Capítulo 11

...Autora Narrando...

O dia do casamento finalmente chegou. Será um casamento informal, onde somente o noivo e a noiva estarão presentes junto com o cerimonialista para assinar os papéis de noivado. Lucy e Nicola não trocaram uma única palavra depois da sua conversa no escritório, e hoje durante o casamento, eles só falaram quando foram jurar os votos.

No final, eles foram para uma pequena festa organizada pelos funcionários de sua casa. Todos estavam felizes com aquele casamento, menos os noivos e a Petra, que encarava a Lucy com ódio. Lucy pediu licença e foi ao banheiro, Petra aproveitou e se aproximou de Nicola.

— Feliz? — Perguntou ela, enquanto o encarava.

— Como está a criança? — Muda de assunto.

— O nosso bebê está bem, a minha barriga está maior, não percebeu? — o encarou.

— Não. — Diz a ser sincero.

— Nicola…eu ainda não consigo entender, porque ela e não eu? Eu serei a mãe do seu herdeiro…eu…

— Você não é sincera Petra, você não é como a Lucy.

— Eu te provarei que sou melhor que ela, Nicola!

— Pois, não tente, já sabemos o resultado disso tudo, Preta.

Petra saiu da festa chorando, ela não conseguia entender o que ele via na Lucy para se encantar tanto por ela. Após algumas horas, Nicola e Lucy embarcaram no jatinho em direção a Tóquio, onde passariam a sua lua de mel.

Lucy estava nervosa, era a sua primeira vez em um jatinho e o seu medo era gritante. Nicola, percebendo que a sua esposa não parava quieta no banco, suspirou e então saiu do seu assento e sentou-se ao lado dela.

— Você é algum bicho do mato por acaso? Como consegue ter medo disso?

— Se não veio para ajudar, então volte para o seu lugar!

— Se sente melhor agora?

Lucy encarou o Nicola e então concordou, ele havia feito ela esquecer o seu medo de avião e agora ela estava mais tranquila. Corada, ela disse:

— Desculpa, eu não deveria ser tão ingrata com você.

— Até que fim, você está reconhecendo os meus esforços!

— Não exagere, você é um galinha, Nicola!

— Eu era, agora sou um homem comprometido e não posso ser tão levado.

— Se eu fosse idiota, eu até acreditaria em você.

— Haha, ainda bem que você não é! — Nicola piscou o olho para ela.

— Aceita uma bebida? — Perguntou ele.

Lucy pensou em aceitar, mas como ela nunca havia ingerido nenhuma gota de álcool, ficou com medo das consequências de suas escolhas.

— Um…melhor não, eu não estou acostumada a ingerir bebidas alcoólicas.

— Você não está, ou não que? Tem medo que eu faça algo sem o seu conhecimento?

— Cora — não, claro que não! Você pode não prestar, mas acredito que você não seria tão canalha até este ponto.

Nicola concordou e levantou-se, foi até a outra poltrona e sentou-se ficando na frente do seu notebook. Lucy, se aproximou dele e perguntou;

— Eu…falei algo que não devia, não foi?

— Não, pode voltar ao seu assento, o jantar será servido em breve.

— Aa…ok.

●

Em Tóquio, o casal foi direto para o hotel onde eles ficariam hospedados por sete dias. No hotel, Lucy olhava com olhar apaixonado para a bela vista que estava tendo do seu quarto de hotel. Nicola observava ela de longe, enquanto colocava as malas dentro do closet.

— Nossa, aqui é tão lindo…

Os olhos da Lucy estavam brilhando de animação, ela só veio a Tóquio quando os seus pais eram vivos, mas ela ainda era criança quando viajou para Tóquio pela primeira vez e não teve tempo para aproveitar e desfrutar da bela paisagem.

— Suponho que seja a sua primeira vez em Tóquio.

— Na verdade, eu já vim aqui com os meus pais, mas eu ainda era criança e não aproveitei o suficiente desta bela cidade.

— Amanhã você poderá conhecer a cidade e seus pontos turísticos, hoje — Se aproxima da Lucy — hoje Lucy, sou eu que irei fazer um tour em você!

— Aa…N-nicola..

— Não se preocupe, serei cuidadoso.

Nicola a pegou no colo, ele a levou até a enorme cama de casal e a deitou ali. Lucy encontrava-se nervosa, mesmo recebendo os conselhos da senhora Luciene, ela ainda tinha medo de não conseguir agradar o seu marido. Nicola beijou o pescoço dela, ele depositou beijos longos por todo o seu corpo. As suas mãos passeavam pelo corpo moreno da jovem com curiosidade, ele explorava cada cantinho com os seus dedos ágeis.

Lucy estava corada, o seu coração acelerado fez o Nicola sorrir e beijar os lábios dela. Ele então tirou a roupa que ela usava e jogou no chão. Ela virou o rosto envergonhada e ele continuou com as suas carícias, beijando cada canto do seu corpo e levando deliciosos arrepios para todo o corpo dela. Nicola abriu as pernas dela, ele beijou a barriga da Lucy e encarou ela, enquanto descia os seus beijos mais para baixo.

— Ni-nicola…isso…isso não…aaaawww!

Nicola beijou a intimidade da Lucy e logo depois começou a chupar com lentidão, ele fazia questão de sugar o cl!tóris dela com força para ver ela gritando e fazendo caras e bocas sensuais. O gosto da Lucy era delicioso, ele nunca havia sentindo um gosto tão bom como aquele em toda a sua vida. Nicola enfiou um dedo devagar para dentro dela e quando ele o retirou, o g#zo da jovem desceu com velocidade lambuzando os seus dedos.

Lucy estava com a respiração afobada, todo o corpo dela reagia aos toques e língua do Nicola. Ele estava a deixando mais que lambuzada e não tinha intenção de sair dali tão cedo. Ela puxava o lençol da cama e gritava cada vez mais alto, ter a boca do Nicola na sua intimidade estava sendo incrível, ele fazia questão de provocar ela.

Ao g#zar pela segunda vez, Nicola lambuza os seus dedos com o doce mel dela e passa no cl!tóris da mesma, movendo os seus dedos com rapidez e fazendo ela estremecer na cama enquanto perdia as suas forças. Nicola então colocou os seus dedos na boca e subiu em cima dela, a beijou e depois tirou as suas roupas com ajuda dela.

— Menos nervosa agora? — Perguntou ele, enquanto se encaixava entre as pernas dela.

— Não…estou com medo…e…e se doer muito? — Perguntou ela chorosa.

— Vai doer um pouco, mas depois vai ficar gostoso, eu garanto!

Nicola a beijou com mais calma, passou as mãos pelas pernas dela e depois pegou a camisinha para poder usar. Ao colocar a camisinha, ele abriu bem as pernas da Lucy, esfregou o seu membro na entrada dela e sentiu um misto de nervosismo tomar conta do seu corpo. Lucy estava de olhos fechados, ela estava muito envergonhada e mal conseguia respirar direito.

Ele empurrou com delicadeza o seu membro para dentro dela, ela gemeu em descontentamento e choramingou quando ele empurrou mais um pouco. Agindo por instinto, ela o empurrou usando as mãos e entre lágrimas pediu;

— Para…eu não quero mais…tá ardendo muito!

— Você precisa relaxar Lucy, se você não relaxar vai continuar sentindo dor.

— Eu tô nervosa…

— Olha para mim Lucy — Beija os lábios dela — não pensa muito na dor, ela já vai passar e se não passar, eu paro, eu prometo.

— Obrigada…por estar sendo atencioso comigo!

Nicola apenas beijou a testa dela, depois apertou a cintura da mesma e voltou a se mover, fazendo o membro dele entrar quase todo dentro dela. Era muito desconfortável tê-lo dentro dela, mas ao mesmo tempo era bom. Ela gemeu e apertou os largos ombros dele, o mesmo a beijou com carinho e começou a se mover com lentidão, dando leves estocadas nela.

— Uuhhmm…— Resmunga ela.

— Você é tão gostosa…— Disse Nicola, entre gemidos de prazer.

— Nicola…devagar…você está indo fundo demais…

Nicola se controlou e começou a se mover com lentidão novamente, deixando ela mais calma. Foram longas duas horas de amor, ele não conseguia se cansar dela, quanto mais tinha, mas queria. Ela era o seu vício, a sua droga mais viciante de todas. Nicola separou os seus lábios dos dela, ele olhou nos fundos dos olhos da mesma e disse a ser possessivo:

— Você é minha, somente minha Lucy!

— E você Nicola, você é somente meu?

Nicola não a respondeu, e o silêncio dele a entristeceu. Ela afastou-se dos braços dele e sentou-se na cama.

— Lucy…

— Eu irei tomar um banho.

Lucy seguiu para o banheiro, ela fechou a porta e suspirou em frustração.

— Será mais difícil do que eu imaginei.

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