capítulo 14

A conversa continuou, e quando se separaram marcaram de cavalgar juntas na manhã seguinte.

Sabrina realizou as tarefas da casa grande de todas as manhãs e quando terminou correu para tomar um banho e se preparar para aguardar a chegada do Miguel.

Voltou ao estábulo para selar os cavalos com a ajuda do cavalarico e deixar tudo pronto, ansiava pela chegada dele. Não poderia prescindir do que tinha. Amava esse homem desde menina e estava disposta a pagar o preço para ter esse amor. Um dia o surpreenderia como uma ‘dominatrix’, e apimentaria ainda mais a relação dos dois. Esse era o mundo dele

Então ouviu a buzina do carro dele em frente a sua, casa. Correu para encontrar o seu homem amado. Entrou no carro e o beijou nas faces e na boca com a alegria do reencontro.

— Calma minha gostosa. Não vamos cavalgar como combinamos, tenho um assunto para resolver na cidade e talvez tenha de viajar hoje ainda para os emirados árabes. Negócios a minha gostosa.

— Que pena! Os cavalos já estão selados e... Tudo bem, vou cavalgar com a manu e o Gabriel.

— Gabriel? Qual o grau da sua intimidade com o meu irmão? Algum dia já brincou de médico com ele?

— Amigos, apenas amigos! te incomoda? E você sabe que nunca brinquei com o seu irmão ou outro menino da fazenda como a gente brincava. Só você conseguia me dominar daquele jeito. Eu sonhava que você era meu namorado secreto e que um dia seria o meu marido.

Miguel, deu uma sonora gargalhada e segurou o seu rosto para dizer ; - Ainda bem que foi um sonho de menina, porque a mulher que me faz feliz sabe que casamento não está nos meus planos.

— A diferença é que você não pode me proibir de sonhar. Ah! Continue a enfatizar que sou apenas o seu caso e talvez um dia tenha que se arrepender do que me diz hoje!

— Ficou brava porque ouviu exatamente a verdade do nosso relacionamento. Entenda que uma escrava nunca será a esposa. Você me pertence, e ponto.

A conversa estava um tanto agressiva e ela resolveu colocar um ponto final. Abriu a porta do carro e pulou. — Até um dia!

- Quem permitiu que saísse assim do meu carro?

— Não preciso de permissão para estar ou sair de perto alguém que me fere com palavras.

— Então vou ter de domar a minha escrava? Aguarde!

— Não aguardo coisa nenhuma. Essa história já está acabada para mim. Que porra é essa de escrava e senhor? Cansei de ser sua escrava, acabou!

— Quem decide quando acabar sou eu mulher. E eu te quero para sempre. Ah! Nada de engravidar. Filhos não fazem parte do nosso relacionamento.

— Não quero ter filhos antes de me formar e estabelecer-me financeiramente. E nem teria como isso acontecer.

— Tem certeza? Fazemos amor com bastante frequência sem preservativos.

— Sim, fazemos amor, mas nunca para gerar outro ser. Esse cuidado tem.

— E você está reclamando do que, se gosta tanto quanto eu do que fazemos quando estamos juntos?

— E verdade que nos entendemos bem na cama, que você é um gostoso. Acontece que não é a última bolacha do pacote. Deve existir outros Boys tão gostoso quanto você e que pense diferente.

No momento seguinte estava sendo prensada contra o carro, os cabelos estavam sendo puxados. O beijo não foi de amor, mas de ódio e sangrou seus lábios, a perna no meio das suas a mantinha imóvel

,e os braços presos a impediam de qualquer reação.

— Por favor, pare com isso, podem nos ver! — Pediu nervosa. — Você machucou-me. estou sangrando — disse a passar a mão nos lábios.

- pode ser bem pior se continuar me desafiando sua tonta!

— Vá embora de uma vez, e muito obrigado pelo apoio moradia e o celular, vou pagar cada centavo do celular e não quero morar no seu apartamento.

— Vai continuar a me aborrecer? É isso mesmo? — Disse e apertou os mamilos sob a blusa fina até ver as lágrimas brotarem nos seus olhos.

— Por favor, pare com isso!

— Pede perdão e te cubro de beijos na boca e nos mamilos machucados.

— Perdão, pare com isso!

— Diga: — perdão meu senhor! Fique de joelhos e acaricie o meu membro.

Ela obedeceu e voltou para o carro onde pagou o resto do castigo com um sexo oral e levou vários tapas na bunda.

— Agora pode sair do meu carro escrava chorosa e teimosa. Cuide de não me aborrecer no nosso próximo encontro.

— Te odeio o seu bronco! — Disse a fugir do carro e correr para casa. Entrou em casa segurando os seios, com a boca sangrando, e a bunda ardendo das palmadas.Era primeira briga real deles e ela não gostou do resultado nem da coleira que era obrigada a usar.

Quando entrou no chuveiro sentiu dor nos mamilos doloridos e chorou de raiva, a bunda também estava vermelha, saiu do chuveiro, vestiu um pijama e atirou-se na cama para chorar e acabou adormecendo

Miguel socou o volante com raiva. Porquê a castigou com tanta raiva? Ela amava-o, seria sua como sempre. A reação foi de frustração por suas palavras. Amanhã pediria desculpas. Mandaria um presente com as suas desculpas.

A viagem que deveria ter a duração de alguns dias estendeu-se por duas semanas inteiras. Tempo para esfriar os ânimos e fazer ela sentir muita falta do seu amor. Nesse período ele havia se comunicado por chamadas de vídeo. E prometeu que ao retornar a procuraria imediatamente.

Então ela já havia deixado a fazenda e agora estava instalada no apartamento cedido por ele na cidade. Sorria sempre que lembrava do amor que praticaram naquela cama, das posições que faziam ela sentir mais profundamente as estocadas dele e as massagens no seu clitóris que a levavam a loucura. Esse homem sabe fazer-me feliz na cama

- Nessa noite havia chegado em casa um pouco cansada depois de uma tarde em trabalho de campo valendo nota nas provas. A campainha tocou,ela foi abrir de má vontade, mas ficou muito feliz com a surpresa!

- Miguel,você voltou! Que alegria te rever depois desses dias todos que ficamos longe. — foi dizendo do e atirando-se nos seus braços.

- Boa noite meu amor! Acabei de chegar e vim correndo te ver! Estou morrendo de saudade desse corpinho gostoso, da minha mulherzinha linda e briguenta!

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