capítulo 13

Jantaram num restaurante da cidade, conversando sobre a sua volta a faculdade e a vida no novo apartamento onde passaria a viver.

— Sabrina, não quero te encontrar ou ficar sabendo que esteve de namorico ou saindo com os seus amigos para jantar. Não gosto da ideia de te dividir com outros homens nem por amizade.

— Não se preocupe, nunca vou te trair, mas se você, me magoar vou embora e a sua escrava não voltará submissa para você.

— Nunca pense em fugir de mim. Te busco onde estiver e te castigo escrava fujona.

A conversa girou em torno do futuro profissional dela e do seu desejo de um dia ter um haras para chamar seu e ganhar muita grana.

— Miguel, preciso voltar para fazenda e dependo da sua carona. Podemos ir agora?

— - Ficou bem com o amor que fizemos? Está sentindo algum desconforto? Se estiver passamos na farmácia antes de pegar a estrada.

— Você rompeu algo em mim com os dedos e ficou um pouco ardendo e está dolorido. Não precisa comprar nenhum remédio. Vai passar.

Durante a viagem brincaram e conversaram sobre as fugas para brincar no mato. Do vício que havia se tornado aquelas brincadeiras a ponto de acontecer mais de uma vez no mesmo dia essas fugas.

— Eu morro de vergonha quando você lembra que eu te seguia como uma cadelinha no cio, e nós não, não se desgrudava, até você partir para estudar fora. Senti muito a sua ausência e aguardava-te nas férias, mas você passou a me ignorar nessas vindas sempre cercado de amigas e amigos.

— Nunca te ignorei, sempre estive atento a tudo que acontecia a sua volta. Nunca esqueci o que vivemos durante anos por essas matas, rios, cachoeiras e até no estábulo. Sempre estive com você.

— Antes de chegar a minha casa pode parar para me abraçar forte e me beijar gostoso como faria com a sua namorada?

— Você é a minha namorada, minha amante, minha mulher! Pare de pensar bobagens.

Parou o carro assim que entraram na fazenda e atendeu ao pedido dela, a abraçou forte e sugeriu que saíssem do carro para namorar no mato como antes.

— Não o meu amor, já nos amamos muito hoje e não posso entrar em casa sem andar direito. Ainda estou um pouco dolorida. Você é bem dotado e eu gosto, mas deixa um pouco desse veneno para jorrar amanhã, ok?

- Quando ficamos um pouco juntos ele cria vida própria e agora está assim, nervoso, querendo sair da calça.

Ela entendeu o recado, abriu a calças dele, trouxe o membro rijo para fora e beijou a glande, lambeu e sugou, mas ele a fez engolir o falo a ponto de engasgar e movimentou até sentir que prestes a ter um orgasmo então deixou que ela decidisse.

Tempos depois ele a deixou em casa com um beijo ardoroso.

— Durma bem. Amanhã tem mais, vamos cavalgar a tarde. — Deu um tapinha no bumbum dela e um beijo na nuca. — gostosa!

- ok! Até amanhã meu dono!

Não conseguiu adormecer assim que deitou a pensar em tudo que havia acontecido naquela tarde. Ela tomou a iniciativa de seduzir para fazer amor e não se intimidou nas práticas sugeridas, era tudo muito prazeroso porque era com o seu homem amado. Faria quantas vezes sentisse vontade. Se essa era a forma para sentir prazer e dar prazer ao seu homem, assim seria.

Quando amanheceu tomou uma xícara de café e correu para o estábulo trabalhou a cantarolar e a amiga estranhou a sua alegria matinal, mas imaginava o motivo.

— Sabrina, viu o passarinho verde? Está feliz amiga?

— Estou feliz sim, segunda-feira temos de voltar a faculdade! Você vai ficar na república de estudantes?

— Não! Vou morar com a minha tia durante o próximo período.(Mentiu) Gabriel também havia cedido o apartamento dele para ela, o que facilitaria os encontros deles. A partir do momento que mudasse para cidade estaria morando com O Gabriel sempre que ele quisesse aparecer. Estava feliz por esse passo. Gabriel era um namorado muito apaixonado e na cama um gostoso, sabia dar prazer e ela vibrava só de pensar no quanto seria boa essa convivência, a liberdade para fazer amor sem medo de ser surpreendida.

— Eu também consegui um lugar para morar na cidade no próximo semestre. Nós vamos continuar juntas amiga! — disse a sorrir abraçando a amiga.

- Sabrina, eu tenho algo para te contar sobre a minha mudança e sobre o Gabriel. - Decidiu contar para a amiga parte do seu segredo.

- Aposto como finalmente você e o Gabriel se acertaram e estão namorando! - Antecipou Sabrina feliz pela amiga

— Sim, estamos namorando e descobri que o Gabriel é um fofo lindo, gentil, mas com pegada, bom, muito bom de tudo.

— Então já estão a fazer amor? Quem diria que a minha amiga toda tímida... Estou na torcida pelo amor de vocês! — disse rápido ao perceber que a Manu estava com as faces rosadas.

— Não precisa ter vergonha, vocês se amam e nada de mais fazer amor com responsabilidade.

- Esse é o único problema, não estamos usando preservativo. Estou tomando a injeção mensal, que iniciei ontem.

Vou morar no apartamento dele, no próximo semestre e não sei como será.

— Não se torture, vai dar tudo certo! — incentivou a amiga. Se vocês estão certos que vale a pena dar esse passo, então sejam felizes!

— você vai me apoiar se algo fugir do controle?

— Claro que sim, sempre contamos uma com a outra, porque diferiria agora ? Quero ser madrinha do casamento!

Agora com parte da história revelada, os sorrisos e brincadeiras encheram o ambiente de alegria.

- Vou morar em um apartamento do Miguel, mas não o que ele mora quando está na cidade. Estamos tendo um relacionamento sem compromisso por parte dele e muitas exigências em relação ao meu comportamento e amizades masculinas.

- Eu e o Gabriel assistimos os beijos e pegação de vocês outro dia.

— Então, aquele homem me consome de uma tal maneira que me deixa sem fôlego depois do amor.- disse com um olhar sonhador. — Não existe a promessa de casamento, nada, apenas namoro e sexo. — E uma lágrima desceu sem esperar. Logo estava buscando abrigo nos braços da amiga.

— Vamos viver o hoje e deixar o futuro nas mãos do criador! Consolou a amiga.

- Ontem me convidou para cavalgar hoje a tarde. Disse que não pode ficar longe de mim, porque sente falta de me possuir.

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