Capítulo 10

EDUARDO LEONARDO

Assim que entramos na suíte, Amanda vai em direção à parede de vidro olhando a pista de dança e fica parada.

— Que porra você acha que está fazendo. - Eduardo sussurra para Leonardo irritado pelo desenvolvimento dos acontecimentos.

— Calma, cara, ela só não aceitou porque estava com medo, só dei um empurrãozinho.

— Chantagem não é a merda de um empurrãozinho, eu vou mandá-la embora.

— O caralho que você vai, vamos fazer o seguinte, a gente sabe quando uma mulher não está a fim, se em 10 minutos no máximo ela não estiver interessada eu mesmo mando ela embora.

— Nem um minuto a mais. - Eduardo pegou dois copos de whisky e levou um para ela.

AMANDA

Assim que entramos no quarto o Leonardo fecha a porta e coloca a chave no aparador, eu não consigo prestar atenção em nada, vou em direção à parede de vidro que permite que nós vejamos a pista de dança, mas ninguém possa nos ver, me abraço e fico esperando não sei exatamente o que.

Em alguns momentos cinto o Eduardo atrás de mim, eu sei que é ele, sinto o perfume dele, estende a mão na minha frente me entregando um copo de whisky, bebo um gole grande que desce queimando, só não queima mais que a minha irritação.

Tomo o restante e coloco o copo no aparador, me viro para ele que está me olhando com o olhar enigmático de novo, porra esse cara deveria vir com uma porcaria de lista dos olhares que ele dá, isso só me irrita mais e é claro eu começo a fazer merda, solto o cabelo que cai pelo meu corpo até um pouco mais que a metade das minhas costas.

— Era só isso que você queria, não é mesmo?

Falo encarando Eduardo demonstrando toda a minha irritação, enquanto ele não tira os olhos de mim tomando sua bebida em goles pequenos.

— Eu sabia que era só uma transa, e para a sua informação, para mim estava ótimo desse jeito, sexo casual sem envolvimento, era só o que eu queria!!!!

Solto o zíper do vestido até o final, empurro os ombros para baixo até ele cair nos meus pés, e chuto o vestido e o sapato para longe, fico seminua descalça somente com uma calcinha pequena de renda preta na frente dele.

— Pronto, pode pegar a porra do seu prêmio. - Gesticulo nervosa e falo com respiração alterada pela irritação e excitação, que começa acrescer.

Quando eu termino meu discurso, o encaro, está com o olhar quente como o inferno, novamente esquentando todo o meu corpo, transformando a raiva em algo mais, sem ele nem sequer ter me tocado ainda, me deixando ofegante e mais irritada por me sentir tão afetada por ele, merda, ele parece mais ameaçador, gostoso, perigoso, quando eu estou assim tão exposta e descalça na frente dele.

Uma música com uma batida sexy toca no quarto, ele desliza as mãos pela lateral do meu corpo em cima da tatuagem que, só pela misericórdia divina, combina com a tatuagem do braço dele, ele sorri com satisfação masculina, eu suspiro, não estou para sorrisinhos, estou quente de tesão e raiva, ele segura a minha nuca só que agora juntando meu cabelo solto no punho cola nossos corpos e me beija, só que dessa vez ele já foi direto para a parte esfomeada mordendo meus lábios chupando minha língua, a língua dele dança pela minha boca e a mão passeia pelas minhas costas livremente, suspiro na boca dele ele rosna de novo eu estremeço e sinto o filho da puta sorrindo na minha boca.

Ele se afasta um pouco depois de alguns minutos de beijo quente só para constatar o que ele já sabia, eu entregue ao desejo por ele novamente com o rosto corado e agarrada na camisa dele, piscando os olhos para poder tentar recuperar alguma razão, puta merda eu estou em uma enorme enrascada, ele volta a me beijar e desce uma mão pelos meus seios apertando, eu já estou gemendo mais abertamente agora.

Alguns momentos depois eu sinto as mãos do Leonardo pelas minhas costas, ele beija o lado do meu pescoço roçando a barba em mim, eu ofego na boca do Eduardo em resposta, mesmo estando irritada com eles, sinto uma atração forte por esses grandes e gostosos babacas.

Leonardo cola o corpo nas minhas costas eu estremeço me sentindo um pouco sobrecarregada no meio deles, Eduardo me solta me deixando sozinha com o Leonardo, ele me vira de frente, eu me seguro nos seus braços para me estabilizar, ele está sem camisa eu vejo as tatuagens dele no peito, ombros e braços cobertos por tatuagens muito bonito, elas estavam escondidas pela camisa, não consigo ver direito, porque ele esfrega o peito nu nos meus seios fazendo nossos corpos se arrepiarem, eu suspiro ele geme a mão dele vai em direção do meu queixo segurando grosseiramente me pegando um pouco agressivo me beija com voracidade mordendo meu lábio inferior eu solto um gemido pela mistura de dor e prazer ele estica meu lábio inferior eu abro os olhos ele está com um olhar dominante em mim me prendendo com os olhos verdes tão intensos, ele passeia a mão pelo meu corpo tocando os meus seios e apertando os mamilos com uma certa rudeza sem desviar o olhar do meu.

Ele solta o meu queixo e puxa minhas mãos para trás segurando pelos pulsos e puxando um pouco para baixo me fazendo oferecer os seios para ele que abocanha com fome mordendo e sugando, solto um gemido alto, meu corpo estremece com o toque bruto dele nesse momento eu não consigo lembrar que nada mais existe além da boca sensual do Leonardo em mim.

Sinto minha excitação molhar minha calcinha, aperto as coxas para aplacar o tesão dolorido que cresce em meu sexo, ele desce a mão pelo meu corpo sem deixar meus seios eu me contorço buscando por ar e gemendo, sua mão alcança por dentro da minha calcinha e sente a cicatriz da minha cesárea, passa um dedo pela cicatriz eu paro mordo o lábio inferior nesse momento tentando sufocar meus gemidos, ele desce mais passeando os dedos pela minha intimidade me tocando sem me penetrar ele passa os dedos abrindo os lábios me acariciando prendo a respiração sem nem perceber, faz um tempo que eu não sou tocada e com esses dois as sensações parecem muito ampliadas.

Eduardo apoia minhas costas, agora sem camisa também, segura meu quadril beijando meu pescoço, roçando a barba, me levando a loucura, eu sinto molhando a mão do Leonardo.

— Essa menina é tão sensível irmão- Leonardo fala com a voz rouca, ergue a mão e chupa um dedo lambuzado da prova da minha excitação sinto meu rosto queimar levemente, ele coloca outro dedo na minha boca e eu provo delicadamente meu gosto no dedo dele que geme me fazendo arfar- é tão gostosa.

— Eu quero experimentar – Eduardo pega a mão do irmão me prova no dedo dele soltando um gemido rouco fazendo meu sangue esquentar e meu rosto corar mais fortemente. Céus, isso é a coisa mais sexy e devassa que alguém já pode viver.

— Deliciosa, uma iguaria muito refinada.

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