Sabrina não teve coragem de sair a noite com receio de voltar a encontrar o Miguel. Apesar dele ter dito um até amanhã na despedida.
Sempre lembrava do Miguel da sua adolescência como um amigo querido, mas,ocultava de si mesma tudo que acontecia durante os passeios e brincadeiras pelas matas e rios da fazenda.
Então, ele trouxe tudo de volta e pior ela voltou a ceder. Lembrou que naquela época eles estavam sempre juntos e a finalidade era quase sempre se esconder nas matas para brincar de médico.
Antes dele partir passaram a tarde quase toda fazendo o que gostavam de fazer escondidos dos pais e amigos. E quando ele partiu apenas disse Adeus!
Nada prometeu e ela enterrou essa história. Então ele voltou, agora era um belo homem e passou a trata-la como funcionária da casa, trocando poucas palavras e nada mais. Então, após o encontro na loja de celulares, ele voltou a procura-la cheio das boas intenções. E culminou no ocorrido na tarde anterior. Agora como seria a partir dessa data?
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GABRIEL, e Manuela estavam a cada dia mais apaixonados e agora era quase impossível esconder essa relação de todos. Para ele o amor que os unia conseguiria romper todas as barreiras sociais e patrimoniais para que pudessem casar e viver juntos para sempre.
Manu, estava vivendo o sonho de viver com o seu amor o resto da vida, apesar da diferença social. A pegada boa era de família, e estar nos braços do seu amor, fazer amor com ele era tudo de bom. Esse homem era tudo que ela sempre sonhou. Ainda não havia contado sobre os planos e o namoro sério para sua amiga Sabrina. Esperaria o momento certo para contar tudo, inclusive que eles já estavam transando e como o cara era bom na arte de amar. Fazer amor com ele deixava-a leve, feliz, era muito bom. Sempre acabavam a sorrir, se beijando e desejando nunca se afastar do outro.
Todo o amor deveria ser assim, doce, leve, feliz, mas nem Sempre é assim.
As vezes é preciso conhecer os sapos para aprender a reconhecer os príncipes. Através dor se aprende a reconhecer o derradeiro amor.
Por sorte, a Manu encontrou o amor sem precisar passar pelo vale da dor, o seu príncipe chegou de jeep, e cavalgava um cavalo branco nas horas vagas.
O paraíso era real para esse casal de namorados tão apaixonados.
A família era uma barreira a ser superada, mas com amor e resiliência seria resolvido.
Logo ela e a amiga estariam de volta a faculdade e teriam pouco tempo para voltar a fazenda, seriam substituídas por pessoas contratadas. Então elas só viriam nos finais de semana quando fosse possível.
Certamente o Gabriel não deixaria de a encontrar na cidade para namorar ou matar a saudade.
A algum tempo ela percebeu que a amiga estava angustiada, ansiosa, então evitava falar sobre a sua felicidade para não magoa-la
A Manuela era uma jovem, sensível, amorosa e muito observadora em relação aos sentimentos das pessoas a sua volta. Amava a amiga como irmã, e saber que ela estava sofrendo a deixava muito preocupada.
- Sabrina quer sair para cavalgar agora a tarde?- indagou certa vez
- Não, estou a fim de cavalgar hoje. amiga, vou ficar em casa descansando.
Aquela resposta despertou a sua curiosidade, mas, não tentou forçar a amiga a lhe confidenciar os seus problemas. Quando ela se sentisse pronta contaria tudo para ela.
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Sabrina na manhã seguinte acordou antes do sol aparecer no horizonte. Pegou uma xícara de café e sentou na varanda da casa observando o amanhecer. Pensou no que lhe reservaria esse dia. Suspirou!
Logo estava no estábulo cuidando dos animais, verificando a sua saúde, escovando os seus pelos, dando banho e quando Manu chegou ela já havia cuidado de quase todos os animais.
- Hei amiga! Chegou com disposição hoje! - brincou Manu.
— Acordei com o canto do galo então resolvi vir trabalhar. Vou sair a tarde, quero ir até a cidade dar umas voltas por lá. Você vem comigo?
— Não amiga, hoje não quero sair daqui, vou esperar para ver o Gabriel.
— Ele não vai para a cidade hoje?
— Não sei ao certo, mas, deve voltar cedo ou nem vai sair da fazenda hoje.
A conversa continuou sobre a data de retorno a faculdade e o alojamento de estudantes, mas elas combinaram de alugar um quartinho em alguma pensão ou vila para morar durante o semestre.
— vou aproveitar a minha ida até a cidade para me informar a respeito e depois te conto.
Terminaram as tarefas e Sabrina foi procurar a mãe para conversar sobre colocar alguém para ajudar nas tarefas da casa, pois logo não poderia contar com ela.
Olhou o relógio da cozinha e viu que já passava das dez da manhã. Pegou todo o material de limpeza e o cesto para recolher as roupas sujas. Respirou fundo e antes de subir perguntou a mãe sobre os patrões.
— Pode começar pela suite, depois o quarto do Miguel e do Gabriel, sugeriu a mãe.
— Todos já saíram? A senhora tem certeza?
Então ela iniciou a limpeza dos quartos como combinado com a mãe, depois o quarto do Gabriel e finalmente o quarto do Miguel. Estranhou a cama arrumada e o quarto limpo. Passou o aspirador em tudo, limpou o banheiro e desceu aliviada por não ter encontrado o Miguel.
A tarde, foi para a cidade, tentaria encontrar um quarto para alugar.
Estava na lanchonete quando um dos colegas entrou e veio a seu encontro. Cumprimentaram-se com um abraço afetuoso e engataram uma conversa sobre a faculdade e o próximo semestre com muito riso e vez por outra o colega colocava a mão no seu braço.
- Boa tarde! posso sentar com vocês ou atrapalho alguma coisa?
— Pode sentar sim, aqui é papo de colegas.- disse o colega ao perceber o rosto fechado do Miguel.
Sabrina não disse nenhuma palavra apenas olhou para ele e sentiu o lábio tremer.
— vou pedir um Chopp, vocês me acompanham?
— Sim, vamos tomar bebida de adultos! — brincou o colega.
A conversa terminou quando terminou o Chopp e o amigo despediu-se da mesma firma como chegou.
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Marcia
Não sei bem o que ele que vamos espera.
2024-10-30
0
Divina Santos
vdd,ele ñ quer nada sério
2024-10-30
0
juliana Sereno
Este cara estar me irritando de vdd.
2024-09-28
0