— Senhor Roberto sei que o Sr. tem muita razão em ficar preocupado, mas minhas intenções são as melhores, acredite, se não fossem eu não estaria aqui, vamos entrar em um acordo.
Meu pai ainda andava de um lado para o outro sem saber o que fazer, olhava para mim e o Carlos, acabou sentando no sofá de frente para nós.
— Olha aqui, eu vou permitir que vocês se vejam, mas vocês vão ter que cumprir minhas condições, chega de carona, ela vem para casa a pé com o Beto sem exceção, se quiser ver ela vai ter que ser aqui dentro da minha casa, onde eu saiba o que está acontecendo, ela não vai sair sozinha com você. Quando fizer 17 anos nós vemos novamente essas regras.
— Tudo bem, eu aceito suas regras, eu ainda vou me casar com a sua filha, Senhor Rodrigo. - Carlos disse apertando minhas mãos dentro das suas e beijando elas com carinho.
Quando eu completei 17, começamos a namorar, tinham muitos beijos e amassos quentes no carro, eu era totalmente apaixonada por ele, estava ansiosa para perder a virgindade. Planejamos o casamento para o dia do meu aniversário de 18 anos, foi simples, mas lindo e pudemos viver nosso amor, me entreguei inteiramente para ele, foi sim uma experiência bonita.
Vivemos muito bem nessa época, ele queria logo um filho e com 19 anos eu tive o Matheus, Carlos estava com 34 naquela época, foi exatamente nessa época que ele começou a dar aulas na faculdade para aumentar a renda, saia cedo de casa e só voltava depois das aulas a noite chegavam as 23:00.
Eu sobrecarregada com o nenê novo, a casa sem ninguém para me ajudar por que ele não queria contratar ninguém, porque não confiava em um estranho na casa e também não gostava da ideia da minha mãe me ajudando, eu não conseguia esperar ele acordada sempre.
O sexo diminuiu a frequência e a irritação dele só aumentava, tínhamos várias discussões, eu tinha sempre que deixá-lo ganhar, ele começou a ficar bruto demais no sexo e sempre que rolava ele me deixava marcada de tapas e apertões, meu corpo ficava com marcas roxas.
Eu ficava dolorida por dias e comecei a evitar as relações sexuais, ele suspeitava de tudo e começou a me dar surras, me batia onde as pessoas não podiam ver, me ameaçava dizendo que ninguém acreditaria em mim, que eu não tinha como sustentar a mim e ao meu filho e que ele ia conseguir ficar com o menino, pois era um cidadão de respeito que trabalhava para sustentar a esposa relapsa e seu filho.
Em uma visita Beto em casa, estávamos somente ele, Matheus e eu sentados no chão da sala montando um brinquedo tipo lego gigante que ele trouxe para o menino que já estava com mais de 2 anos, eu gemia um pouco, ele perguntou o que foi, eu menti dizendo que era dor muscular devido ao meu ciclo, ele não falou nada, mas quando eu me debrucei sobre o brinquedo para pegar uma peça que estava longe ele ergueu minha camiseta e viu as marcas.
Na hora ele fez um escândalo, ligou para o meu pai vir me buscar, e quando ele chegou o Beto já tinha juntado quase todas as minhas coisas comigo atrás dele desesperada com medo de ir embora.
Meu pai viu as marcas e ajudou o Beto a juntar tudo, levou o Matheus para casa dele enquanto o Beto me levou para delegacia da mulher, para fazer a denúncia, somente após deixar o Matheus com a minha mãe meu pai voltaria para me acompanhar na delegacia.
Enquanto eu dava o depoimento, Carlos chegou com cara de que ia me partir ao meio, o Beto de pé atrás de mim querendo voar para cima dele, mas ele colocou as mãos nos meus ombros para me dar apoio, na sala estavam o delegado, a investigadora, dois guardas, o Beto e o meu pai e eu.
— O que você está fazendo aqui, Amanda.
Carlos entra gritando, mas depois que viu a quantidade de pessoas em volta na sala termina a frase em um tom de voz mais comedido
Eu não respondi, não conseguia falar, minhas mãos tremiam, na realidade eu toda tremia, abria a boca, mas a voz não saia, o rosto banhado de lágrimas. A investigadora, vendo o meu estado, conduziu o Carlos para fora da sala, para eu poder dar meu depoimento, depois ele entrou e rebateu cada coisa que eu disse com um argumento, ele é um ótimo advogado, rebateu ponto por ponto, me pediu desculpas com a cara mais deslavada do mundo, ele chegou a chorar, foi impressionante, os guardas meu pai todos menos a investigadora, o Beto e eu caíram no papo dele.
— Bom promotor Dr. Carlos Evans ouvimos as suas alegações e a versão que sua esposa contou, agora o próximo passo é levar sua esposa para fazer corpo de delito, o senhor não precisa se preocupar que eu mesma levo ela.
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Autora
Oi pessoas, quem aí ta com vontade de acertar a cara do Carlos, pois é, comentem o que acharam beijos
Não esqueçam de deixar um joinha beijos
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Atualizado até capítulo 92
Comments
Beatriz da Encarnaçao (Custódio)
Já li uma história quase assim.
O homem tinha 25 anos e a menina 16 anos, ela era órfã vivia com a tia.
A tia permitiu se verem dentro de casa até ela fazer 18 anos. Começaram a namorar, ela engravidou e faram viver juntos, não casaram. Aí começou tudo de ruim.
O resto já sabem kkkkkk
Também é trisal de dois irmãos.
2024-10-24
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Gigliolla Maria
deviam era dar uma corça nele osso sim
2024-10-13
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Andressa Silva
odeio homem covarde que bate em mulher
2024-09-12
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