...Autora Narrando...
Durante o dia, Lucy passou conhecendo os arredores da mansão. Sentada embaixo de um pé de cajueiro, ela observava os cavalos que ficavam soltos no pasto. Após alguns segundos, um funcionário chamado Pedro, se aproximou dela e lhe cumprimentou, logo em seguida apresentou-se para ela e os dois ficaram ali falando sobre os animais e frutas que tinha plantado na região.
— O Nicola gosta de animais? — Perguntou a encarar o homem.
— Sim, ele faz questão de ver os animais todos os dias. O patrão pode ser osso duro de roer, mas tenho certeza que lá no fundo, ele é uma pessoa amável.
— Certo Pedro, se você diz, quem sou eu para discordar?!
— Como é viver ao lado do patrão? Ele é romântico com você?
— Aaa…é bem intenso, ele não deixa transparecer nada — Suspira — Às vezes brigamos, outra hora estamos bem e outra…você sabe.
— Haha, imagino como seja…
— Senhora Lucy, precisamos de um favor da senhora!
Lucy e Pedro olharam na direção que a voz da Luciene vinha. Eles se levantaram e se despediram com um leve aperto de mão, então, Lucy foi de encontro com a mulher que estava suada devido a breve corrida que deu.
— O que aconteceu senhora Luciene?
— Minha querida, você poderia levar o almoço do senhor Nicola? Ele saiu tão cedo hoje que não teve tempo de tomar café. Como ele não costuma comer enquanto trabalha, eu estou preocupada que ele passe mal como da última vez.
— Como assim? Porque ele não come?
— Ele fica muito focado em resolver assuntos pessoais da empresa. Aí acaba esquecendo que tem que se alimentar. A senhora poderia ir, ou estar ocupada?
— Não, estou desocupada e posso levar o almoço dele.
— Obrigada minha querida!
...Lucy Narrando...
Voltamos para a mansão e eu subi para poder trocar de roupa e passar um pouco de maquiagem. Essa será a minha primeira vez indo a empresa do Nicola, me sinto um pouco nervosa, mas ao mesmo tempo ansiosa. Só espero que ele não queira me morder por eu estar indo na sua empresa.
Ao chegar na sala, eu peguei a marmita que a dona Luciene preparou. Entrei no carro e o motorista me levou para a empresa do Nicola, foram exatamente três horas de relógio até chegar na empresa dele. Não imaginava que seria tão longe assim. Desci do carro e muito nervosa eu entrei para dentro da empresa.
Ela era belíssima, muito chique por sinal. Tinha muitas pessoas ali, elas passavam de um lado para o outro e muito nervosa fui até a recepção.
— Com licença, eu me chamo Lucy e estou aqui para entregar o almoço do Nicola.
— Nicola? De quem exatamente você está falando? — Perguntou a moça confusa.
— O CEO da empresa…
— Ele sabe que você está aqui?
— Sim, ele foi avisado sobre a minha vinda. — Minto, pois a dona Luciene disse que traria a comida dele, e não que seria eu. E julgo que ela nem teve tempo de avisar ele, já que a mesma teve que sair as pressas para fazer compras.
— Certo, tome este papel, ele indica a sala e andar em que se encontra o senhor Nicola.
— Obrigada.
— Por nada! — Diz a sorri.
Peguei o papel e fui para o primeiro elevador, no máximo foram quatro elevadores até chegar na ala do CEO. Passei pela recepção e não vi ninguém, então bati na porta e como ninguém respondeu após eu ter batido por sete vezes, eu abri a porta preocupada. Na sala não havia ninguém, exceto alguns papéis e dois computadores ligados, estranhei aquilo e logo ouvi sons estranhos.
Seguindo aqueles sons até o banheiro do CEO e ainda preocupada com o bem-estar do Nicola, eu abri a porta do banheiro e entrei. Havia duas portas dentro do banheiro e espelhos enormes. Olhei por baixo da abertura que tinha no banheiro e fiquei pasma com o que eu vi. Havia uma mulher de joelhos no chão, enquanto a calça do Nicola estava abaixada.
Sentir nojo daquela cena e com muita tristeza eu sair dali, coloquei a marmita na mesa e saí o mais rápido possível do escritório. Ao estar do lado de fora da empresa, eu mordi os meus lábios e o xinguei por diversas vezes. Ainda ontem fizemos amor e hoje ele estava com outra, como eu vou me acostumar com isso? Até quando irei sofrer?
Passei a mão no rosto e então comecei a andar em direção ao carro, mas antes de chegar nele, um carro escuro parou logo atrás do carro do Nicola, dois homens saíram lá de dentro e me pegaram, fazendo eu gritar pedindo por socorro, mas tudo foi tão rápido que ninguém teve tempo de reagir.
Fui jogada no carro como se fosse uma pena, eles colocaram um pano com um cheiro forte no meu nariz, tentei lutar contra eles, mas as minhas forças foram sumindo e eu comecei a me sentir tonta e sonolenta…
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Atualizado até capítulo 68
Comments
Iraci Costa Pinheiro Franco
Isso está me parecendo coisa dá Petra
2025-03-08
1
Laianeaparecida Dias Gonçalves
cada vez eu entendo menos kkkkk
2025-01-15
1
Anilda Alves da Cruz
agora que enrolou de vez /Shy/
2024-07-16
0