...Nicola Miller, Narrando...
A cada carro que eu ultrapasso o meu ódio só aumenta, como ela se atreveu a falar comigo daquele jeito? E porque diabos eu aceitei em tratar ela com carinho? Desculpe senhor Jeff, mas para aquela garota eu vou dar muito pau e menos carinho, muito pau mesmo!
Quando cheguei na boate que eu sempre frequento, eu sigo para a ala VIP e assim que eu sento na mesa e peço um conhaque, duas belas morenas começaram a se esfregar em mim, eu até estou no clima, mais a desgraçada da Lucy não sai dos meus pensamentos.
Os lábios dela são viciantes, tão doces que me fazem ficar bambo das pernas. Nenhuma mulher conseguiu me satisfazer com um beijo, como ela fez. Talvez eu esteja pirando, já que me sinto cada vez mais obcecado por ela. Se eu pudesse deixar ela presa dentro de um quarto para sempre, eu faria.
Se bem que eu posso, mas julgo não poder fazer isso, não ainda! Levantei e seguir para os quartos de luxo com as duas morenas ao meu lado, se eu não posso comer a Lucy, eu terei que me satisfazer com essas lindas moças.
☆
Assim que eu pisei os pés na mansão, fui recebido pelo Jeff, ele estava muito nervoso e abatido. Preocupado com a sua saúde, já até dá última vez que ele não conseguiu dormir durante a noite, foi devido a sua pressão que ficou alta.
— Está bem Jeff?
— Sim senhor, a senhorita Lucy não! — Disse em desespero.
— Não quero saber da Lucy, preciso de um banho e de um bom descanso agora!
— Mais senhor…
— Sem mais Jeff!
Segui para o meu quarto e tranquei a porta. Realmente não quero saber nada a respeito da Lucy, ela me irritou tanto ontem, que me deixou chateado a ponto de não querer vê-la nem pintada de ouro. Tirei as minhas vestes e fui para o banheiro, entrei no box e liguei o chuveiro, deixando a água levar embora o cheiro de sexo, bebidas e drogas que estão impregnados em mim.
Ao terminar o banho, eu abri o meu closet e procurei alguma roupa confortável para eu vestir. Quando terminei de secar o cabelo, ouvi as batidas na porta e então mandei a pessoa que estava do outro lado entrar.
— Nicola? — A voz da Petra fez eu revirar os olhos, tudo o que eu menos queria agora era ver ela!
— Sim?
— Não vai ver a sua noiva? Ela está de cama, parece que um osso da costela dela desviou, e a mesma não consegue andar. Ela está fazendo cena só para chamar a sua atenção, não sei como ela teve coragem de…
— Acabou? — Perguntei bravo.
— De-desculpe…o deixarei sozinho, vou costurar uma roupinhas de crochê para o nosso bebê.
Concordei com a cabeça e ela saiu, me sentei na cama e pensei na merda que eu fiz. A Lucy está assim por minha causa, se eu não tivesse sido tão bruto com ela, talvez ela não estaria de cama agora. Sabendo que não poderia fugir para sempre dela, eu decidir ir vê-la, mas desistir antes mesmo de abrir a porta do meu quarto.
Não posso dar o gostinho da vitória para ela, não vou de maneira alguma procurá-la, vou continuar aqui e fingir que nada aconteceu.
《□■□》
Estava tendo um pesadelo, um que me atormenta a mais de dez anos, quando ouvi alguém me chamando e sacudindo o meu corpo. Acordei assustado e então notei que estava suado e sem fôlego. Jeff suspirou, parecia aliviado e ao mesmo tempo não.
Confuso, devido ao sono e atormentado pelo pesadelo, eu perguntei num tom baixo de voz;
— O…aconteceu? Já amanheceu?
— Não senhor, mas a senhorita Lucy não está nada bem! Já chamei um médico para por o osso dela de volta, mas agora ela sentiu febre e continua sentindo dores. Creio que teremos que levar ela para o hospital, por isso vim acordá-lo.
— Ai — Coloco a mão na cabeça e então fico de pé — Certo, vou escovar dente e trocar de roupa, deixe tudo pronto para a nossa saída!
— Ok senhor, farei isso agora mesmo!
Jeff se retirou e eu entrei no banheiro ainda meio zonzo, joguei água no meu rosto e escovei os dentes. Depois fui no closet e peguei o primeiro conjunto de roupa que vi pela frente, me vesti e saí do quarto. Ao chegar na frente da porta do quarto da Lucy, eu suspirei e finalmente abri a porta.
Lucy estava em cima da cama, a sua face estava inchada, julgo que ficou assim devido ao choro. Pela primeira vez, após anos, eu senti aperto no coração e pena. Passei a mão no meu cabelo bagunçado e entrei no quarto, fazendo Luciene dar um leve sorriso ao me notar ali.
— Senhor Nicola, a senhorita Lucy já está pronta.
— Como ela está?
— Nada bem senhor, a coitada mal consegue respirar, alega sentir dor o tempo todo!
— Chame o Jeff, vou precisar da ajuda dele aqui. Seja rápido por favor! — Pedi e a mesma correu do quarto.
Me aproximei da cama e Lucy olhou-me com aquele olhar penoso, que fez o meu coração errar as batidas.
— Desculpe, não pensei nas consequências das minhas ações, e acabei lhe ferindo.
Ela não me respondeu, apenas virou a cabeça e começou a chorar. Ela parece um cãozinho ferido precisando de ajuda urgentemente. Sem perceber as minhas ações, eu toquei no rosto dela, fazendo ela me encarar novamente, enquanto as suas lágrimas rolavam por sua bela face negra.
— Você é tão bela…que me dói só de olhar para você assim, chorando sem parar e pedindo ajuda em silêncio.
Lucy abriu a boca para falar, mas se calou quando a porta foi aberta pelo Jeff, que já estava preparado.
— Está tudo pronto senhor, agora só resta levar a senhorita Lucy.
Acenei e me afastei dela, com ajuda do Jeff, a levamos para o carro e seguimos para o hospital mais próximo dali.
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Atualizado até capítulo 68
Comments
Anilda Alves da Cruz
continua sem nexo/Frown/
2024-07-14
4
Ivanilda Borges
esse cara é doente
2024-01-31
4
ARMINDA
A COISA PARECE SÉRIA. PRA LUCY NÃO CONSEGUIUR FALAR. 🤔🤔🤔🤔🤔🤔
2024-01-01
10