capítulo 4

Sabrina sentiu as pernas ficaram bambas, estava trêmula, mas não resistiu e correspondeu mais uma vez aos beijos do rapaz.

— Agora você já sabe o que um príncipe e um sapo são capazes. Agora pode sair se quiser ou ficar e continuamos de onde paramos.

Sabrina saiu rapidamente do quarto e correu até a cozinha onde se sentia segura. Lá encontrou a mãe e a cozinheira preparando o almoço e conversando animadas.

— Sabrina, já terminou de arrumar os quartos?

— Ainda falta a suite Master, mas preciso tomar água e ir ao banheiro aqui de baixo.

— O seu Antônio já veio te procurar para cuidar do Espoleto.

— vou em seguida. Assim que terminar de arrumar a suíte dos patrões.

Quando chegou no estábulo a Manu percebeu a ansiedade dela e perguntou o motivo.

- A tarde vamos cavalgar e te conto tudo. Agora vamos cuidar do nosso bebêzao

Então se dedicaram ao cuidado do Espoleto até a chegada do Leandro que veio para passar a visita do seu paciente.

— Olá meninas! — cumprimentou beijando-as na testa antes de examinar o Espoleto.

Após a visita veterinária Leandro as convidou para sair e tomar um sorvete. Logo as traria de volta.

A Manu gostou da ideia e incentivou a Sabrina a aceitar o convite. Após avisar os pais saíram para tomar o sorvete e acabaram passando mais tempo fora do que o programado.

— Manu, temos de voltar logo, a minha mãe está me aguardando para preparar a mesa do jantar.

— Tudo bem,vou levar as meninas mais lindas da cidade de volta para casa, mas antes vou comprar um pote de sorvete para levar para minha casa.

Quando chegaram a fazenda correram para suas atividades. A noite, Sabrina estava livre e ansiosa.

Como a noite, estava muito Clara, Sabrina resolveu sair e caminhar pela propriedade, sentou numa pedra e ficou observando o céu carregado de estrelas e a lua cheia imensa, que era um convite para sonhar e pensar no ocorrido com o Miguel aquela manhã. Ela Sentou numa pedra e ficou a observar o céu estrelado e pensando nas palavras e nos beijos do Miguel.

Então o seu cachorro começou a abanar o rabo e seguiu para uma área mais escura. Logo Miguel surgia sob o clarão da Lua.

— Boa noite! Sonhando acordada? — perguntou sentando a seu lado.

— Estava a admirar o céu e pensando no meu futuro!

— O seu futuro sou eu, acredite! Por mais que você não creia, me pertence.

— Você é muito pretensioso, se acha muito, e não vai mandar na minha vida!

— Quem disse que eu quero mandar na sua vida? Eu só quero mandar no seu corpinho gostoso.

— Então vai ficar querendo. O meu corpo, entrego a quem eu quiser, e não quero que seja você!

— ah! Não vou esquecer, e vou cobrar quando estiver nos meus braços bem cheia de tesão. Vai ter de implorar para eu te possuir e talvez eu perca o interesse.

— Miguel de onde você tira tanta segurança em relação a meu corpo. Não vou dormir com você e nem com outro sem amor.

— Eu sou o seu amor e você sabe disso! Então não adianta lutar contra, minha linda

A seu lado estava o cachorro da família.

— Então você não acreditou nas minhas palavras e voltou a sair com o veterinário!

— Miguel, eu não te devo nenhuma explicação ou obediência. Quem você pensa que é para dar ordens na minha vida pessoal?

— Pode duvidar, mas sou o homem da sua vida! E um dia você vai me dizer isso com lágrimas nos olhos!

— Que isso? Praga? Não te reconheço como o homem da minha vida, portanto, me deixa em paz!

— Claro que vou te deixar em paz, mas, não antes de ter você na minha cama!

— Então vou ter de aturar a sua maluquice por muito tempo.

Miguel sentou a seu lado na pedra e ficou calado por algum tempo observando o céu estrelado e a luz do luar que os iluminava. Então a trouxe para os seus braços e apossou-se dos seus lábios, a princípio com carinho e foi intensificando o beijo até sentir que ela amolecia, então beijou o seu pescoço, e acariciou os seios rijos.

Sabrina estremeceu e desejou intensamente se entregar aquele momento, mas lembrou das palavras dele sobre ter interesse apenas no seu corpinho. O empurrou ofegante é tentou levantar, mas foi segura por ele que voltou a beijar a sua boca e sem perceber agora estavam deitados na pedra e ela estava presa nos seus braços sentindo a ereção dele.

— Não quero continuar com isso. Pare, por favor! — pediu empurrando-o.

— Porquê parar se você está gostando?

— Porquê eu quero que pare agora. Não quero ser sua.

— Ok, vou respeitar a sua vontade de se proteger e fugir de mim.

— Miguel, até poucas semanas atrás você nem me olhava e agora quer ser o dono da minha vontade? Não vai ser assim, eu não quero que seja assim.

— Como você quer que seja? O que eu preciso fazer para te convencer que podemos nos amar sem problemas e ser felizes?

— você é eu crescemos juntos nessa fazenda, brincamos muito por esses campos, mas, o tempo passou e agora somos adultos. A gente se tocava quando adolescentes sem a malícia de hoje.

— Mentirosa! Quando eu te tocava sempre foi com desejo, mas, o medo me travava. Então passamos alguns anos afastados e o meu desejo por você só cresceu . Agora responda, você teria sido minha naquela época? Porquê?

- Eu te amava e talvez tivesse acontecido, não nego.

Agora estamos vivendo uma nova realidade.

— E deixou de me amar? Esqueceu os nossos amassos? As nossas brincadeiras sensuais? Eu não esqueci.

— Porque você foi lembrar disso? Estou com muita vergonha de você agora!

— Não quero que sinta vergonha do que vivemos na infância e adolescência, foi bom, era um período de descoberta e nós ousamos.

— Miguel, vamos manter a nossa amizade do passado no presente sem essas lembranças. Por favor!

— Sabrina, minha linda, não consigo te pensar como amiga, te quero como mulher, minha mulher, só minha, entendeu.

- Estou ficando assustada com a sua Insistência!

- Não, esta assustada porque também me deseja tanto quantobeuvte quero!

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