capítulo 5

 Finalmente após muitos amassos e resistência da Sabrina eles voltaram para casa.

— Quero te encontrar nesse mesmo lugar amanhã a noite e se não vier vou bater a porta da sua casa. Vou pedir á a sua mãe para deixar você me acompanhar com um pretexto e tudo isso só para lhe namorar um pouquinho.

— Que loucura! Miguel, tenho compromisso amanhã a noite na cidade. Não vou estar a sua disposição.

— perseverança minha linda! Quando quero algo eu busco, não desisto até alcançar o meu objetivo.

- Ah, não vou entrar nessa sua loucura. E saiba que se eu conhecer alguém que me interesse vou me dar oportunidade de ter um namorado.

— Não acredito que vá ter coragem de trair o nosso amor!

— Boa noite Miguel! Durma bem! — Disse e tentou fugir, mas foi pega e rolou o último amasso da noite.

— Agora pode dormir a minha bela!

Sabrina entrou em casa sorrateira para não acordar os pais que acordavam com o cantar dos galos.

— Como posso dormir depois de todo aquele fogo no namoro com o Miguel. Namoro? Pegação?

A noite foi mal dormida pensando na forma como tudo começou se desenrolou até aquela noite. O que poderia esperar dos próximos dias?

Estava tentando resistir ao apelo sexual que ele despertava nela desde a adolescência quando brincavam de se tocar, se esfregar no outro para sentir os seus corpos arrepiar e sorriam do prazer desses momentos. Lembrou que naquela época o Miguel já era possessivo em relação a ela. E ela gostava disso.

Então ele se foi com o irmão estudar fora e nesse período nunca se comunicou. Na volta a tratava friamente, agora era o patrão. Até recomeçar a

Procurá-la e fazer exigências como se fosse o seu dono.

O amanhecer a encontrou desperta e ansiosa. Nessa manhã ela trabalhou sem as brincadeiras de sempre, estava cansada. Cuidou do Espoleto e dos outros animais como sempre com carinho. Depois foi ajudar a mãe com a arrumação dos quartos da casa grande. Começou pela suite Master, o quarto do Gabriel e por último o quarto do Miguel. Pelo horário ele já estaria na empresa. Então sentiu-se segura. Quando concluiu a limpeza, olhou a sua volta e gostou do que viu. O quarto estava impecável e cheiroso. Suspirou feliz, recolheu o aspirador e todo o seu material de limpeza. Deixou o cesto com as roupas usadas para pegar em seguida. Quando retornou para buscar o cesto que deixou no corredor não o encontrou. Abriu a porta do quarto e lá estava o cesto. Quando foi pegar, a porta se fechou atrás dela e Miguel estava ali, lindo. Ela assustou-se com a presença repentina. Como ele havia chegado sem ser notado?

— Bom dia Miguel! Estou terminando as minhas tarefas e preciso sair antes do almoço, por favor, me dê licença. — Disse séria.

— Quem autorizou a sua saída em horário de expediente?

— A senhora dona Lúcia, autorizou-me. E até onde eu sei ela é a patroa.

— Agora me diga, o que vai fazer fora da fazenda e talvez eu concorde com a minha mãe e te libere.

— Não é da sua conta o que faço fora do meu trabalho aqui na fazenda.

— Claro que sim. Esqueceu que me pertence? Que eu sou o seu sapo preferido?

— Você não é coisa nenhuma, e pare de falar como se eu fosse sua propriedade.

— Ok! Será minha e vai implorar para eu fazer amor com você antes do que pensa.

— nunca fizemos amor, então deixe-me sair. Tenho compromisso na cidade.

No momento seguinte estava nos braços fortes a sua boca era invadida por um beijo ardente. O seu corpo correspondeu e ela percebeu que logo estaria a rolar naquela cama se não parasse agora. Miguel a mantinha imobilizada e beijava o seu pescoço, o seu colo, e abocanhou um seio e depois o outro sugando os seus mamilos. Ela se contorcia a tentar liberar as mãos e gemia de prazer.

— Agora pode sair cuidar da sua vida. Temos um encontro a noite não se esqueça. — Ele soltou-a de repente e ela cambaleou, estava com o corpo todo tenso. Ele sorriu a ajudou a se recompor. Entregou o cesto nas suamãos.- Agora vá!

Sabrina levou alguns segundos para se recompor internamente. Agora a porta estava aberta, ela pegou o cesto e desceu para a lavanderia.

Assim que terminou o trabalho correu para casa onde tomou um banho, arrumou-se toda linda e ligou para Manu.

— Manu está pronta? Precisamos ir logo!

— Estou te aguardado. Passa aqui e me pega.

Logo ela é a amiga estavam a caminho da cidade no seu carro. Era o dia de confirmar a matrícula para o próximo semestre da faculdade e também rever os amigos.

Assim que resolveram as matrículas juntaram-se a um grupo de amigos e foram para um restaurante almoça e tomar um Chopp. Estavam todos muito alegres, cada um alimentando o seu sonho, mas agora o momento de brincar e se preparar para o próximo semestre.

Então a Manu ficou rubra ao avistar o Gabriel em mesa próxima acompanhado de uma mulher, aparentemente da classe deles.

— Sabrina, olha só quem está aqui? Ele está com uma mulher!

— Manu, você e o Gabriel continuam se encontrando? Você dormiu com ele?

— Não, dormi com ele, a gente tem se encontrado e ele parece gostar de mim como eu gosto dele. A gente se beija, se toca, mas não fazemos nada, além disso. juro!

— Precisamos ter cuidado com esses homens que amamos. Eles podem nos seduzir, mas sempre serão os patrões e nós quem somos. — Disse Sabrina como se falasse para si mesma.

Quanto o Gabriel avistou a Manu veio até o grupo a cumprimentou com um beijo na cabeça, e aos demais com a sua alegria habitual. Apresentou a sua acompanhante como uma amiga.

— Que bom que ele veio até você dar uma explicação e acalmar o seu coração! Acredito que ele te goste de verdade. — disse para a amiga.

Permaneceram ali no grupo até o início da noite quando todos se separaram inclusive o Gabriel que permaneceu no grupo com a amiga.

— Pessoal até a volta! Agora precisamos voltar para nossas realidades pouco glamourosa! — Despediu-se a Sabrina.

A volta foi com muitas confidencias entre as amigas. Chegaram em casa felizes e sorridentes.

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