—É da idiota com quem dormiste ontem? —Luka estava um pouco atônito com as perguntas repentinas e a ira de seu chefe. Depois de se recuperar da confusão do momento, tentou, inutilmente, afastar Leandro.
—E o que você tem a ver com a roupa que estou usando? —Seus olhos brilharam com raiva. Ele não gostava nem um pouco da cena que seu chefe estava fazendo. Ambos eram adultos, mas Leandro estava se comportando como um idiota ciumento. Ele suportava que lhe apresentasse seus amantes, ele tinha que cuidar deles, mas Leandro estava lá, reclamando por uma maldita camisa quando não tinha nenhum direito de fazê-lo—. E sim, se é de Emanuele!
Um silêncio atroz tomou conta da sala. Leandro parou de lutar com ele e o soltou lentamente. Seu olhar escureceu e suas sobrancelhas se franziram no meio.
—Você dormiu com ele? —A voz fria de Leandro lhe arrepiou a pele. Seus olhos mostravam vontade de derramar sangue, no entanto, ele não sabia se era o dele ou o de Emanuele.
—Sim, dormi com ele. —Respondeu, da maneira mais literal possível. Obviamente, ele sabia que Leandro perguntava se ele havia feito sexo com Emanuele. Ele não iria admitir, mas também não negar, deixaria que seu chefe pensasse qualquer coisa. Era-lhe indiferente se pensasse que ele se retratou de suas palavras.
As palavras ecoaram em sua cabeça, seus sentidos se turvaram, sua mente deixou a razão de lado e se deixou guiar por seus instintos de possessividade. Ele não soube quando, nem como, mas, quando percebeu, já estava sobre Luka, tirando-lhe a roupa e examinando seu corpo centímetro por centímetro.
—Leandro, me solta. —A voz suave e dolorosa de Luka fez com que reagisse. Direcionou seu olhar para o rosto lamentável do garoto. Seu olhar estava assustado, sua respiração acelerada e do canto de seus olhos escorriam algumas lágrimas.
Olhou-o mais atentamente, havia levantado a camisa e atado seus pulsos com ela, sua calça estava desabotoada e alguns centímetros para baixo. Quem sabe em que momento havia deitado Luka no sofá e o obrigado a abrir as pernas, para poder se colocar no meio. O corpo branco estava à sua mercê. Luka ofegava, talvez pelo esforço que havia feito para tirá-lo de cima, mas isso não importava, o importante para ele, era a forma tão sexy e lasciva com que o peito de Luka se movia para cima e para baixo. Sua cintura fina cabia perfeitamente em um de seus braços. Desejava poder agarrá-lo com força, abraçá-lo e morder seu pescoço. Adoraria deixar uma marca nele. Algo que dissesse a qualquer bastardo que Luka Mancini já tinha dono.
—Espera, está doendo. —Luka ofegou novamente.
Mais uma vez, ele se encontrou fora de si e, quando reagiu, havia mordido e sugado os mamilos de Luka. Levantou o olhar, ante a súplica ofegante de seu empregado, no entanto, isso fez com que o volume em sua calça crescesse com mais força. Os olhos lacrimejantes de Luka e suas bochechas coradas eram uma imagem digna de se ver. No entanto, a súbita raiva de pensar que alguém mais o tinha assim na noite anterior, fez com que ignorasse as súplicas e continuasse com o seu intento.
—Não quero, espera. —Reclamou novamente.
Luka, sentindo pânico pela possibilidade de ser submetido contra sua vontade, moveu seu corpo, com a esperança de poder sair daquela situação. No entanto, tudo o que conseguiu foi sentir o enorme membro duro, pressionando contra sua entrada casta.
—Não me provoque, ou não poderei me controlar. —Murmurou Leandro, com voz rouca e sedutora.
Sua língua úmida continuou lambendo e mordendo os mamilos de Luka, enquanto, com sua mão livre, pinçava e acariciava por toda parte. Adorava como a cintura de Luka se arqueava por causa de suas carícias. Seus ofegos e os leves sons lascivos eram música para seus ouvidos.
—Vão cair se continuar assim. —Disse Luka. Quem sabe quanto tempo havia estado mordendo, lambendo e sugando o mesmo lugar.
Uma risada zombeteira escapou dos lábios sexy de Leandro. Luka não pôde evitar se perguntar se era da mesma maneira com Dylan. Pensando nisso, um sabor amargo e uma sensação desagradável despertaram seus sentidos. Pelo prazer que aquele contato corporal lhe dava, quase se deixava levar e esquecia sua promessa.
Leandro subiu, em um caminho de beijos, até sua clavícula e a mordeu, deixando seus dentes marcados. Mas não era suficiente, não se queria deixar claro a quem pertencia. Depois de deixar algumas marcas mais em suas clavículas, subiu até seu pescoço, onde também beijou, sugou e mordeu à vontade.
—Beija-me. —Pediu Luka, ofegante. Foi um pedido impossível de ignorar. Sua voz soava como um sussurro sem fôlego e cheio de excitação.
—Querido, achei que disse que, nem que me apontasse uma arma, me pediria algo assim. —Disse Leandro, satisfeito com o pedido—. Mas, será uma honra te satisfazer. —Sussurrou. Deu um último beijo no pescoço alvo antes de subir seu rosto para os lábios de Luka.
Luka soltou uma pequena risada e, antes que Leandro pudesse beijá-lo, o golpeou com a cabeça. Usou toda a sua força para golpeá-lo, embora isso também lhe deixasse um hematoma na testa, não importava, contanto que pudesse sair daquela situação desconfortável. Leandro se levantou, sentindo uma dor aguda no nariz, depois, um líquido quente escorreu pelo seu rosto. Luka se levantou, e tão rápido quanto pôde, deu um forte chute no peito, o que conseguiu derrubar Leandro junto com o sofá.
—Te avisei, filho da puta! —Gritou Luka, enquanto pegava a arma que havia ficado na mesa e a carregava. Leandro, ainda atordoado pelo golpe, se levantou, segurando o nariz, que ainda sangrava.
—Que merda você está dizendo?, você me pediu para beijá-lo e quebrou meu maldito nariz! —Embora estivesse falando um pouco alto, não estava com raiva, afinal de contas, era verdade. Ele estava se aproveitando de Luka.
—Quão pouco inteligente você é, jamais pediria isso a alguém como você! —Gritou, enquanto apontava a arma para ele. Leandro, só nesse momento, ficou nervoso—. Tive que aproveitar a oportunidade, seu idiota de merda.
—Luka, calma, abaixe a arma. —Pediu, estendendo suas mãos para frente.
—Nada de calma, babaca! —Luka estava furioso, seus olhos, que sempre lhe mostravam indiferença, estavam fervendo em raiva. Por um lado estava feliz que finalmente lhe mostrava algo além da indiferença, por outro lado, conhecendo o temperamento de Luka, tinha medo que disparasse a qualquer momento—. Eu disse para você parar, e você continuou com suas malditas idiotices. Não gosto que me trate como se eu fosse mais um de seus malditos amantes que só servem para satisfazer seus malditos desejos sexuais.
Leandro sentiu uma facada com cada palavra que saía da boca de Luka. Naquele momento, levado pelas emoções causadas por saber que Luka havia estado com outro, queria que Luka soubesse que ele era o único que poderia ter seu corpo. Quando o viu tão indefeso, amarrado pelas mãos, com as bochechas vermelhas, e o torso exposto, não pôde controlar seus impulsos e fez todas aquelas idiotices. Realmente não pensou que estava mal, afinal de contas, Luka ofegava e estava excitado, pôde senti-lo contra sua roupa.
Mas o olhar doloroso de Luka naquele momento, lhe causou um estranho sentimento de tristeza, que nem mesmo quando seus pais morreram, sentiu. Foi doloroso, mas não uma dor carnal, não como quando seu rosto foi marcado por aquela cicatriz. O olhar de Luka e sua voz forte, um pouco cortada, lhe trouxeram um nó na garganta.
—Luka, sinto muito, é só que… —Leandro tentou dar um passo em direção a ele ao ver seus olhos úmidos. No entanto, antes que pudesse se aproximar, o forte som de três disparos alarmou todos os homens que estavam vigiando a casa. A poeira se espalhou pelo ar, e Leandro tossiu algumas vezes, até que a nuvem poeirenta se dissipou, os homens de Leandro estavam apontando suas armas para Luka.
—Luka, abaixe a arma agora mesmo, ou seremos obrigados a matá-lo. —Ordenou. Luka não se comoveu, nem mesmo porque tinha seis homens apontando para ele.
Luka não lhes deu atenção, nem mesmo quando as armas foram armadas ao mesmo tempo. Mesmo quando um deles, a quem chamavam de libélula, colocou uma arma em sua cabeça, permaneceu firme.
—Caguei para vocês! —Gritou Leandro fortemente—. Baixem essas malditas armas agora mesmo, ou eu os esfolaria vivos! —Os empregados se olharam uns aos outros, desconcertados. Luka havia disparado três vezes, e embora nenhuma bala o tivesse acertado, isso não significava que fosse por falta de mira, afinal, seu chefe o havia ensinado a atirar, e ele aprendeu bem. Todos, ainda que com dúvidas, abaixaram as armas—. Fora daqui!, e se ousarem encostar uma mão nele, ou apontarem para ele novamente, juro que farei vocês sofrerem a pior dor que já experimentaram em suas malditas vidas. —Todos concordaram, e saíram um após o outro.
—Eu também vou embora. —Disse Luka, completamente irritado.
—Não, espera, Luka.
—Vai para o inferno, seu desgraçado. —Luka mostrou-lhe o dedo do meio, virou-se e foi embora.
Queria segui-lo, mas sabia que isso pioraria as coisas entre eles. Por enquanto, planejava deixá-lo respirar, enquanto isso, pensaria em alguma maneira de consertar as coisas.
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Atualizado até capítulo 48
Comments
Ana Lúcia
lukinha meu amor quase me decepcionei com você quase você é o máximo
2025-02-11
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ZINTHOS__
amo o Luka veyr,ele não deita para ninguém....divo 💋💋
2024-12-17
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Elizete Meneses
portanto como.n apaixona pelo Luca..ele incríveis..sobe coloca Leandro no seu lugar com estilo ..
2024-11-22
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