Sabrina e a amiga resolveram cavalgar um pouco para gastar a energia acumulada com a alegria de rever os colegas e curtir com eles e principalmente o Gabriel que vez por outra fazia algum carinho na Manu.
— Manu, vocês estão namorando? O Gabriel parecia bem interessado em desfazer qualquer dúvida que você tivesse em relação a moça que o acompanhava.
— Faz algum tempo que a gente voltou a se falar como amigos e rolou alguns beijos, amassos e sim, creio que estejamos namorando. Embora ele nunca tenha dito.
— Estou torcendo por vocês! Tomara que dê tudo certo.
— Sabrina conta-me o que aconteceu com você que hoje estava tão ansiosa. O Leandro te pediu em namoro?
— Leandro? Não, ele é um cara legal, mas não tenho um pingo de tesão por ele.
— Então foi o Miguel que te tratou mal novamente?
— Não, o Miguel quer me levar para cama dele.
— JURA? Que safado! Ele disse isso assim sem mais nem menos?
— De uns dias para cá vive me cercando,me beija até me deixar sem fôlego, tenta forçar uma intimidade e garante que vou implorar para ele fazer amor comigo. Pode?
- a nossa quanta segurança! O beijo é bom, o cara tem pegada?
— Sim, o beijo é muito bom, o cara tem pegada, e tenho medo de não segurar a minha onda e me entregar para ele. — Confessou revirando os olhos.
- Vamos voltar que a noite está clara mas está ficando tarde. Quem sabe o Gabriel aparece para namorar?
- O Miguel está me aguardando em algum lugar da fazenda, mas, não pretendo ir a seu encontro.
— Aproveita amiga, beija muito, pega muito, só não deixa ele te levar para cama. — sorriu a outra divertida.
— Faça tudo isso com o seu amado Gabriel, ok! Espero que ele seja tão bom de pegada quanto o irmão!
— Não tenha dúvida, o meu Gabriel é muito gostoso!
A conversa cheia de riso continuou até chegar no estábulo e guardar os animais. Então se separaram e Sabrina estava seguindo para sua casa quando o Miguel saiu das sombras e a abraçou por trás cobrindo a sua boca. Falou no seu ouvido enquanto mordia a sua orelha.
— Adoro sentir o seu corpo assim coladinho ao meu e sentir o seu coração batendo forte na minha mão.- disse segurando os seios e apertando os mamilos.
— Para com isso! — pediu a tentar sair daquele abraço. — Não quero!
— Você gosta assim, que eu sei. Já vivemos isso antes. — disse a morder a sua nuca.
- não somos mais adolescentes. E não quero isso.
— Então confessa que não esqueceu. Confessa que gostava de fazer desse jeito?
— Miguel, eu, nós éramos muito jovens e a única coisa que sabíamos era que eu precisava guardar a minha virgindade para o casamento.
- O que não nos impedia de fazer outras brincadeiras e lembro bem do seu grito de dor e depois do prazer quando a gente corria para o mato ou algum lugar onde pudesse se esconder para brincar de médico.
- Então, tudo isso é passado. Não quero mais.Agora somos adultos. O que fizemos naquela época não posso apagar da minha memória nem do meu corpo.
— Entendeu agora porque me pertence, porque já foi minha, de um jeito torto, mas fui o primeiro homem na sua vida. E você gostava muito de estar nos meus braços.
— Por favor, pare de falar do passado e tentar tornar esse passado presente. Se no passado permiti que fizesse algo assim no presente não quero mais.
— Soube que não namorou outro cara depois que fui estudar fora. Estava esperando a minha volta ou se guardando para o tal sapo, príncipe?
- Não estava aguardando a sua volta. Se estivesse teria ficado muito desapontada, afinal quando voltou não era mais o mesmo.
— Sempre fui o mesmo. Te olhava com desejo, esperando o momento certo para me reaproximar.
— Mentiroso! Passava por mim muitas vezes sem me cumprimentar. Que pena, movido apenas pelo desejo! Você não passa de um sapo e não lhe quero na minha vida.
— -Vou repetir para você nunca esquecer; te quero na minha cama. A sua vida não me diz respeito, não quero essa coisa melosa de namoro no portão e promessa de casamento.
— por favor, me solta, quero ir embora! — disse com o coração apertado.- você quer uma aventura sem compromisso e eu quero um namoro com compromisso.
— Vou te soltar do meu abraço, mas, com certeza ainda teremos muitas noites ou tardes de amor gostoso por essa fazenda como era antes.
Sabrina livrou-se dos braços fortes e do calor do corpo que a deixava tonta.
— Me esqueça! Até nunca mais nessa situação, ok?
— Até amanhã! meu amor! — zombou dela.
Sabrina correu até entrar em casa, na cozinha tomou um copo D'agua e foi para o seu quarto. Estava totalmente desnorteada com a sinceridade do Miguel. Por algum motivo sentia-se traída nos seus sentimentos. Passou toda a sua infância correndo pelo prado e brincando com os irmãos Miguel e Gabriel. Na adolescência não era só brincadeira de criança, o Miguel passou a toca-la de forma diferente e ela permitia tudo. Sonhava que quando fossem adultos se casariam e seriam felizes para sempre, como nos contos de fadas.
Então ele partiu, e voltou completamente diferente.
Agora a tratava como a sua propriedade sexual, lembrava coisas que aconteceram no passado com a certeza de que continuariam a acontecer no presente.
Logo teria de voltar as aulas na faculdade e aproveitaria para voltar a fazenda apenas nos finais de semana, evitaria encontrar o Miguel nessas visitas e tocaria a sua vida.
Na manhã seguinte fingiu esquecer da limpeza do quarto do Miguel por receio de o encontrar. Assim que terminou as suas tarefas na fazenda pegou o carro da família e a amiga e foram para a cidade.
- Sabrina, estamos fugindo do Miguel? E se ele estiver na cidade e a gente perder tempo nessa viagem sem motivo.
— Não é sem motivo, vamos comer uma pizza, dançar e voltar para casa como sempre felizes!
— Eu não sei se o Gabriel vai me ver hoje, mas gostaria de voltar a tempo de ver o meu Love!
- Que estraga prazeres! voltamos antes das nove da noite, ok?
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Atualizado até capítulo 50
Comments
Izabel Muniz
ah não quero que ela se entregue a esse porco
2024-10-30
0
Neuza Lucia
esse Miguel é horrível nojento sem noção
2024-02-15
11