capítulo dezenove

Sabrina não contou ao Miguel que o vizinho era veterinário, filho do dono do haras e especialista em reprodução animal. Também não revelou que trabalharia diretamente com o Claudio até o fim desse estágio. Evitou aborrecimentos numa noite em que estava feliz demais.

Miguel também não contou sobre o casamento do irmão para evitar um drama, disse apenas que esteve na fazenda e pernoitou por lá.

Então ficaram juntinhos aquela noite, mas os pensamentos guardavam segredos mútuos.

Miguel estava especialmente carinhoso, amaram-se como se não houvesse amanhã. Ela estava feliz e Miguel era parte dessa felicidade por estar ao seu lado, fazendo amor de verdade. Ainda precisaria de algum tempo para ser perfeito, mas, seria, ela acreditava que sim. Continuaria a satisfazer o seu homem e ele a faria ter prazer crescente na forma de amar.

— Miguel, te quero tanto, mas, sabe que falta algo no nosso relacionamento, não estou falando de casamento e nada disso que te aborrece tanto, estou falando desses momentos na cama.

— Até aqui está tudo perfeito. Não vejo nada que precise de retoque ou Inovação no nosso relacionamento. Fazemos um sexo bom, te dou prazer sempre, nunca te deixo Frustrada, e você gosta do que fazemos e como fazemos, então qual é queixa agora?

— Nenhuma. Bobagens da minha cabeça. Esquece! — disse ao perceber que ele estava irritado com o assunto. Por favor, não se aborreça comigo! — Disse arrependida de ter tocado num assunto resolvido desde o início do relacionamento. Ela sempre aceitou as regras do jogo e ele sempre a dominou.

— Sabrina, o que pretende fazer nesse fim de semana? Eu vou estar fora do estado negociando gado.

— Talvez vá passar com os meus pais ou fico aqui e aproveito para estudar. Você vai demorar?

— Não pretendo passar muito tempo longe de você a minha gata manhosa. — respondeu a beijar os seios nus e sugar os mamilos. — Quer continuar a fazer amor? Esse seu cheiro me alucina. — Disse e continuou a sugar seus seios, mordiscando os mamilos, o pescoço, os lábios e ela gemeu entregue. Era sempre assim insaciável e ela cedia com prazer aos desejos dele.

— Sou sua, toda a sua, sempre a sua, mas não estou aguentando mais! — Gemeu enquanto ele estocava fundo e brincava no seu clitóris com os dedos.

— Então vem, goza comigo e vamos tomar banho e dormir. — disse a intensificar as estocadas e sugando os seus seios.

- Então, ela tentou seguir o pedido dele, mas o que veio foi um pequeno orgasmo, mas o dele foi intenso e ela recebeu várias mordidas depois nas costas, nas coxas e no bumbum. E uma sugada no clitóris.

— E agora gata, o que está faltando para te fazer feliz?

— Preciso ir ao banheiro. E percebeu estar grudenta e com dificuldade para caminhar direito, sentou no vaso lavou—se no chuveirinho enquanto tentava limpar -se , sentiu estar muito dolorida nas partes e com muita ardência.

— Dessa vez você exagerou e estou toda queimando por dentro e por fora, viu o seu cachorrinho. — Disse ao perceber que ele a observava da porta.

— Você gosta do seu cachorrinho te comendo todinha até te deixar assim sem andar direito! — debochou. De fato não era a primeira vez que ela era submetida a tanto tempo de sexo até ele cansar.

— Miguel,também te desejo muito por isso me submeto a todos os seus desejos, mas vai ter o momento em que você terá de fazer uma escolha sobre o que acabamos de fazer.

— Tem certeza que deseja passar a noite só após fazer amor até você ficar assim toda ardida? Se continuar tomo o meu banho e desapareço.

— Vou tomar o meu banho e dormir. Quanto a você, faça o que achar melhor. — disse a entrar no chuveiro e gemendo quando a água batia nos seios doloridos.e nas partes baixas.

Pela primeira fez ele viu determinação nas palavras dela e ficou a observar o seu jeito carente e forte a um só tempo. Toda machucada devido ao sexo selvagem, mas, firme.

Ele entrou no chuveiro, a abraçou forte, a beijou com carinho, com amor disfarçado de desejo. — Desculpe a minha flor! A intenção era ter e dar prazer, mas, exagerei. Pegou o sabonete e a esponja e a lavou por inteiro com cuidado para não machucar os locais mais sensíveis, depois a beijou. Lavou os seus cabelos também e cheirou a sua nuca depois enquanto envolvia os cabelos dela, na toalha.

Sabrina não conseguia entender esse homem que sempre depois do amor a tratava como uma rainha, banhava, secava, vestia, e até a alimentava antes de deixá-la só partindo, ou ficando para o pernoite a seu lado. Se ficava na manhã seguinte ela recebia o café da manhã na cama ou na copa sempre com um girassol. suas ores preferidas.

— Você vai ficar ou vai embora? — perguntou a acariciar o rosto dele já no quarto. Se for embora, antes deixa eu dormir nos seus braços, preciso-me sentir amada por você.

— Essa noite fico com você, mas, vou viajar amanhã. O helicóptero da fazenda vai estar pronto logo cedo.

— obrigado por ficar comigo. Estou muito carente de você. Não de sexo com você, mas da sua presença, dos seus braços em torno do meu corpo, da sua boca na minha, de ouvir mesmo que não seja verdade que me ama. Você pode fazer isso por mim?

Miguel pensou no quanto seria fácil atender ao pedido dela, afinal, ele gostava muito de estar com ela nos seus braços, beija-la, e dizer a verdade sobre os seus sentimentos, ele também a amava, mas, fugia de laços mais fortes, então mantê-la como amante, submissa aos seus desejos era o bastante.

— Venha, vamos ficar assim bem abracadinhos, vou te acariciar até você adormecer e vou permanecer a seu lado até o amanhecer. Eu te amo sua tonta! — sussurrou a última frase, mas ela ouviu e relaxou nos braços fortes do seu amor.

- Na manhã seguinte despertou com ele a seu lado pronto para partir. A beijou carinhoso, a trouxe para os seus braços, beijou os seus pés calçou o chinelo e a levou até o banheiro no colo para que ela fizesse a sua higiene.

Depois tomaram o café da manhã juntos e na saída ele a olhou diferente.- Vá visitar os seus pais. Me sinto mais seguro se quando eu viajar você estiver na fazenda. Te amo minha gata manhosa e faminta as vezes. Deu um aperto nas nádegas dela e saiu.

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