? PEnsei em intervir, mas meu lado mau quer ver até onde isso vai dar e qual é o plano dela.
Nos dias seguintes procuro evitar essa mulher e ficar no meu novo relacionamento.
No terceiro encontro oficializamos o namoro e até me atrevi a postar uma foto nossa e atrair milhões de curiosos. Isso me diverte bastante e meio que a vida ganha mais luz, já não me sinto só ou no escuro.
De repente toda a minha vida está sendo vista pelo prisma desse relacionamento, nossos encontros e viagens são os mais comentados da internet.
Algumas semanas depois
Meu celular toca e não acredito quando vejo o nome do meu pai na tela.
-Alô?
-Filho! Como você está? Vi que está namorando.
-Sim, estou.
-Que bom, estamos indo te fazer uma visita.
-Não é um bom momento.
-Eu sei que esses dias está sem agenda de shows.
-Estou focado em outros projetos.
-São apenas dois dias. Como um filho não pode receber o pai em casa por dois dias?
-Aaaaa.... Está bem.
Desligo e atiro o celular bem longe.
A presença do meu pai não me faz bem e pior ainda dos meus irmãos. já não é o suficiente a gorda pensão que recebe, para ainda vir roubar a minha paz?
Avisei a Dilcy para que prepararem os quartos de hóspedes do segundo andar. No terceiro andar os dois quartos livres não tem mobília, pois os projetei para os meus filhos e não permitirei que ninguém use.
Ele chega para o jantar e pelo que conheço, virá com os meus dois irmãos, a Jeane e o Maicon.
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Atualizado até capítulo 33
Comments
ROSIMEIRE DA CONCEIÇAO FRANÇA
todos tem problemas
mesmo familiar
2025-03-04
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