Volto para o quarto, enrolada em uma toalha branca muito macia, no balcão do bar tinha uma bandeja com frios e outra com frutas que eu nem vi quando cheguei, pois é quando eu cheguei não estava a fim de ver nada, e por lembrar disso as minhas coisas?
Depois comer alguma coisa rápida, eu ando pelo lugar tentando me lembrar de onde estão minhas me visto rápido e resolvo tirar o curativo de uma vez., já dei tempo suficiente para ver se eles iriam ou não tocar no assunto.
— Então... será que por acaso as minhas coisas apareceram? - Falo de uma vez sem rodeios, eu sei o que eles fizeram, mas não vou perdoar se eles não forem sinceros, isso é um relacionamento de uma vez só, só sexo, é tudo o que ia acontecer entre nós, mas honestidade e caldo de galinha não fazem mal para ninguém não é mesmo. Cruzo os braços e aguardo a resposta
Só quero ver a desculpa que eles vão arrumar, abdução alienígena, fantasma, ataque ninja, hum..., acho o ataque ninja bem legal.
— Eu vou perguntar na chapelaria. - Léo fala, e se encaminha para parede com o interfone, fico olhando-o com a sobrancelha erguida, até quando ele vai manter isso, descruzo os braços apoiando as mãos nos quadris, solto um suspiro longo e olho para o Eduardo que parece bem incomodado, mas não fala nada.
— Eles acharam algumas coisas caídas no chão, atrás da bancada na chapelaria, o segurança já está trazendo - eu olho para ele meneando a cabeça com a melhor cara de Monalisa que eu consigo fazer.
Um silêncio constrangedor e pesado paira sobre nós três e cada segundo parece uma eternidade, fico olhando meus sapatos até que o segurança entra com as coisas nas mãos, entrega para o Leo e sai.
— Poxa vida, não, que sorte a minha, - faço minha cara de sarcasmo mais afiada – minhas coisas finalmente apareceram.
— Eles acharam porque seu celular começou a tocar, deve ser seu amigo te procurando.
Ele caminha até mim com as coisas nas mãos e eu tiro o celular das mãos do Leonardo com um movimento irritado, faço o reconhecimento de digital e aparece minha foto com Matheus na tela, minha expressão se suaviza, o Leo tenta ver quem é, eu escondo o celular, vou até a bancada e pego minha bolsinha vazia coloco o celular dentro, pego minha carteira e chaves das mãos do Leonardo coloco tudo dentro.
— Como eu faço para acertar com vocês a minha conta. - Pergunto muito irritada novamente.
— Você não precisa acertar nada. - Eduardo vem em nossa direção- Não teve gasto nenhum, eu dei as pulseiras vip para vocês e pedi as bebidas, seu amigo pediu mesmo o espumante, mas não precisa se preocupar com isso.
— Certo e isso você não podia ter dito antes – falo com a irritação batendo na minha cabeça como um martelo- eu vou embora até nunca mais.
A realidade me tinge forte e eu caminho apressada em direção à porta sem olhar para trás quando sinto as mãos do Leonardo me segurando, me viro para ele e puxo meu braço, mas ele não solta.
— Para, por favor, nós precisamos conversar.
— Ah, agora nós precisamos conversar. - Balanço a cabeça triste por mim, por eles não conseguirem ser honestos. - Só que agora eu, não tenho nada para conversar com vocês, acho que somos adultos e todo mundo ganhou o que queria, está na minha hora de ir.
Dessa vez o Eduardo me segura.
— Amanda, por favor, não é assim, eu quero conhecer você melhor, nós queremos conhecer você melhor, vamos conversar e resolver isso, como você disse somos adultos.
Dou um sorriso meio sarcástico para ele.
— Pena que devolvi a carteirinha de otária na semana passada, ainda não deve ter dado baixa na listagem, mas já estou fora desse clube.
- O que tivemos agora foi especial\, sei que foi para você também\, não desiste disso\, não desista de nós. Ele diz me puxando mais para perto dele.
Meu Deus, esse homem me enlouquece, meu corpo idiota ama o toque dele na minha pele, já começo a sentir um arrepio percorrendo toda minha pele a partir de onde ele toca, ele percebe e faz carinho no meu rosto passando o polegar no meu lábio inferior, ele segura o meu cabelo e eu sei que vai me beijar, passo a mão pelo peito dele, um toque tão gostoso, tão quente e confortável eu preciso fugir logo, então eu faço o inimaginável
— Para... eu preciso ir.
Me viro, fico frente a frente com Leonardo seus olhos verdes penetrantes me deixando sem ar e com a pele quente, olho para ele, suspiro e saiu da suíte, o mais rápido que consigo. Estão se perguntando se eu estou fugindo? Sim, estou fugindo deles, podem me criticar se quiserem. Estou brigando comigo mesma, me convencendo de nunca mais passar nem perto desse lugar, perto desses homens, repito o nome do meu filho várias vezes na minha cabeça, para me convencer de realmente sair dali.
Quando chego na portaria vejo o segurança que estava com eles o tempo todo enquanto eu estava no caixa, ele me encara, sinto uma mão no meu braço, olho assustada é o Beto.
— Cretino onde você estava. - Falamos mais ou menos ao mesmo tempo, rimos quando percebemos que falamos junto.
— Tudo bem sua vaca, você vai ter que me contar tudo direitinho onde você foi que sumiu? — Beto fala com cara safada.
— Palhaço, vamos embora, eu te conto no caminho, e eu também quero saber onde diabos você se enfiou.
— Você quer dizer com quem né? - Nós rimos, olho em volta, não vejo mais o segurança, pego o braço do Beto e saiu puxando.
— Vamos, eu preciso sair logo daqui.
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Atualizado até capítulo 92
Comments
sasa
autora parabéns amando
mas por favor finalize por favor ....
2024-10-23
1
Andressa Silva
😃😃😃😃😃😃
2024-09-12
0
Carla
😄😄😄😄😄
2024-05-24
2