Escorpião ( empata do caralh* )

Inclinei a cabeça pro lado, tentando entender essa pergunta. Será que ela nunca foi hóspede de alguém?

- Claro, mina. Tu não precisa perguntar. Bora ai, vou te mostrar a casa. - disse, apontando o caminho com a cabeça

Levei ela ate a cozinha, a lavanderia, a área da piscina, os banheiros de baixo, a sala, o escritório, os quartos e banheiros de cima, a laje, o meu quarto e por último, o quarto dela.

- Bom, fica a vontade ai, pode tomar banho e descansar. Se tiver com fome, procurar comida na geladeira. Tem uma feijoada top.

Sorrio ao terminar de falar, ela retribui o sorriso, os seus olhos ainda estavam meio vermelhos por conta do choro, levei a mão ao seu rosto, fazendo um leve carinho, ela inclinou o rosto em direção a minha mão.

- Você fica linda quando sorri, espero ver o seu sorriso mais vezes. - murmurei pra ela

Novamente, o meu corpo prendia o dela contra a porta do quarto, enquanto eu acariciava aquele lindo rosto.

- Espero ter motivos para sorrir sempre. - ela diz, levando uma das mãos ate o meu cabelo.

Sabia aonde isso ia nos levar e não queria esperar mais. Me abaixei um pouco, puxando a diaba pra um beijo sedento, que foi retribuído da mesma forma. Puxei o corpo dela pra cima, fazendo com que ela ficasse na ponta dos pés.

Aproveitei para explorar o corpo dela com as mãos novamente, enquanto os dedos dela estavam em meu cabelo e pescoço. Puxei ela um pouco mais pra mim, fazendo com que ela pulasse em meu colo, eu segurei ela, prendendo ela novamente entre a porta e o meu corpo.

Desfiz o beijo por falta de ar, desci os lábios pelo pescoço dela, que inclinou a cabeça para o outro lado, para me dar mais espaço. Segurei o seu rosto, fazendo ela olhar pra mim, levei os meus lábios aos dela novamente, beijando ela com muito desejo. Sentir ela assim, quente e entregue, me fez desejar mais. O meu pau já estava duro igual a uma pedra, e eu so pensava em abaixar o meu short, e fuder ela com força, porque eu sabia que ela devia estar deliciosamente molhada pra mim.

- Escorpião, você pode pegar aquela parada pra mim? - Ouvi a voz do Bola se aproximando - Eita, foi mal aí - ele falou de novo, todo sem graça. Filho da puta.

A Camille desceu do meu colo, abriu a porta rápido e entrou no quarto. Olhei pro Bola, eu tava puto, poderia dar uma surra nele.

- Irmão, sei que tu ta nervoso, mas abaixa a arma aí - ele disse rindo.

- vai tomar no cu, Bola, seu filho da puta. Seu empata foda do caralho - esbravejei. Entrei no meu quarto, peguei uma chave na gaveta, e entreguei pra ele - aí caralho, vaza.

Ele só sabia rir, eu empurrei ele até a porta de saída.

- Foi mal, irmão, não sabia que tu tava pegando a Mille, ou não iria interromper…

- Mille é o caralho. Vaza daqui, me avisa quando o Lagarto voltar pro morro, te vejo amanhã na boca. - falei seco, sem deixar brecha pra ele ficar mais

- ta bom amorzinho, o que você quiser. Só não esquece que eu to indo embora, e não quero você durinho assim pra outra - ele fala imitando uma voz mulher

- Sai dai, viado do caralho - ele me mostra o dedo do meio, saindo dali.

Fecho a porta de casa, subo pro quarto. Ja no quarto, entro no banheiro, tiro minha roupa, abro o chuveiro pra um banho gelado, pra ver se meu amigo volta a dormir. Fico alguns minutos em baixo da agua gelada, mas a maldita não sai da minha cabeça. Tive que bater uma, pensando naquela boquinha macia, e como seria ela no meu pau.